Gestão científica

Administração Científica

A passagem para o século XX marcou o início de um grande avanço para a administração. Esse avanço foi impulsionado pela expansão da revolução industrial na América, que criou uma nova realidade para as organizações. Essa escala de novas operações exigiu o desenvolvimento de métodos totalmente novos de administração. Essa evolução teve participação de muitas pessoas. Umas das mais importantes foi Frederick Winslow Taylor. Ele e seus seguidores transformaram a administração da eficiência do trabalho em um corpo de conhecimentos com vida própria. (Teoria Geral da Administração; Autor: Antonio Cesar Amaru Maximiniano; 7° Edição- 2012; PG 55 e 56)

Primeiramente em se tratando de Taylor, ele iniciou sua vida profissional como técnico tornando-se engenheiro mecânico anos mais tarde. Dessa forma, fez uso de sua vivência na fábrica, seu local de trabalho, para desenvolver seus estudos, o que explica o fato de apontar seus trabalhos – pesquisa, experiências, palestras e artigos – “aos níveis operacionais mais baixos da organização e não aos níveis mais altos da administração.” (Magginson;Mosley; Pietry JR, 1998).

Na verdade, Taylor começou a observar que era possível diminuir os custos da produção gerando mais lucro, caso os processos fossem padronizados e tivessem um maior controle. Em outras palavras, era preciso buscar a eficiência nas fábricas. Isto por que todas sofriam de um mal: a vadiagem no trabalho. Contudo, ao contrário do que muitos pensam, Taylor não estava defendendo apenas a alta administração; pelo contrario, “o principal objetivo era o de assegurar o máximo de prosperidade ao patrão e, ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade do empregado” (TAYLOR, 1990). Nesse sentido, seguia uma lógica muito simples: aumentando a eficiência dos trabalhadores, aumentava-se o lucro no negócio, ou seja, a prosperidade do patrão estava assegurada. (Teoria Geral da Administração; Autor: Luis César G. de Araujo e Adriana Amadeu Garcia; 2010 PG 96).