Fatos sociais para Weber
Por: Myrlla Lys Nascimento • 22/4/2015 • Resenha • 1.291 Palavras (6 Páginas) • 855 Visualizações
Max Weber
Para Weber é impossível que o fato social seja inteiramente objetivo; há sempre um resquício de subjetividade, então trabalha com a
SUBJETIVIDADE POSSÍVEL – O sociólogo, o historiador deve buscar essa objetividade (mas ela é possível, não total).
REFUTA A LINHA EVOLUTIVA – POSITIVISTA – Para ele, em um dado momento, surge uma nova sociologia, a
SOCIOLOGIA COMPREENSIVA – Cada fato na sociedade deve ser estudado isoladamente. Não há uma linha única de evolução. (faz lembrar a teoria dos Trilhos, de Levi Strauss, em Antropologia, lembra?)
A SOCIEDADE COMO UM FEIXE INESGOTÁVEL DE FATOS
Quando se estuda um conceito social este conceito é infinito, pautado por uma série de possibilidade de fatos.
AÇÃO SOCIAL: Parte de um indivíduo para outro indivíduo com a finalidade relacionada com o comportamento do outro. Exemplo: Aperto de mãos.
RELAÇÃO SOCIAL: Vários indivíduos com ações reciprocamente aceitas. Exemplo: Um culto, jogo de futebol
TIPO IDEAL: Não existe um tipo ideal. O que é feito: pega-se um determinado contexto e é feito um recorte para poder estudar, analisar.
Dessa maneira, Weber monta uma...
SOCIOLOGIA COMPREENSIVA NÃO DETERMINISTA
Não concorda com a Reificação (adequação da sociedade ao conceito produzido). Defende justamente o contrário: A ciência cria um conceito a partur da sociedade. Exemplo: A ciência estuda o que é, a Política estuda o que deveria ser.
SIGNIFICAÇÃO CULTURAL – (O sentido da ação social). É a análise de um fato através da cultura. Exemplo: A queda do império Romano. A Europa explicaria este fato através do contexto religioso, nós, sob a perspectiva racional econômica explicaríamos através da economia (inflação, crise no escravismo, crise política, etc.)
Ideias gerais do texto ASCESE E CAPITALISMO – WEBER
Primeiro: Ascese = Moral
Weber critica o capitalismo, que está como uma crosta espessa na sociedade, principalmente nos EUA, onde ele visualiza uma competição por dinheiro. O homem moral é aquele que cumpre o “dever profissional”. É o último homem aquele que não tem relação alguma com aquilo que fala (especialista sem espírito) e sem sentimento qualquer para com o próximo (gozador sem coração). “esse nada imagina ter chegado a um grau de humanidade nunca antes alcançado”.
DURKEIN
Queria equiparar a sociologia às ciências naturais e prega que o que faltava para tal era a OBJETIVIDADE (o sociólogo não poderia colocar a sua opinião). O conhecimento é objetivo, é o estudo sociológico e não psicológico.
FATO SOCIAL –
Não depende da opinião do sociólogo
É caracterizado por uma repetição: podemos encontrar o mesmo fato em vários momentos dentro da sociedade; é na verdade uma instituição social.
A AVALIAÇÃO DA EVOLUÇÃO DA SOCIEDADE
2 Conceitos:
CONSCIÊNCIA COLETIVA – A sociedade não é uma soma de partes, vai além disso. Se vários fatos sociais forem colocados juntos para uma análise não se conseguirá chegar a uma conclusão; faltará o que Durkein chama de Consciência Coletiva.
SOLIDARIEDADE – Uma sociedade só funciona quando suas várias partes trabalham em conjunto e em prol de um objetivo comum, um objetivo social (e não individual).
Divide a solidariedade em 2 grupos:
Solidariedade Mecânica – Ocorrem em sociedades mais primitivas, onde as diferentes funções podem ser trocadas pelas pessoas. Estes indivíduos sentem-se mais envolvidos com a sua sociedade (sentem-se mais parte do todo).
Solidariedade Orgânica – Marcada pelo racionalismo, que aumenta a divisão de funções sociais, diversifica e cria funções mais específicas. Porém acaba criando problemas, tais como:
1. Dificuldade do indivíduo se ver como parte de um todo, que começa a gerar uma tensão social.
2. Exige uma série de padrões comportamentais da pessoa, o que pode gerar uma leitura equivocada do todo (sociedade), uma leitura que a sociedade pede mais do que ele pode oferecer... Criando assim o
FATO SOCIAL ANÔMICO OU PATOLÓGICO
Através desse raciocínio, Durkein estuda o suicídio (que sempre existiu) e o tipifica em 3 modelos:
A. Egoísta – motivado por um isolamento exagerado; um marginalizado que não possui laços sólidos. Aquele que diz “o mundo sentirá minha falta”.
B. Altruísta – Aquele que está ligado demasiadamente à sociedade, que sabe a sua função nela e se arrisca. Exemplo: Bombeiro (Capitão de navio, ultimamente, não é um bom exemplo. Vide Costa Concórdia e a Balsa que naufragou...)
C. Anômico – Aquele que não soube aceitar os limites que a sociedade impõe, que aspira mais do que pode.
KARL MARX
Imeditado
Base econômica
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