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Familia E Sociedade

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Por:   •  27/8/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.287 Palavras (6 Páginas)  •  182 Visualizações

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1.INTRODUÇÃO

Este trabalho foi elaborado com a finalidade de apresentar as transformações da família diante da sociedade. Visto que toda essa evolução deve-se a participação e colaboração ativa da mulher, esta que tornou-se a principal colaboradora para estes novos contextos familiares ao obter inúmeras conquistas.

Com tais acontecimentos aquela família antes considerada como modelo foi se extinguindo, dando espaço para o surgimento de novos exemplos de famílias.

2. FAMÍLIAS E SUAS TRANSFORMAÇÕES

Até meados do século XX as famílias eram formadas por pai, mãe, filhos e o pai era o principal mantenedor de sua prole, num modelo que chamamos de patriarcal. Os casamentos também eram mais estáveis e duradouros o que resultava em uma criação mais eficaz com relação aos valores transmitidos para os filhos.

Desde então isso vem se dissolvendo, pouco a pouco as famílias conservadoras vem dando lugar a novos modelos.

“De cada quatro casamentos, um acaba em separação e de cada cinco bebês nascidos em 2000, um viverá em famílias de pais separados antes de atingir a idade adulta” (Revista Veja edição especial homem – agosto de 2004).

Esses dados nos revelam também o surgimento de novas famílias, onde o parentesco real (consanguíneo) não é o principal, já que passa existir o marido da mamãe, o irmão por parte de mãe ou pai, os filhos da mulher do papai, conhecido também como família mosaico.

Considerando que as famílias tradicionais viviam sob uma submissão onde a esposa acatava as vontades do marido, assim os filhos seguiam este ritmo, ressaltando a passividade da mulher, que era responsável pelos afazeres domésticos e a educação dos filhos, enquanto o homem como chefe da família, garantia o sustento da mesma.

Entretanto, esta realidade modificou-se após alguns anos, com a entrada da mulher no mercado de trabalho, e a divisão da responsabilidade em relação a educação dos filhos com o pai. Com a liberdade que a mulher foi conquistando, ela adquiriu espaço na sociedade, isto é, sua independência, o que causou grande impacto na formação das novas famílias.

Dessa forma, a pluralidade de tipos de famílias vem crescendo a cada dia, havendo uma reformulação do papel materno e paterno. Existem famílias compostas por pais e filhos, há famílias de pais divorciados que construíram uma nova família, gerando outros irmãos, famílias que se revezam e compartilham a guarda das crianças, famílias sem filhos e também famílias de pais homossexuais.

A legislação brasileira assegura o direito de igualdade à guarda dos filhos, sendo que há tempos atrás, esse direito era prioridade da mãe. Deve-se considerar a importância da felicidade no convívio familiar. As vezes a separação se faz necessário assim, como a formação de uma nova família, neste contexto, o novo modelo agrega valores diferenciados, novos comportamentos e diferentes formas dever o mundo, uma vez que a sociedade está se adequando a esta nova realidade e é esse período de transformações e quebra de preconceitos que caracteriza o século XXI.

Com relação a guarda das crianças, hoje esta pode ser compartilhada. Isso acontece quando a relação entre os pais é tranquila e bem resolvida. É certo que toda separação abala emocionalmente toda a família, mas deve-se priorizar a melhor forma para encarar a situação, levando em conta o bem estar, principalmente das crianças.

“Nos casos que não há consenso, um bom caminho vem sendo trilhado na Suécia, onde a guarda fica com aquele que cria menos obstáculos para a aproximação do outro. Um fiel da balança é também a vontade das crianças. No Brasil de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, de 1990, os filhos maiores de 12 anos, podem decidir com quem ficar.” (HTTP//revistamarieclaire.globo.com/marieclaire).

Existem casos também, onde a guarda dos filhos se estende a outros membros da família como tios ou avós, por exemplo, (assim como em um caso citado pela professora Eliana Francisco em sala de aula, onde o pai e a mãe compartilharam a guarda com a avó da criança, diferentemente dos demais casos conhecidos).

“O novo código civil que entrou em vigor em janeiro de 2003, deixa bem claro que pai e mãe podem brigar de igual para igual pela guarda dos filhos, que vai para “aquele que tem a melhor condição de criar”. A recém fundada Associação de Pais Separados do Brasil (Apase), de Florianópolis, encabeça o lobby pela aprovação de um projeto no Congresso Nacional que vai estabelecer as bases legais pra a implantação da guarda compartilhada no país.

A associação levanta a bandeira de direitos iguais em um território em que as mulheres costumam ser soberanas: a educação dos filhos. “É preciso acabar com o preconceito de que homens não servem para cuidar de crianças. Isso é discriminação. Filhos necessitam de pai e mãe, estejam eles juntos ou separados”, defende Carlos Bonato, presidente da Apase.” (Trindade, Eliane e Kresch, Daniela. Edição 136 – julho 2002).

A proposta de lei que define a guarda compartilhada foi idealizada pelo

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