Formação de cidadania

É o que se vê nas campanhas! Mas a realidade é outra!

Atualmente, em lugar de somente focalizar-se como direitos legais, agora é certo que a cidadania também deve ser definida como um processo social pelo qual os movimentos políticos e grupos sociais se ocupam reivindicando, expandindo ou perdendo direitos. Essas configurações conduziram a uma definição informada socialmente acerca da cidadania, na qual a ênfase se dá menos em regras legais e mais nas normas práticas, significados e identidades. Na tentativa de alcançar estes objetivos, os direitos sociais, têm sido desenvolvidos para, pelo menos, minimizar os riscos dos indivíduos de sofrer problemas relacionados com a pobreza e a desigualdade bruta nas sociedades capitalistas modernas. Os modelos capitalistas de bem-estar podem ser apreciados, por um lado, em termos de eficiência e desempenho econômicos e, de outro, em termos de sua atuação para melhorar a vida das pessoas, promovendo autonomia social, por meio da igualdade, integração e estabilidade sociais e do pleno desenvolvimento dos indivíduos (cidadãos). Não é por outra razão que é um conceito em disputa apropriado por todo o espectro das forças políticas, muitas vezes servindo para processos de cooptação e manipulação. A formação para a cidadania é determinada historicamente, parte do reconhecimento da realidade que vivemos. Ela é a força e a fraqueza desta conjuntura. É a força porque poder aglutinador. É a fraqueza porque ainda não prefigura novas formas de organização social.

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