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Gerenciamento estratégico de custos

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Por:   •  1/6/2014  •  Tese  •  2.245 Palavras (9 Páginas)  •  155 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SÃO PAULO - CAMPUS- VM UNIBAN

Ciências Contábeis – 6º Semestre

Docente Adriana

ATPS 1º ETAPA – Gerenciamento Estratégicos de Custos

São Paulo

10 de setembro de 2013

Gerenciamento Estratégico de custos

O presente resumo tem o objetivo de discorrer sobre os assuntos abordados nos capítulos 1,2 e 3 do livro PLT 681( Programa livro texto), titulo Custos e formação de preços, assim como do texto disponível através dos endereços eletrônicos <https://docs.google.com/a/aedu.com/document/d/1WJZvLNHIL22IibKMPAFXOgcgtSBPwO7t0xSX-WBX2nY/edit> ) e ( http://leandrosabreu.blogspot.com.br/2008/05/blog-post.html) , ambos utilizados como material de apoio para compreensão do tema e fortalecimento dos conhecimentos adquiridos sobre o assunto.

Os temas abordados são: Origem da contabilidade de custos, finalidade, seu papel e evolução dentro das organizações e conceitos e terminologias mais utilizadas.

No final do resumo apresentaremos um breve comentário do grupo a fim de contribuir com nossa opinião e consolidar as informações expostas.

História

Segundo os historiadores, a evolução dos sistemas de produção na civilização ocidental pode ser divida em duas etapas:

A primeira etapa, que começa em princípios da Idade Média prologando-se até fins do século XVI, compreende os sistemas de produção conhecidos como “Familiar”, “ de corporações” e de Domésticos”.

Sistema Familiar: Utilizado durante os primeiros séculos da Idade Média, no qual a grande maioria das necessidades das pessoas era atendida pelos membros da sua família e seus agregados, ou seja, consumia-se o que era produzido nas grandes extensões de terra então disponíveis.

Sistema das Corporações: Com o crescimento populacional, urbanos e tecnológico o sistema produtivo foi gradativamente tornando-se menos limitado e mais complexo. Veio à época dos artesãos, na qual se uniam em corporações ( em suas residências) para defender-se de dificuldades econômicas oriundas de competição e/ ou doenças associadas a velhice.

Sistema Doméstico: Nesse sistema que prevaleceu até fins do século XVI os artesões deixam de serem os responsáveis diretos do negocio, nesse novo cenário surge o papel do intermediário – que passou a negociar as encomendas e a entregar, ao mestre artesão, as matérias primas necessárias para atende-las.

A partir desse momento as atribuições dos artesões e consequentemente a sua independência tornaram-se cada vez menos relevante. Ainda era ele quem orientava a produção em sua casa, com os seus ajudantes e com ferramentas, mas já não mantinha contatos com o cliente final dos seus produtos e ne era dono da matérias – primas que utilizava.

A segunda etapa, teve iniciou no século XVII com a crescente predominância do chamado “ Sistema Fabril”.

Sistema Fabril: O crescimento ainda mais acentuado da demanda só veio a agravar os conflitos. Os capitalistas viam-se obrigados a fornecer cada vez mais produtos ao mercado, mas eram incapazes de tornar os artesãos mais produtivos. Além de tudo, esbarravam num problema cultural: os artesãos possuíam um modo de vida e um sistema de valores incompatíveis com a lógica capitalista. Por muitas vezes os capitalistas tentaram aumentar a produtividade desses artesãos pagando-lhes mais por peça produzida. O resul¬tado era inverso: eles passavam a produzir menos.

Pois preferiam dedicar-se ao lazer a sacrificá-lo trabalhando. Para essas pessoas, bastava um nível de renda que lhes garantisse a sobrevivência.

Para resolver essa contradição, era preciso que o capitalista encontrasse formas de intervir mais diretamente no processo produtivo. Aos poucos, alguns capitalistas passavam a reunir vários trabalhadores sob o mesmo teto, para que realizassem as tarefas sob sua supervisão. Esse grupo de trabalhadores possuía as origens mais distintas: eram camponeses expulsos do campo, mendigos, soldados dispensados, desempregados em geral.9 As condições de trabalho eram ruins: a maior parte dos operários declarava que aceitaria trabalhar em

outra parte por um salário menor. Mulheres e crianças constituíam boa parte da mão-de-obra dessas primeiras fábricas.

Mas não era apenas a organização do trabalho que constituía um obstáculo aos capitalistas: as técnicas tradicionais utilizadas pelos artesãos davam pouca margem a aumentos de produtividade. O processo de industrialização necessitaria também de uma revolução tecnológica, que o capital inglês tinha condições de financiar.

Dessa forma, em 1733 John Kay criava Aflying Shuttle (lançadeira volante), um instrumento que se adaptava aos teares manuais aumentando em várias vezes a capacidade de tecer de um trabalhador. Em 1765, James Hargreaves inventava a Spinning Jenny, possibilitando que um só homem fiasse até oitenta fios simultaneamente. Em 1769 foi a vez de Richard Awkright criar a Waterframe, uma máquina de fiar movida a água. Samuel Crompton combinou a water frame e a Spinning Jenny em uma só máquina, a Mule, em 1779. Em 1787, Edmond Cartwright criava o tear mecânico. Uma nova fonte de energia também foi desco¬berta: o vapor, que, embora já em 1698 tivesse sido utilizado por Thomas Savery, só se tomou viável como fonte energética a partir da invenção da máquina a vapor por James Watt (desenvolvida entre as décadas de 1760 e 1780).

A combinação de uma organização que facilitava a supervisão dos trabalhadores com o desenvolvimento tecnológico criou um sistema que logo se alastraria por quase todos os setores produtivos da época: o sistema fabril. Na fábrica, a produção passou a ser realizada em instalações de propriedade do capitalista, que detinha também as máquinas necessárias para o trabalho. O trabalho mecanizado instituído pelo sistema era monótono e exigia regularidade: os horários tomavam-se fixos, ao mesmo tempo em que o trabalho se tomava repetitivo. O ritmo de trabalho tomou-se também muito mais intenso, fazendo com que a dedicação ao lazer dos trabalhadores

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