Fábio Besta
Artigo: Fábio Besta. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: pernanbuco123 • 28/2/2014 • Artigo • 357 Palavras (2 Páginas) • 720 Visualizações
FÁBIO BESTA
1845 – 1922
Besta nasceu em Teglio de Valtellina, na Lombardia, em 17 de janeiro de 1845. Sua família era considerada nobre, mas suas condições econômicas eram precárias.
Em 1868, graduou-se contador pelo Instituto Técnico Comercial de Sondrio, o que lhe permitiu, no ano de 1872, dedicar-se à docência na Escola Superior de Comércio de Veneza, conhecida como Cá Foscari.
Após deixar a docência em 1919, e ter transferido sua disciplina para Gino Zappa, um de seus discípulos, Besta recebeu, em 1921, por um decreto real, o título de professor emérito.
Então mudou-se para a cidade de Treviso de Sondrio, onde morreu em 3 de outubro de 1922, com 77 anos de idade.
Seguidor de Francesco Villa, superou o mestre em seus ensinamentos. Demonstrou o elemento fundamental da conta, o valor, e chegou, muito perto de definir patrimônio como objeto da Contabilidade. Foi, também, o chefe da terceira Escola Veneziana.
Em 1891, Fábio Besta inicia a era do controle. Besta foi o primeiro e é o maior contador moderno. Ele desenvolve a teoria materialística das contas. Juntamente com Pacioli, é considerado o maior vulto da Contabilidade.
Admitia que o objetivo era estudar a matéria sob o ângulo do controle econômico da riqueza; desenvolveu os conceitos de “controle” antecedente, concomitante e subseqüente.
A primeira obra de Besta de que se tem notícia é Sulla capitalizzazione continua degli interessi, vencedora de um concurso de matemática financeira em 1872.
Em 1880, apresentou um trabalho chamado de La Ragioneria. Nele, Besta defendeu a idéia de que o controle econômico é o objetivo de estudo da Contabilidade, ou seja, o estudo e a constrição dos fatos administrativos.
Embora não tenha completado esse projeto, a primeira grande obra de Besta foi Corso di Ragioneria.
Escreveu, também, Contabilità di Stato, que consiste em um volume único, com aproximadamente mil páginas, tratando não somente da Contabilidade pública, mas de toda a história procedente da matéria, apresentando observações de estruturas contábeis e administrativas de vários países.
O trabalho de Besta “(...) é considerado por muitos italianos como a Bíblia para a História da Contabilidade, bem como para problemas contemporâneos de teoria e prática.” (Roover, 1955, p. 405.)
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