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Fichamento Do Livro: Como Se Faz Análise De Conjuntura;

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Por:   •  7/12/2014  •  1.262 Palavras (6 Páginas)  •  3.118 Visualizações

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Fichamento do livro: Como se faz análise de conjuntura; Hebert José de Souza

Fazer análise de conjuntura é essencial para entender o que se passa na sociedade em geral, nos seus mais diversos âmbitos. Consiste no entendimento além do que está sendo visto a “olho nu”; é portanto em si mesma uma tarefa complexa, exige que se tenha habilidade de reconhecer , compreender, descobrir, perceber certas informações contidas no cenário em que se trabalha.

Para isso existe técnica , método e teoria específicos, o que é tratado de forma simples e clara no livro Como se faz análise de conjuntura por Hebert José de Souza.

Em seu primeiro capítulo, “Algumas categorias para a análise de conjuntura”, o autor dispõe de cinco premissas necessárias para reconhecer e trabalhar na análise de conjuntura,são elas: acontecimentos, cenários, atores, relação de forças , articulação (relação) entre “estrutura” e “conjuntura”. Explicados abaixo.

Os acontecimentos são, diferentemente dos fatos, situações que tem certa relevância, importância, dentro do contexto que se encontra, sendo a dimensão variável, podendo até mesmo refletir sobre uma gama enorme de pessoas. Os cenários são os espaços em que os acontecimentos se desenvolvem. Cada cenário possui sua particularidade , ele carrega consigo um conjunto de elementos que pode influenciar o acontecimento, política, economia, ele pode ser um fator de vantagem.

O ator , por sua vez, é o que representa um papel na trama social de relações, ou seja, ele representa algo para a sociedade, mas pode ser tão somente individual como sujeitos coletivos, como instituições, jornais, rádios e etc. Nas relações de força, resultam das próprias relações pessoais, onde se estabelece interiormente a hierarquia, pode ser facilmente detectada através de indicadores qualitativos, como acontece nos resultados de pesquisas, mas nem sempre é tão perceptível assim. Uma relevância é saber que as relações de força não são imutáveis, elas também variam de acordo com o período, ator, cenário e etc.

Por isso é importante reconhecer cada qual de forma a saber sua veracidade, isso é feito através da relação de conjuntura. Os processos estão agregados a vários sentidos e percepções, o que dificulta o trabalho, mas não deve ser visto como empecilho. É possível analisar a conjuntura do modo de vista do poder ou do dominado, na função de reordenar os elementos da realidade.

No entanto, todo acontecimento é um fato, mas sabe-se que com características atribuídas, dependendo de interesses específicos. Pode-se dizer que a “análise de conjuntura é interessada em produzir um tipo de intervenção da política, na definição das estratégias e táticas das diversas forças sociais em luta”.

É importante estar inserido e atualizado sobre as diversas instâncias do capital mundial e local, no segundo capítulo, o autor discorre sobre o capital mundial, onde o mesmo proporciona elementos condicionantes. É um sistema, onde contem empresas transacionais, que dispõe de tecnologia , bens sofisticados, no qual produzem numa escala de massa e visam o aumento do lucro. O que resulta na lógica do capital, onde uma minoria possui o dinheiro, numa competição desenfreada com o mundo. Geralmente esses atores, forças, se encontram nos países capitalistas desenvolvidos, mas como forma de investimento se alastram por outras nações, em até mesmo as socialistas, não havendo limite de fronteiras, como Betinho diz o limite é universal.

Assim, essas transacionais muitas vezes não levam em conta a realidade nacional na qual estão implantando seu método de trabalho, não levam em conta a lógica de acumulação definida por um país. Ai entra o Estado, que faz da sua lógica interna ultrapassar o estado nacional. No Brasil, o capital transacional é um dos principais atores na economia política, sendo “amarrados” pela dívida externa, sendo necessário nacionalizar o Estado.

A questão central disso tudo fica para a legitimidade do Estado, na realidade, o poder do mesmo fica concentrado nas mãos do poder Executivo Federal, é uma coação, entre os que estão no topo da pirâmide social. O Estado é um “divorciado” do país, desaparece a divisão tradicional executivo, legislativo e judiciário.

Na relação de forças, a mídia se encontra como uma grande aliada ao poder, ela tem o poder de reconstruir o “real”, a informação é uma ferramenta de poder. Assim também como as políticas, que aprofundam a distância do Estado e Sociedade civil, a essência da crise do Estado é a questão da democracia.

No capítulo 4, discorre sobre as formas de controle político, as quais são necessárias para manter a estabilidade e ordem dos regimes. Atuam de forma permanente e nem sempre é visível aos nossos olhos. Há muita coerção econômica,

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