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Fundamentos Históricos e Teóricos-Metodológicos do Serviço Social I

Por:   •  9/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.979 Palavras (8 Páginas)  •  255 Visualizações

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Universidade Anhanguera Educacional- Uniderp

Polo de Apoio Presencial de Serra Talhada – PE

Desafio Profissional

Curso: Bacharelado em Serviço Social 2º semestre

Disciplinas: Fundamentos Históricos e Teóricos-Metodológicos do Serviço Social I e Formação Social, Econômica e Politica do Brasil.

Acadêmicos: 

Adriana de Aquino                        RA: 9468549689

Adriano klebson de Andrade        RA: 9504331786

Dayane de Carvalho Silva             RA: 9904002717

Maria Aline Freire                         RA: 9905129740

Patrícia Cordeiro Marinho             RA: 9470538564

Tutores:

                     Prof.ª Maria Clotilde Bastos.

Professor EAD: Edna Fernanda de Carvalho Melo Oliveira.

Serra talhada - 10/06/2014.

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Universidade Anhanguera Educacional- Uniderp

Polo de Apoio Presencial de Serra Talhada – PE

Adriana de Aquino                        RA: 9468549689

Adriano klebson de Andrade        RA: 9504331786

Dayane de Carvalho Silva             RA: 9904002717

Maria Aline Freire                         RA: 9905129740

Patrícia Cordeiro Marinho             RA: 9470538564

O sistema de informação como uma ferramenta a serviço do CRAS.

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Serra Talhada, 10de junho de 2014.

Durante muito tempo o Serviço Social foi confundido com a Assistência Social, pois confundir e identificar o Serviço Social com a Assistência Social reduz a identidade profissional. Serviço Social, portanto, não é e não deve ser confundido com Assistência Social embora desde a origem da profissão, os/as assistentes sociais atuem no desenvolvimento de ações socioassistenciais.

O Serviço Social teve grande influencia da igreja católica e da burguesia, portanto, as praticas dos primeiros assistentes sociais estavam baseadas na caridade, solidariedade e filantropia.

O primeiro curso de serviço social surgiu no Brasil em 1936 e sua regulamentação só ocorreu em 1957. Sendo o curso superior de Serviço Social oficializado no país pela Lei nº 1889 de 1953 em 27 de agosto de 1957, a Lei nº 3252 juntamente com o decreto nº 994 de 15 de maio de 1962, regulamentou a profissão.

No Brasil aconteceram grandes mudanças, diante de um governo capitalista e de um sistema de ditadura, anos de dura repressão, onde pessoas lutavam a todo custo por melhorias em diversas áreas como: saúde; educação; emprego; moradia; entre tantas outras reivindicações.

Surgem os movimentos nos anos 60 e 70. Os movimentos seriam para conquistar direitos negados ou não disponibilizados pelo estado, eis que surgem os grandes movimentos populares, com certas limitações mais que potencializaram as novas formas de fazer politica. Iam às ruas pessoas com um olhar mais critico mais amplo que queriam ser ouvidos e acima de tudo serem vistos como cidadãos capazes de construir uma nova sociedade.

A força dos movimentos operários e populares foram um dos que mais se destacaram. Nesta mesma época morre Getúlio Vargas, tido como o “pai dos pobres”, responsável por grandes conquistas naquela época, criando-se um novo cenário para o país.

As greves dos metalúrgicos e dos bancários paralisavam grandes centros urbanos dentre eles São Paulo, estado com grande número de fabricas.

O serviço social surge como um aliado a essas pessoas, buscando formas de intervenção deixando de ser vista como um trabalho filantrópico, expandido suas áreas de atuação, lutando juntamente com a população por melhorias, em prol de um país mais justo e democrático, tentando romper antigos paradigmas.

O serviço social foi uma das profissões mais impactadas pelos fatos históricos, a partir da ditadura militar, pois sua ação sempre foi colocada sob a tensão da relação capital versus trabalho.

Considerando a organização da categoria que buscou a fundamentação para sua metodologia, teoria, técnica e operacionalização, também em função da realidade social com produção mais alargada e mais critica as desigualdades sociais, os profissionais começaram a questionar as suas praticas profissionais.

Diante disso os assistentes sociais iniciaram um novo método de trabalho baseado em teorias que já tinham surgido na América Latina.

 No início dos anos 80, encontramos forte influência da Fenomenologia  no Serviço Social, tendo como um dos principais expoentes Ana Maria Braz Pavão (1981). De acordo com esta autora, neste paradigma o incentivo ao exercício da autodeterminação ressalta-se ainda mais. A autora dá a este uma importância fundamental na prática profissional, colocando-o como premissa para a profissão:

“Para o Serviço Social, o princípio da autodeterminação é básico e expressa o reconhecimento do direito à liberdade do homem, necessário e fundamental, que decorre de sua dignidade inerente como ser humano.” (PAVÃO, 1981, p. 35).

O serviço social brasileiro foi marcado em sua historia pelo movimento de Reconceituação, também conhecido como Reconceituação do Serviço Social, criado para dar resposta aos questionamentos da sociedade ao serviço social tradicional, e para atender as reais necessidades em confronto com governos imperialistas e capitalistas.

O debate antes centralizado na pessoa humana (filantropia) deslocava-se agora para a discursão do ser social, buscando de forma efetiva a reconceituação da profissão.

O percurso da profissão não aconteceu sem dificuldades, limites e desafios, pois inicialmente a apropriação equivocada do referencial teórico fez com que o serviço social negasse a dimensão instrumental da profissão e mesmo atuação no âmbito do estado.

A partir da década de 80 encontra-se pouco na literatura do serviço social sobre o principio da autonomia e da autodeterminação.

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