Formação Econômica Brasileira

Avaliação à Distância – AD1

Período - 2013/2º

Disciplina: FORMAÇÃO ECONÔMICA BRASIÇEIRA

Coordenador: ALEXIS TORÍBIO DANTAS

Pesquise no material didático recomendado para o curso e discuta as seguintes questões:

1. Discuta os principais determinantes da crise nas bases do antigo sistema colonial no Brasil.

A crise nas bases do antigo sistema colonial se dá, basicamente, sob dois aspectos. O primeiro, de caráter interno, observa-se com o aumento da população e da produção colonial, que levam à expansão dos mercados da colônia e o aumento dos seus interesses particulares em detrimento aos interesses da metrópole. Dessa forma o pacto colonial passa a ser cada vez mais um empecilho à expansão dos negócios e aos potenciais ganhos dos colonos.

O segundo aspecto, de caráter externo, dá-se com os efeitos da Revolução Industrial, em ascensão na Europa onde a acumulação de capital ocorre, substancialmente, na produção da indústria, o que faz com que o pacto colonial, mais uma vez, se torne um empecilho para a expansão dos negócios, base do recém-surgido Pensamento Liberal, que encontra obstáculos nas bases dos regimes vigentes até então no Brasil e em outras colônias.

2. Examine as principais diferenças entre os sistemas de parceria e colonato que marcaram o processo de imigração no Brasil para a cultura cafeeira.

Diferente do sistema de parceria, o colonato não infligiu condições de vida tão desfavoráveis aos imigrantes para atividade produtiva. O Estado financiava a viagem de vinda dos imigrantes, além de suas instalações e participava diretamente na contratação de imigrantes.

Já no sistema de parceria, o imigrante arcava com todo o custo de seu transporte e hospedagem, além do pagamento de juros e de condições de vida precárias. O que determinou o rápido fim desse sistema.

3. Explique as causas e os determinantes internos do círculo vicioso da desvalorização cambial no Brasil no último decênio do século XIX.

A desvalorização cambial decorreu, principalmente, da redução de moeda estrangeira no país, devido à queda do preço do café e, pela pressão política exercida pelos cafeicultores, de modo a manter seus ganhos em moeda nacional.

A desvalorização do câmbio fazia os preços do café aumentarem em moeda nacional apesar de uma rápida queda dos preços internacionais. Dessa forma, os cafeicultores recebiam mais em moeda nacional, mesmo com a queda no mercado internacional.

Este processo, entretanto, criou a formação de um circulo vicioso na mediada em que, apesar da queda do preço internacional do café, a manutenção dos lucros em moeda nacional para os exportadores de café os estimulava a aumentar a produção.