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Formação Social, Economica E Politica Do Brasil

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Por:   •  11/11/2013  •  2.747 Palavras (11 Páginas)  •  412 Visualizações

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FORMAÇÃO SOCIAL, ECONOMICA E POLITICA DO BRASIL

ETAPA 1 / PASSO 2

O CATÁLOGO DE DEBRET

Jean Baptiste Debret nasceu na França em 1786, e se formou na Academia de Belas Artes de Paris, Debret foi um dos membros da Missão artística francesa ao Brasil, que foi organizada a pedido do Rei Dom João VI. A missão era composta por vários profissionais artísticos. Como pintor oficial do império Debret desenhou a bandeira do Brasil com a cor verde e o losango amarelo que permaneceram na bandeira republicana durante muitos anos.

Debret chegou ao Rio de Janeiro em 1816 e fez parte da missão Artistica Francesa, que veio com a finalidade de criar uma academia de artes e ofícios, o que mais tarde seria a Academia Imperial de Belas Artes. Onde passou vários anos lecionando pintura.

O trabalho de Debret era retratar o cotidiano, e o processo de independência do Brasil e também os primeiros anos de governo de Pedro 1º. Uma das obras mais conhecidas de Debret é o quadro de Dom João em tamanho real.

Em 1831 Debret retornou a França e publicou o livro viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, que documentou aspectos da natureza, do homem e da sociedade brasileira no inicio da colonização.

No livro o autor tenta representar uma visão panorâmica do Brasil, além do que era conhecido popularmente como exótico. A obra procurava criar uma imagem histórica que desse conta da formação do povo e da nação brasileira, de modo que fosse possível registrar suas peculiaridades relatando as peculiaridades do passado do povo que vivia naquele tempo. A obra foi produzida em Paris e publicada em 1839 e é composta por 153 imagens acompanhadas por textos que retratam cada imagem apresentada.

Debret foi um importante mestre para a pintura brasileira, seu trabalho influenciou em vários propósitos e um deles foi a Proclamação da Republica do Brasil, uma vez que a bandeira teve por base sua criatividade com as formas e cores.

Já em idade avançada, Jean-Baptiste Debret faleceu em Paris no dia 28 de junho de 1848.

Na maioria das pinturas e obras de Debret, pode-se constatar que ele não apenas pintava retratos da burguesia, mas também retratava a realidade dos habitantes do Brasil no inicio. Existem pinturas de escravos levando chibatadas, outros presos esperando para serem comprados, escravos trabalhando para seus senhores, outras imagens retratam as mulheres escravas fazendo os trabalhos de casa junto a seus filhos.

Podemos ver também as diversas pinturas da natureza, dos rios e de quão grande era a beleza existente em nossa terra nos primeiros anos, Debret se destacou por não apenas mostrar as riquezas, mas também a simplicidade, mostrar de verdade as riquezas existentes em nossa terra e a importância que a burguesia dava aos índios e negros. Aos tratamentos que tinham e o seu movo de viver.

Debret tentar levar aos leitores de suas obras, e em especial aos europeus, uma dimensão diferente, algo que extrapolasse uma simples visão de um país exótico e interessante ao ponto de vista da historia natural. O artista mostrou detalhes mínimos e principalmente no sentido cultural do povo; procurou resgatar as particularidades de nossa terra e de nosso povo, na tentativa de representar e preservar o passado do povo, não se limitando apenas a política, mas também a cultura, costumes e religião que por sinal já existiam no Brasil.

Algumas das grandes obras de Debret;

Costumes dos ministros e secretários de Estado (1826)

Cenas brasileiras

Os Calçadores

Coroação de D.Pedro I

O caçador de escravos

Um jantar brasileiro

Desembarque de Leopoldina

FALTA PASSO 3

ETAPA 2

PASSO 1

A REPÚBLICA DA ESPADA

Entre 1889 e 1894 os militares lideravam o Brasil politicamente, esse período foi chamado de República da espada, isso ocorreu devido à derrubada das monarquias, assim deixando o governo provisório para o Marechal Deodoro da Fonseca, que ficou então responsável por todas as tomadas de decisões no Brasil.

Foi exatamente nesse período que foram tomadas decisões muito importantes para a população brasileira. Algumas decisões foram a instituição da nova frase da bandeira brasileira “ordem e progresso”, a separação da igreja e do estado e a instituição do casamento civil.

Mas os problemas durante esse período eram constantes, pois o povo lutava por um novo modelo de governo, e a disputa foi grande porque os militares lutavam por um regime centralizador, e os produtores rurais e cafeicultores queriam a implantação de um regime voltado para os estados, para não serem controlados economicamente e nem ter suas administrações ameaçadas. Com essa proposta o poder de veto aumentaria e os seus interesses seriam ampliados.

Muitas pessoas dizem que foi o primeiro período da ditadura no Brasil. As repressões eram grandes contra os manifestantes populares e os simpatizantes de Dom Pedro II, os comandantes de toda essa ditadura eram os marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. Deodoro da Fonseca teve que renunciar ao cargo por problemas de saúde, fora os grandes problemas políticos que vinha a enfrentar, os desentendimentos com os cafeicultores eram cada vez mais constantes e maiores, a bagunça era generalizada, logo após a saída de Deodoro, Floriano Peixoto assumiu a então presidência tomando inúmeras decisões.

Essas decisões foram:

• Estatização da moeda.

• O crescimento da indústria.

• Redução do preço de imóveis e alimentos.

• Repreendeu movimentos monarquistas.

• Proibição do Jornal do Brasil.

Após conquistar a simpatia do povo com suas mudanças Floriano deu inicio a consolidação da Republica, mas antes disso teve que enfrentar uma grande Revolução do Rio Grande do Sul, essa revolução só tem fim em 1895, que foi vencida pelos exercito republicano após o governo de Floriano.

Houve também o combate da Segunda Revolta da Armada e da Revolta dos 13 Generais. As duas últimas vencidas pelos republicanos.

A Republica da espada só teve fim, quando os barões do café tomando voz em São Paulo juntamente com os Pecuaristas de Minas Gerais, que Instituíram a Republica do Café com Leite, dando inicio a uma nova cara para a política do Brasil.

PASSO 3

GUERRA DOS CANUDOS E A ERA VARGAS

Guerra de Canudos

A guerra de Canudos ocorreu no final do século XIX, na região Nordeste brasileiro, as condições de vida nessa região eram muito precárias, o que predominava era apenas fome, seca, miséria e abandono político a essa região, essas más condições de vida afetavam diretamente a toda população existente nessa região. Essa situação se juntou ao fanatismo religioso e criou um grave problema social, dando inicio a um grande conflito civil que perdurou por quase um ano, com todo o fanatismo e sertanejos sem emprego o governo baiano não conseguiu conter a raiva do povo então decidiu pedir ajuda para a República.

Quem liderava o movimento era o beato Conselheiro, ele acreditava que havia sido enviando por Deus para liquidar com as diferenças sociais existentes e também com os pecados cometidos pelos republicanos, o beato lutava pelo fim do casamento civil e a cobrança de impostos.

Com tais ideais o beato conseguiu reunir um grande numero de seguidores que tinham em mente que seu líder poderia então libertá-los da situação de extrema pobreza em que viviam. Os ideais do Conselheiro foram se misturando dando justificativas para roubos e atitudes insanas dos jagunços. Essas atitudes tiraram a tranqüilidade e paz dos sertanejos da região.

Com o aumento e a bagunça generalizada no movimento, o Governo da Bahia não conseguiu manter a ordem, por isso pediu ajuda ao Governo da República, que por sua vez não conseguiu conter o movimento em seu primeiro combate, só na quarta tentativa conseguiu conter as forças do movimento. Devido à grande força de combate muitos de muitos sertanejos e jagunços, uma grande parte morreu de fome, o massacre foi tamanho que a maioria dos sobreviventes eram homens.

Muitos dizem que esse acontecimento representou a luta pela libertação dos pobres, ressaltando o poder e a resistência dos sertanejos em situações difíceis na luta por seus ideais. Essa revolta enfatizou a importância de lutas sociais para a mudança de nosso país.

Ao estudarmos essa revolta podemos ver o quão era grande o descaso de nossos governantes com os problemas sociais do Brasil, enfatizando a região nordeste que ate os dias de hoje é tratada com tamanho descaso.

As revoltas surgiam como as greves nos dias de hoje, as pessoas que participavam das revoltas estavam em busca de melhorias nas condições de vida e tudo que ganhavam eram tratamentos de bandidos, sendo presos como vândalos a mando do governo republicano.

Esses atos de violência foram utilizados em inúmeras revoltas que existiram ao longo da historia de nosso país, esses atos ocorriam com o propósito de calar todos que lutavam por seus direitos em busca de condições de vida melhores. A injustiça e o descaso predominavam continuamente.

ERA VARGAS

O governo Vargas é lembrado ate os dias de hoje como o período da ditadura no Brasil, contando com modernizações e inovações políticas trabalhistas como a criação da (CLT)

Durante o governo Vargas, a industrialização cresceu repentinamente, trazendo consigo o crescimento das cidades, trabalhando na economia e criando novas relações entre os trabalhadores urbanos e os governantes.

Vargas no seu governo foi Governador provisório, Presidente eleito pelo voto direto e ditador. Vargas dissociou todos os segmentos que faziam parte do poder legislativo, assim exercendo os poderes legislativo e executivo simultaneamente, suprindo a constituição então estabelecida e substituir os governadores por interventores de sua confiança, sendo que a maioria eram tenentes militares.

Os então tenentes colocados em cargos de chefes de estado cumpriram as tarefas que lhes foram dadas neutralizando possíveis resistências a fim de se deixar criar uma nova revolução. Esse governo contou com uma política dura e foi através disso que o poder publico contemplou os interesses sociais trazendo superação a visão arcaica que as oligarquias tinham das funções de estado.

Além da grande modernização da nação brasileira houve também varias conturbações durante a era Vargas algumas foram:

• Revolução Constitucionalista de 1932.

• Constituição de 1934.

• Criação da Ação Integralista Brasileira (AIB) e Aliança Nacional Libertadora (ANL).

• Política econômica e administrativa do Estado Novo.

• Política paternalista varguista.

• Transformação social e política trabalhista com a criação da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

• Criação do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), órgão responsável pela censura do período.

• Constituição de 1937.

• Conseqüência da Segunda Guerra Mundial.

• Decadência do Estado Novo.

• Ascensão e crise do Segundo Governo de Vargas (1950 – 1954).

O governo de Vargas durou por quase vinte anos e foi marcado pelo grande período de modernidade visando não apenas aspectos políticos, mas também a economia e os problemas sociais brasileiros que ate o iniciam de seu governo poucos eram vistos, Vargas foi um dos governantes de maior influencia e poder ate os dias de hoje, e foi considerado referencia no século XX.

ETAPA 3

PASSO 2

INAUGURAÇÃO DA NOVA CAPITAL FEDERAL- BRASILIA

Brasília, a capital da República Federativa do Brasil, localizada no território do Distrito Federal foi inaugurada em 21 de abril de 1960, pelo então presidente Juscelino Kubitschek, sendo a 3ª capital do Brasil. A partir dessa data iniciou-se a transferência dos principais órgãos da administração federal para a nova capital com a mudança das sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário Federais. (...).

No dia 02 de outubro de 1956, em campo aberto, o presidente Kubitschek assinou o primeiro ato no local da futura capital, lançou então a seguinte proclamação: “Deste planalto central desta solidão que em breve se transformará em cérebro das altas decisões nacionais, lanço os olhos mais uma vez sobre o amanhã do meu país e antevejo esta alvorada com fé inquebrantável e uma confiança sem limites no seu grande destino”.

Em 1891, o artigo 3º, da Constituição promulgada naquele ano determinava uma área de 14 mil quilômetros quadrados seria demarcada no Planalto Central, para onde seria transferida a futura capital do País. Em 1955, o presidente Café Filho delimitou uma área de 50 mil quilômetros quadrados, onde hoje é o atual Distrito Federal. No ano seguinte, o presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira começou o processo de instalação da Nova Capital. Lúcio Costa partiu do traçado de dois eixos, cruzados e em ângulo reto, como uma cruz para criar o projeto urbanístico brasiliense.

Os dois eixos foram chamados de Rodoviário e Eixo Monumental. O Eixo Rodoviário, que cortaria as áreas residenciais do Plano Piloto, foi levemente arqueado para dar à cruz a forma de um avião, nascendo, assim, a Asa Norte e Asa Sul. Enquanto o Eixo Monumental, com 16 quilômetros de extensão, seria destinado para as autarquias e monumentos. Ele foi dividido da seguinte maneira, no lado leste prédios públicos e palácios do governo, no centro a Rodoviária e a Torre de TV; e no lado oeste os prédios do Governo do Distrito Federal. No dia 21 de abril de 1960 foi inaugurada a nova capital do Brasil.

O planejamento urbanístico de Lúcio Costa previa 500 mil habitantes no ano 2000. Em janeiro deste ano, chegamos a 2 milhões de habitantes, quatro vezes mais que o planejado. No último censo realizado pelo IBGE em 2000 foi indicada uma população de 2,05 milhões de habitantes, sendo 1,96 milhões na área urbana e cerca de 90 mil na área rural. As últimas projeções do IBGE em 2004 indicam que a população total já esteja em cerca de 2,36 milhões de habitantes.

O nome Brasília foi sugerido em 1823 por José Bonifácio e encaminhado à Assembléia Geral Constituinte do Império. 150 anos depois do chanceler Veloso de Oliveira ter apresentado a idéia ao príncipe-regente. Desde 1987, a Unesco reconhece Brasília como Patrimônio Histórico e Universal da Humanidade.

PASSO 3

AI-5

Com o prosseguimento dos militares no poder, observamos que as situações de protesto e conflito contra o novo governo tomavam cada vez mais relevância. Por um lado, políticos de grande quilate como Juscelino, Jango e Carlos Lacerda organizavam a “Frente Ampla”, movimento que defendia o retorno à democracia liberal. Por outro, estudantes e outros grupos se mobilizavam em enormes passeatas que reivindicavam o fim das imposições militares.

No dia 28 de junho de 1968, milhares de trabalhadores, estudantes, artistas, intelectuais, professores e religiosos se reuniram na chamada Passeata dos Cem Mil. Tendo o recente assassinato do estudante Édson Luís como pano de fundo, os membros desta manifestação fizeram um grande ato contra a ditadura militar. Logo em seguida, greves em São Paulo e Minas Gerais também mostravam os problemas e a indignação dos trabalhadores.

Mediante todas essas ações de inconformidade, os representantes da cúpula militar acreditavam que o governo deveria articular medidas que viessem a frear esses e outros episódios de natureza subversiva. Em julho de 1968, os integrantes do Conselho de Segurança Nacional concluíram que o Brasil se apresentava em avançado estágio de “guerra revolucionária” apoiada por membros de oposição diretamente influenciados pelo ideário comunista.

No dia 2 de setembro, os ânimos se inflamaram ainda mais quando o deputado Márcio Moreira Alves, do MDB, realizou um discurso no Congresso fazendo duras críticas ao militarismo. Alguns meses depois, os próprios deputados federais (incluindo alguns do próprio ARENA) negaram o pedido em que o Poder Executivo solicitava processo contra o deputado Márcio Moreira. Aparentemente, os militares não haviam alcançado a hegemonia política e ideológica esperada.

Dessa forma, no dia 13 de dezembro de 1968, ocorreu a publicação do Ato Institucional n° 5. Visto como uma das maiores arbitrariedades da época, o novo decreto permitia ao presidente estabelecer o recesso indeterminado do Congresso Nacional e de qualquer outro órgão legislativo em esfera estadual e municipal, cassar mandatos e suspender os direitos políticos de qualquer cidadão por dez anos. Além disso, poderia ser realizado o confisco dos bens daqueles que fossem incriminados por corrupção.

Não bastando isso, o AI-5 suspendia as garantias individuais ao permitir que o habeas corpus perdesse a sua aplicação legal. A partir de então, autoridades militares poderiam prender e coagir os cidadãos de forma arbitrária e violenta. Logo após a publicação do AI-5, vários jornalistas e políticos foram lançados na cadeia. Tempos mais tarde, o presidente Costa e Silva se dirigiu à nação dizendo que tal ato fora necessário para que a corrupção e a subversão fossem combatidas, e a democracia resguardada.

Por fim, observamos que a ditadura mostrava sua mais clara faceta ao minar o poder de ação dos indivíduos por meio da força. Acuados pela repressão, alguns membros da esquerda buscaram o exílio ou as vias oficiais disponíveis para se manter contra o regime. Ainda haveria uma minoria que incorporou as experiências de guerrilha urbana e rural em uma tentativa radical de luta contra os militares. No fim das contas, o Brasil inaugurava sombriamente os seus “anos de chumbo”.

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