Fatos Sociais e Coerção segundo Durkheim
Por: Bárbara Domingos • 10/1/2017 • Resenha • 380 Palavras (2 Páginas) • 768 Visualizações
Principais características das noções de fato social e coerção de Durkheim
O indivíduo ao viver em sociedade precisa manter harmonia no coletivo. É atribuído a ele deveres, moral e uma função dentro dessa sociedade. Quando desempenha esses deveres, muitas vezes apresenta um caráter interior desse indivíduo ou exterior que determina como deve agir e seguir a norma.
Existem coisas que não dependem da existência de apenas um único indivíduo para tornar-se válidas, elas acabam se interiorizando e atribuindo um sentimento de realidade a partir do convívio social e do processo cultural de cada sociedade que estão intrínsecas nos indivíduos. Esses tipos de normas e padrões estabelecidos são dotados de um poder imperativo e coercitivo.
Émile Durkheim diz que esses fatos consistem na maneira de pensar, agir e apresentam um poder de coerção no que é imposto ao indivíduo. Ele denomina esse fato como social.
Durkheim explica muito bem a definição de fato social usando como exemplo a educação na vida das crianças onde é aplicado um esforço para impor o modo de pensar, agir, enxergar a realidade e hábitos cotidianos até chegar a uma fase em que essa coerção deixa de ser sentida e dá lugar a tendência interna. O Fato social é caracteriza-se pelo poder de coerção externa que age sobre o indivíduo e é reconhecido pela existência de uma sanção, ou seja, pela resistência que o fato opõe quando existe uma possibilidade do indivíduo de violá-lo. O fato social tem existência própria e não depende das manifestações individuais. Quanto a coerção, Durkheim diz que é fácil constatar quando se refere ao exterior pela reação direta da sociedade e isso engloba a moral, crenças e direitos.
Um exemplo que se encaixa nesses conceitos é a questão do suicídio no Japão. Na sociedade japonesa o suicídio não é visto apenas como uma questão particular.
A questão começou desde a época do primeiro Xogunato, anterior a restauração Meiji, e era dividida entre as classes sociais. Dentro das camadas mais superiores existia o “Hara-Kiri” onde o suicídio era visto como um código de honra e concedido aos samurais para protege-los de serem executados pelo inimigo. Entre os plebeus o suicídio era cometido pelas pessoas íntimas e era chamado de “Shinjyuu”.
O ato do suicídio para o japonês
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