Hidrologia e recursos hídricos
Por: Elisangela Patez • 23/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.972 Palavras (12 Páginas) • 153 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL
Hidrologia e recursos hídricos
Estudo de caso: sub-bacia do rio Juqueri-Cantareira
Profª. Dra. Roberta Baptista Rodrigues
2015
Grupo
NOME RA
Aline Souza Barbosa 20257647
Elisangela Patez 20252158
Patricia B. Sutto 20184564
Sumário
Introdução
Atualmente a questão da poluição das águas esta sendo muito discutida por varias autoridades e órgãos relacionados a preservação e defesa do principal recurso da humanidade.
Devido a falta de investimento, fiscalização e conscientização os rios estão cada vez mais poluídos, tornando uma água que poderia ser potável em esgoto, devido a grande quantidade de industrias e a grande concentração populacional que na maioria das vezes lançam o esgoto diretamente nos corpos hídricos.
Para que ocorram melhorias deve haver um grande investimento em estações de tratamento de água e esgoto, em pesquisas e monitoramento. A água, mesmo com diversos tratamentos, nunca mais terá a excelente qualidade que apresenta em suas nascentes, sendo assim a população corre o risco de consumir água contaminada com algum tipo de substância devido a falta de investimento e um monitoramento adequado.
1- Objetivo
Através das planilhas de street e phelps e de perfil unificar desenvolver um estudo de caso sobre o a sub-bacia Juqueri-Cantareira, analisando – se o cenário atual e, posteriormente criando cenários para cinco e quinze anos, onde deverá ocorrer melhorias na qualidade da água do local estudado.
2- Área de estudo
A Sub-bacia Juqueri-Cantareira está localizada na Bacia Hidrográfica do Alto Tietê é composta por 34 municípios e abrange a parte superior do Rio Tietê, desde a sua cabeceira até a barragem do Reservatório de Pirapora, numa extensão de 133 km. Abriga quase metade da população do Estado e compreende, em seu território, grande parte da Região Metropolitana da Grande São Paulo. São coletados 84 % do esgoto produzido, o índice de tratamento é da ordem de 44 % do esgoto gerado. Cetesb(2008).
O Rio Juqueri, um dos principais afluentes da margem direita do rio Tietê, nasce no Município de Nazaré Paulista, na serra de Itaberá (1.200 m altitude) e tem uma área de drenagem de 850 Km2. Deságua no Rio Tietê, no reservatório de Pirapora, entre as cidades de Santana do Parnaíba e Pirapora do Bom Jesus. Tem como principais afluentes o ribeirão Euzébio e o Rio Juqueri-Mirim, ou ribeirão dos Cristais, da margem direita e o ribeirão dos Perus, afluente da margem esquerda.
O Parque Estadual Juqueri está localizado no município de Franco da Rocha, estado de São Paulo, com uma área de 3.006 hectares. A área do Parque é drenada pelo rio Juqueri e seus afluentes, abrangendo parte da área de drenagem da Represa Paulo de Paiva Castro, que integra o Sistema Cantareira, responsável por 56,70% do abastecimento de água da Região Metropolitana de São Paulo.
O baixo índice de saneamento, entre outros motivos, está provocando na região um fenômeno negativo para sua população: a alta taxa de mortalidade infantil (crianças com idade inferior a um ano). Segundo dados da Fundação Seade, enquanto a taxa média do Estado de São Paulo é de 13,5 por nascidos vivos, na sub-região essa média se eleva para 16,2: o terceiro maior índice do Estado de São Paulo.
3- Considerações iniciais
Enquadramento dos corpos hídricos
O enquadramento estabelece o nível de qualidade a se alcançado ou mantido ao longo do tempo. É um instrumento de planejamento, pois deve tomar como base os níveis de qualidade de deverias possuir ou ser mantidos para atender às necessidades estabelecidas pela sociedade e não apenas a condição atual do corpo d’ água, buscando assegurar qualidade compatível com os usos mais exigentes o que forem destinadas e diminuir os custos de combate a poluição das águas, mediante ações preventivas.
A classe em que um corpo de água pode ser enquadrado varia entre a classe 0 (ou especial), que é a mais pura, até a classe 4, sendo essa considera a mais poluída.
DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio
É uma variável de qualidade da água que representa o potencial ou a capacidade de uma massa orgânica “roubar” o oxigênio dissolvido nas águas, porem não é praticado diretamente pelo composto orgânico, mas sim pela atividade de microrganismos que se alimentam dela.
OD – Oxigênio Dissolvido
Variável de qualidade que é um fator limitante da vida aquática e de processos de autodepuração em sistemas aquáticos naturais e estações de tratamento de esgotos. Durante a degradação da matéria orgânica, as bactérias fazem uso do oxigênio nos seus processos respiratórios, podendo vir a causar uma redução de sua concentração no meio.
De maneira geral, valores de oxigênio dissolvido menores que 2 ml/L pertencem a uma condição, denominada hipóxia, ou seja, baixa concentração de oxigênio dissolvido na água.
A concentração de oxigênio presente na água vai variar de acordo com a pressão atmosférica (altitude) e com a temperatura do meio. Águas com temperaturas mais baixas tem maior capacidade de dissolver oxigênio; já altitudes maiores, aonde a pressão atmosférica é menor, o oxigênio dissolvido apresenta menor solubilidade.
4 - Streeter e Phelps e outros modelos de qualidade da água
Em 1925, Streeter & Phelps apresentaram um dos primeiros modelos para a simulação da qualidade da água em rios. Os autores consideraram o escoamento permanente uniforme e representaram no modelo os parâmetros de demanda bioquímica de oxigênio e de oxigênio dissolvido. Consideraram apenas dois processos que afetavam as concentrações destes dois parâmetros, a desoxigenação e a reaeração atmosférica no balanço de oxigênio dissolvido.
Por volta dos anos 60 este modelo mostrou-se, na pratica, ser muito útil na descrição da interação de oxigenação dissolvido e a demanda bioquímica de oxigênio. No entanto o balanço de oxigênio não depende apenas da raeração e as desoxigenação como considera o modelo proposto por estes cientistas, mas também há outros fatores como redução de demanda bioquímica de oxigênio suspensa pela sedimentação, a adição de oxigênio através do processo de fotossíntese, o consumo de oxigênio pela nitrificação (oxidação da amônia ) e a remoção de oxigênio pela demanda bentônica (lodo de fundo).
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