RESGATE E REFLEXÃO DOS PONTOS MAIS RELEVANTES DO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Brasileiras, DAS FORMAS DE INTERVENÇÃO E DA ÉTICA Profissional
Exames: RESGATE E REFLEXÃO DOS PONTOS MAIS RELEVANTES DO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Brasileiras, DAS FORMAS DE INTERVENÇÃO E DA ÉTICA Profissional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 100765 • 1/10/2014 • 1.923 Palavras (8 Páginas) • 748 Visualizações
RESGATE E REFLEXÃO DOS PONTOS MAIS RELEVANTES DO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Brasileiras, DAS FORMAS DE INTERVENÇÃO E DA ÉTICA Profissional
INTRODUÇÃO
O objetivo do trabalho informar os aspectos políticas sociais no Brasil após mudanças estruturais com vista a um novo modelo econômico e político, baseada na relação entre Estado e sociedade e os caminhos dos profissionais de serviço social na construção das políticas sociais brasileiras.
DESENVOLVIMENTO
O serviço social no Brasil desenvolver a partir de 1930, durante a gestão de Getúlio Vargas, esse modelo estava atrelado a igreja católica, e com princípios religiosos voltado à caridade. Destacou-se em 1936, com a criação da escola de serviço social em São Paulo, cujo o objetivo era formar pessoas religiosos, com espirito social, e com influencias ao sistema que era adotado na Europa.
O surgimento da profissão, teve forte influência europeia não pode ser visto como um fenômeno relacionado e de caráter importado pela igreja católica. É importante frisar, que o serviço social, nesses moldes, surgiu com raízes de movimentos, com uma base social de classe na qual o autoritarismo e o paternalismo de respaldo histórico e social.
No Brasil, esse modelo foi condicionada à existência de uma base social que pudesse assimila-los, com uma ideologia e interesses de classes parecidas. Ficou evidente que os criação do serviço social tive em sua base social determinantes do bloco católico e emergiram como ramificações da ação igreja católica e da ação social.
Profissionais eram formados por mulheres de famílias situação financeira privilegiada em relação aos demais, expressando a sua visão de mundo a partir das classes superiores, que lhes conferia essa superioridade natural em relação à população assistida, legitimando sua intervenção paternalista e autoritária.
Intervenções e ações educativas de caráter moralista, ressaltaram ações ideológica de ajustamento às relações sociais. Era evidente que numa visão fenômenos sociais de natureza ao capitalismo, que a Igreja criticava os excessos desse sistema e não sua essência, atribuindo ao indivíduo responsabilidade sobre as suas fraquezas, sendo fundamental a intervenção do assistente social quanto ao ajustamento do sujeito ao meio, o qual era visto como problema desajustado às estruturas existentes, à se destacar a esses profissionais tinham a função de recrutava as mulheres e seus filhos para o trabalho nas industriais.
O serviço social não nasceu da filantropia, essa idéia marcou a formação profissional desde seu surgimento, ele se desenvolveu como profissão através da divisão trabalho social, destacou-se no desenvolvimento capitalismo e na expansão urbana, e ressalta ainda que nesse contexto, em que se afirma a hegemonia do capital industrial e financeiro, que emerge sob novas formas a chamada questão social, a qual se torna a base de justificação desse tipo de profissional especializado.
É nesse processo econômico, político e cultural que abre espaço para valorização do serviço social como profissão e complementa referindo-se em termos histórico. Sua profissionalização não se relaciona decisivamente à evolução da ajuda, à racionalização da filantropia nem à organização da caridade.
A influência estrangeira no ensino especializado do Brasil teve como marco o Congresso Interamericano de serviço social realizado em 1941. A estrutura corporativa do Estado Novo, buscava sua legitimação e incorpora de alguma forma reivindicações populares, o qual institui direitos trabalhistas pela tendência aos corporatismo, ficava claro que o intuito tinha um objetivo controlar a classe trabalhadora.
A herança cultural deixada por Getúlio Vargas, conhecido como pai dos pobres, que governou o país de forma ditatorial e populista, reconheceu a questão social até então tratada como caso de polícia como estratégia de controle social e ideológico, no seu governo foi criado o Ministério do Trabalho com objetivo de controlar os sindicatos que eram vinculados ao Estado.
Na década de 1930, com a criação do Conselho Nacional de Serviço Social – CNSS, através de Decreto-lei, sob a vigência do Estado, as funções de órgão do governo e das entidades privadas, e de estudar os problemas do serviço social mas às ações efetiva foi muito restrita e caracterizou-se mais pela manipulação de verbas e subvenções, como mecanismo de troca de favores políticos.
Grandes instituições nacionais de assistência social, a exemplo da Legião Brasileira de Assistência – LBA e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI, criados pela expansão capitalista, trouxe prejuízos na questão da qualidade de atuação do serviço social. Essas instituições sociais tinham obrigação de adequar a força de trabalho às necessidades do sistema industrial, a partir de dois aspectos principais o atendimento objetivo ao mercado de trabalho.
Em 1950, abre novos horizontes para o serviço social, com o surgimento das grandes indústrias, acrescido as grandes instituições assistenciais mencionadas anteriormente, que requerem maior sistematização técnica e teórica de suas funções.
A influência americana, evidenciada através métodos de atendimento aos considerados desajustados, que deveriam, inseridos ao meio, a fim de atuar no desenvolvimento de comunidade, com a educação para adultos, demonstrando, assim, a expansão da profissão aliada a ideologia. À trajetória do serviço social, tanto no final da década 60, e no inicio dos anos 70, teve no discurso e na ação governamental há um claro componente de validação e reforço do que caracterizamos como serviço social tradicional.
No governo de João Goulart, tivemos políticas que propunham reformas de base, num contexto tenso de crise do populismo e agitação de movimentos sociais e sindicatos, que culminou no golpe militar de 1964. Mesmo com a rápida passagem desse governo, deu ao serviço social uma maior participação na formulação das políticas e planejamento, e a profissão atingiu um privilegiado redefinido nas equipes interdisciplinares.
A organização da categoria, a perspectiva modernizadora constitui a primeira expressão do processo de renovação do serviço social no Brasil, que desponta a partir do encontro de Porto Alegre em 1965. Entretanto, teve como marco e encontra sua formulação firmada nos resultados do 1° seminário de teorização do serviço social de Araxá (MG), promovido pelo CBCISS, e se desdobra num segundo evento da mesma série e também patrocinado
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