TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Fichamento

Tese: Fichamento. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/1/2015  •  Tese  •  1.582 Palavras (7 Páginas)  •  352 Visualizações

Página 1 de 7

O texto se divide em duas partes. A primeira parte o autor mostra a preocupação de estudiosos entre a conciliação da unidade biológica e a grande diversidade cultural de vários povos e comparam as diferentes visões dos pesquisadores citando vários exemplos, começando por Confúcio que viveu quatro séculos antes de Cristo dizia que: ‘’A natureza dos homens é a mesma, são seus hábitos que os mantêm separados’’. Heródoto se baseou no estudo do sistema social dos lícios, chegando a conclusão de que os lícios o nome da mãe era mais importante que o nome do pai, dando mais importância a mulher, o que não era comum em outros povos.

Outro exemplo que pode ser citado o padre José de Anchieta, se supreendeu ao estudar os índios Tupinambás observou que davam mais soberania aos pais, pois filhos de pai livre mesmo com a mãe escrava o filho era considerado livre. Observando assim a diferença existente entre as culturas e com os vários exemplos que são citados no texto se chega a conclusão de que o determinismo biológico e geográfico não influenciam em nada no comportamento desses povos como afirmavam alguns estudiosos.

No primeiro capítulo, o determinismo biológicoaponta que cada ‘’raça’’ tem um capacidade específica, porém, o autor mostra que os antropólogos concluiram que a diferença genética não são determinantes das diferenças culturais. Pois se uma pessoa é retirada de uma cultura e colocada em outra cultura após o nascimento, essa pessoa crescerá e terá o mesmo comportamento culturais de seus irmãos. Segundo Laraia os humanos podem se diferenciar pela a anatômia e a fisiologia através do diformismo sexual, mas as diferenças existente de pessoas de sexos diferentes não são determinadas biologicamente. A divisão sexual do trabalho mostra que é determinado culturalmente e não em função a uma racionalidade biológica. Chegando a conclusão de que o determinismo biológico não influencia no aprendizado, no comportamento de um individuo e que é denominado pelo o autor como endoculturação.

O segundo capítulo, mostra que o determinismo geográfico leva em consideração que as diferenças do ambiente físico formam a diversidade cultural. Essa teoria foi desenvolvida principalmente por geografos, mas a partir de 1920, antrapólogos como Boas, Kroeber desmentiram esse tipo de determinismo e estabeleceram um limite na influência geográfica sobre a cultura e que é possível e comum existir grande diversidade cultural no mesmo ambiente físico. Para a antropologia moderna a cultura age seletivamente e não casualmente sobre seu meio ambiente. Sendo assim as diferenças entre o ser huamano não pode ser explicada a partir das limitações que são impostas biologicamente ou pelo o meio ambiente em que vive.

Já no terceiro capitulo, o autor mostra que o conceito Cultura foi definido pela a primeira vez por Edward Tylor sendo o ‘’complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes e quaisquer outros hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade’’ (LARAIA, 2001, Pág. 25). Tylor deu o nome ao que vinha ganhando crescendo na mente humana. Sendo que o conceito de cultura possui uma linha de vários pensamentos antropológicos possuindo a mesma ideia só que sendo abordada em forma diferentes, como estudos de John Locke, Turgot, Rousseau, que tentavam separar o natural e cultural. Mas na verdade, as definições sobre cultura que vieram após as concepções de Tylor só serviram para criar uma confusão dos conceitos. Assim, Tylor definiu que cultura é tudo aquilo que é aprendido, indepedente da genética. Assim o que foi começado por Tylor e terminado por Kroeber representou o afastamento entre a cultura e o natural.

O quarto capítulo, mostra o desenvolvimento do conceito de Tylor sobre a Antropologia Cultura, pois ele demonstra que com o estudo da cultura se pode ver que possui leis e caracteristicas de ordem natural. Assim, Tylor defende que a Antropologia Cultural tem o objetivo de estudo científico como as demais ciências. Assim, a diversidade das culturas seria explicada por causa do processo de evolução desigual, só que mesmo em lugares diferentes, essas culturas, possuem caracteristicas semelhantes. Tylor recusou aceitar que grupos tribais não possuiam religião. A principal reação ao evolucionismo foi com Franz Boas, no qual ele atribui a antropologia a duas tarefas: ‘’a reconstrução da história de povos ou regiões particulares e a comparação da vida social de diferentes povos, cujo desenvolvimento segue as mesmas leis’’. Essas conclusões seriam descobertas atraves de estudos das condições psicológicas e meios ambientes, nomeado depois por Boas de ‘’particularismo histórico’’.

O autor mostra no texto as idéias de Kroeber que no qual o ser humano é o único ser capaz de criar o seu processo evolutivo, pois segundo ele o homem é o único ser capaz de ‘’produzir’’ a sua evolução, pois ao invés de mudar biologicamente, ele utiliza e evolui o que a cultura ao nosso redo nos oferece. Sendo assim o homem foi capaz de expandir a sua espécie e transformar o planeta Terra em seu habitat com as diferentes culturas. Daí o homem é capaz de romper barreiras e da inicio ao desenvolvimento, sendo assim cada cultura possui seu ‘’gênio’’ capaz de produzir a partir de suas necessidades. ‘’O homem é o resultado do meio cultural em que foi socializado’’.O Autor cita também os instintos, que no qual é usado de ‘’forma errada’’ pois o ser humano age da mesma forma cultural que a sociedade em que vive. A forma de agir do individuo vem sempre dos seus atendedentes, da cultura que o rodeia. Qualquer individuo

...

Baixar como (para membros premium)  txt (9.4 Kb)  
Continuar por mais 6 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com