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HUMANIDADE, CULTURA E CONHECIMENTO

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Por:   •  29/11/2014  •  1.060 Palavras (5 Páginas)  •  1.484 Visualizações

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Exercícios de Fundamentos da Educação

1- Por que, apesar de muitas vezes parecer, o conhecimento não pode ser reduzido a ciência (Cortella, 2009, página 23)?

Atualmente, confunde-se muito o conhecimento com a ciência, pois o produto científico está cada vez mais entrelaçado com o nosso cotidiano. A ciência é o conhecimento sistemático, metódico, deliberado e relativamente recente na história.

A ciência é apenas uma vertente do conhecimento, temos muitas outras dimensões do conhecimento, tais como: O conhecimento empírico, o conhecimento filosófico e conhecimento teológico.

O conhecimento científico, não atinge o a humanidade da mesma forma, nem com a mesma intensidade. Não podemos reduzir o conhecimento apenas ao saber científico. Logo, pode-se perceber que a ciência é uma parte do conhecimento.

2- Em que sentido devemos articular ciência e cidadania? Quais objetivos podemos atingir com essa articulação?

O avanço das forças produtivas e as exigências colocadas pelo trabalho

produtivo foram, cada vez mais, alterando a posição da ciência e da tecnologia na sociedade. Para educar um cidadão no mundo conteporâneo, é fundamental que ele tanto possua noção, no que concorre a ciência e a tecnologia.

A ciência é uma construção humana coletiva da qual participam a imaginação, a intuição e a emoção. A comunidade científica sofre a influência do contexto social, histórico e econômico em que está inserida. “Portanto não existem neutralidade e objetividade absolutas: fazer ciências exige escolhas e responsabilidades humanas”. (VALLE, 2004, p. 7).

O ensino de ciências pode ajudar consideravelmente no processo de articulação, explorando as informações científicas presentes no cotidiano do aluno e, ou, divulgadas pelos meios de comunicação através de uma análise crítica e reflexiva, oferecendo aos alunos a oportunidade da construção de uma postura de ressignificação do conhecimento científico de modo a retirá-los da posição de meros e ingênuos receptores de informações e transformá-los em cidadãos capazes de apropriar-se do conhecimento científico.

Como afirmado por CHEVALLARD (apud WEISSMANN, 1985, p. 19), a ciência escolar não é a ciência dos cientistas, pois exige um processo de transformações ou de transposição didática do conhecimento científico ao ser transmitido no contexto escolar de ensino.

A escola hoje, pelo menos em uma perspectiva teórica, encontra-se fortemente comprometida com um ensino de qualidade e com a idéia de construção da cidadania. Os conteúdos escolares ensinados aos alunos são entendidos como parte de um instrumental necessário para que todos compreendam a realidade à sua volta e adquiram as condições necessárias para discutir, debater, opinar e mesmo intervir nas questões sociais que marcam cada momento histórico.

A primeira observação importante é considerar que faz parte necessariamente da educação para a cidadania que o aluno consiga adquirir na escola a capacidade de entender e de participar social e politicamente dos problemas da comunidade e saiba posicionar-se pessoalmente de maneira crítica, responsável e construtiva.

De fato, os avanços científico-tecnológicos modernos têm dado aos professores inúmeras oportunidades de discussão. O leque vai desde os problemas relacionados com clonagens, passando pelos transgênicos, pelas guerras tecnologicamente sofisticadas, até dúvidas sobre as pesquisas científicas nacionais. É preciso trazer essas questões para a discussão em sala de aula, tornando assim possível aos alunos a aproximação entre ciência, tecnologia e sociedade. Mas isso exige que o professor saiba fazer escolhas que ultrapassam os limites impostos pelo currículo formal com a finalidade de priorizar a formação de cidadãos realmente engajados e críticos.

3- Por que, segundo Cortella (2009) seria mais adequado, interessante definimos o homem como um construtor de sentido para sua existência e não apenas como um ser racional?

Através das experiências do homem com a realidade na qual está inserido, cumprindo também a função de analisar e refletir essa realidade, no sentido de apropriar-se de um caráter crítico sobre ela.

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