Gestão Da Prevenção E Repressão à Violência
Dissertações: Gestão Da Prevenção E Repressão à Violência. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: wener • 9/8/2013 • 2.005 Palavras (9 Páginas) • 332 Visualizações
1. O edifício Andraus é um conhecido edifício no Centro da cidade de São Paulo que esta localizado no distrito da República, na esquina da Avenida São João com a rua Pedro Américo. Possui 115 metros de altura e 32 andares, tendo sua construção finalizada no ano de 1962. O edifício foi palco, em 24 de fevereiro de 1972 de uma das maiores tragédias de sua história, com o incêndio ali ocorrido, que resultou em 16 mortos e 330 feridos.
A possível causa do incêndio em 1972 teria sido uma sobrecarga no sistema elétrico. O fogo iniciou-se no segundo pavimento e consumiu o prédio, que reunia escritórios empresariais, entre eles os das multinacionais Henkel e Siemens. Hoje recuperado, abriga repartições públicas e é ainda conhecido como "Prédio da Pirani", por à época da tragédia abrigar em seus primeiros andares, térreo e subsolos uma popular loja hoje não mais em atividade.
O fato de o edifício ser lembrado pela catástrofe ali ocorrida não diminui a importância arquitetônica dele, que é um dos mais conhecidos arranhacéus de São Paulo, de grande imponência e forma geométrica inconfundível.
Referência: http://pt.wikipedia.org/wiki/Edif%C3%ADcio_Andraus
Diante do exposto acima, aponte e justifique em um texto de 10 a 15 linhas, 04 (quatro) falhas relativas à prevenção na segurança contra incêndios que podem ter contribuído para essa tragédia. (2,0 pontos)
RESPOSTA:
É correto lembrar que o Edifício Andraus, há época, cumpria todas as exigências do Corpo de Bombeiros, que até a década de 1960, no Estado de São Paulo, apenas exigia a instalação de hidrantes e extintores nos edifícios, tendo essa legislação somente sido alterada a partir do ano de 1983, em função também desse incêndio. As falhas ocorridas e que teriam minimizado os efeitos dessa tragédia foram: não ter o edifício sinalização de segurança contra incêndio; não ter iluminação de emergência; não haver sistema automático de detecção e alarme de incêndio; nenhum sistema fixo automático de extinção de incêndio (Sistemas Automático de Chuveiros; nenhum Sistema Fixo de Combate (gás carbônico) ou Sistema de Água Nebulizada de Alta Pressão); não haver portas corta fogo, elevador de emergência, instalação de gás combustível, além de outras medidas preventivas que poderiam ter sido utilizadas.
Referência:
http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2004-1/incendios/INCENDIOS.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Edif%C3%ADcio_Andraus
http://www.cantareira.br/thesis/prevencao-de-incendios-nas-edificacoes-e-areas-de-risco-no-estado-de-sao-paulo/
2. Ladrões cometeram um assalto ao Banco Central do Brasil, em Fortaleza, no Ceará, entre 06 e 07 de agosto de 2005.
Foi provavelmente um dos maiores assaltos a banco do mundo e o maior assalto a um banco brasileiro. A escavação para se fazer o túnel que possibilitou a invasão demorou cerca de três meses.
Segundo a Polícia Federal, com base em estimativas a partir do peso das notas roubadas (3,5 toneladas), foram roubados aproximadamente R$164,7 milhões. As notas todas empilhadas daria uma altura de quase 33 km.
O assalto foi feito num fim de semana, e era tudo muito bem planejado, enquanto o banco estava fechado. Em maio, a quadrilha alugou uma casa para abrir uma empresa de grama sintética. Os bandidos começaram a escavar um túnel de 78 m de comprimento, 70 cm de altura e 04 m de profundidade, que no final deste foi feito um poço que atravessava o piso de 01 metro de espessura de concreto maçico. O túnel foi revestido com lona e era inteiramente escorado com vigas de madeira para evitar desabamentos; contava com sistema de ar condicionado e iluminação elétrica. O solo de Fortaleza é arenoso, fácil de escavar, e a quadrilha tinha um mapa subterrâneo para evitar tubulações. Os assaltantes tiveram bastante tempo, paciência, mapa do subsolo da cidade, conhecimentos de engenharia e, principalmente, auxílio de alguém que trabalhava dentro do banco. Além disso, contavam também com uma rota de fuga flexível para atrapalhar as investigações. Até hoje, sabe-se que o dinheiro recuperado foi deixado de propósito pelos assaltantes no intuito de ganhar mais tempo para administrar o restante.
Referência: http://pt.wikipedia.org/wiki/Assalto_ao_Banco_Central_do_Brasil_em_Fortaleza
Assim, diante das considerações acima, relacione e explique, em um texto de até 10 linhas, pelo menos 03 (três) aspectos necessários de um bom planejamento visando a prevenir a ocorrência de roubo a bancos. (2,0 pontos)
RESPOSTA:
Vários são os procedimentos indicados para se ter um bom planejamento visando prevenir a ocorrência de roubo a bancos. Dentre eles estão: agências e matriz devem dispor de sistemas de segurança também fora da hora de expediente; que os gerentes recebam e sigam as orientações técnicas da segurança em banco e não intervenham na segurança; sistemas de vigilância com câmeras que gravam toda a movimentação; convênios com a Polícia Militar no sentido de apoiar às agências, com viaturas que passem periodicamente pelo local e observem detidamente o seu interior; o vigilante da agência deve estar atento tão somente à sua atividade específica, qual seja a Segurança do Banco e nada mais; que os planos de segurança sejam executados por pessoas reconhecidamente capacitadas; que as falhas ocorridas na segurança dos bancos assaltados sejam analisadas e sanadas; e por fim a existência de pouco dinheiro disponível nas agências, além da atualização constante, acompanhando a evolução, das técnicas de segurança bancária. Com esses procedimentos básicos certamente haveria uma diminuição dos casos de roubo a banco.
3. Polícia investiga participação de vigilantes em roubo de carro-forte em SP – 02/04/2010
Ao todo, foram roubados R$ 3 milhões de transportadora de valores.
Ação foi registrada por câmeras de vigilância de outra empresa.
A polícia de São Paulo investiga se vigilantes de uma transportadora de valores estão envolvidos no roubo de R$ 3 milhões de um carro-forte. Eles levavam o dinheiro para outra empresa - que registrou quase toda a ação com câmeras de vigilância.
Imagens das câmeras
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