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Por:   •  11/3/2015  •  1.164 Palavras (5 Páginas)  •  289 Visualizações

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Sociologia

Cultura e Sociedade Capítulo 2 e 3

COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da Sociedade. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2010.

“A Ilustração baseava-se na firme convicção da razão como fonte de conhecimento [...] Em relação à vida social, os filósofos da Ilustração procuraram entender a sociedade como um organismo vivo, ou seja, composto de partes interdependentes. Desse exercício de discernimento resultou também a compreensão de diferentes instâncias da vida social - as relações políticas, jurídicas e sociais.” (p.24).

“[...] A Sociedade avançava para a indústria e a cultura de massa. Mas planejar e projetar o futuro exigia o aperfeiçoamento do conceito de Estado Nacional [...] Novos valores guiando a vida social para sua modernização produziram um clima confiante em relação ao futuro do homem, o que levou a esse surto de ideias, conhecido pelo nome de “Ilustração” [...] Que acreditava ser o conhecimento fonte de saber, de realização e de satisfação para a humanidade.” (p.25).

“A Ilustração, além de manter uma postura racionalista diante do conhecimento, também desenvolveu o liberalismo – movimento filosófico em defesa da liberdade nos mais diversos campos da ação humana: político, religioso, econômico e social. O liberalismo correspondeu ao interesse burguês de emancipar-se das amarras da monarquia e da defesa dos privilégios da nobreza [...] os filósofos da Ilustração rejeitavam toda forma de controle político que interviesse sobre essa racionalidade natural e física [...] John Locke, pensador inglês, defendeu a ideia da sociedade resultante da livre associação entre indivíduos dotados de razão [...] Jean-Jacques Rousseau [...] foi um dos mais ardorosos defensores dessa ideia. Em sua obra Contrato Social, afirmou que a base da vida social estava no interesse comum e no consentimento unânime dos homens em renunciar suas vontades particulares em favor da coletividade.” (p.26).

“[...] Não se trata mais de uma pessoa que governa por direito de herança e sangue, mas de uma instituição abstrata que administra um território a partir de pactos estabelecidos pela coletividade. Desenvolvendo a ideia esboçada por Locke, Montesquieu pregou a divisão do Estado em três poderes autônomos - o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. [...] Adam Smith foi considerado o fundador da ciência econômica [...] Na busca por entender a origem da riqueza das nações, Smith identificou no trabalho, ou seja, na produtividade, a grande fonte de produção de valor. [...] principalmente o trabalho - capaz de transformar matéria bruta em mercadoria - era responsável pela riqueza das nações.” (p. 27)

“A filosofia da Ilustração preparou o terreno para o surgimento das ciências sociais no século XIX, lançando as bases para a sistematização do pensamento cientifico e espalhando otimismo em relação a ele. [...] Se esse pensamento racional e cientifico parecia válido para explicar a natureza, intervir sobre ela e transformá-la, ele poderia também explicar a sociedade entendida, então, como parte da natureza.” (p. 28)

“O anticlericalismo teve importância especial para o desenvolvimento cientifico e de uma postura especulativa diante da natureza e da sociedade. Era professado por inúmeros filósofos dessa época, entre os quais se destacava o francês Voltaire. [...] A Igreja foi questionada como fonte de poder secular, político e econômico, visto que se imiscuía em questões civis e de Estado. Tal questionamento levou à descrença na doutrina e na infalibilidade eclesiásticas, bem como ao repúdio da atuação do clero na vida secular. [...] Esse olhar laico e especulativo sobre a doutrina religiosa impulsionou o desenvolvimento das ciências humanas, em particular das ciências sócias [...]

O Iluminismo desenvolveu-se numa época em que o Brasil era apenas uma colônia submetida às diretrizes do Império Português e impossibilitada de ter imprensa, livros e universidades. No entanto, com o desembarque de alguns portugueses e com o retorno de colonos que haviam estudado na Europa, o vigor das ideias iluministas chegou até o Brasil.” (p.29)

“Voltaire e Montesquieu foram alguns dos autores proibidos cujas obras ensinavam aos brasileiros que a sociedade resultava daquilo que seus membros desejavam dela.” (p. 30)

“Entre as correntes de pensamento que apareceram nessa época, destacou-se uma que havia sido influenciada pelas ciências biológicas. O darwinismo social, como ficou conhecido, buscava explicar a transformação da sociedade [...] Essa corrente aplicava às diferentes sociedades as leis de evolução das espécies biológicas propostas por Charles Darwin.” (p. 32)

“Auguste Comte foi um de seus precursores

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