INCLUSÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS NAS ESCOLAS
Por: Dasdores35 • 21/11/2015 • Projeto de pesquisa • 4.789 Palavras (20 Páginas) • 294 Visualizações
FUNDAÇÃO FRANCISCO MASCARENHAS FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO SOCIAL E AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
INCLUSÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS NAS ESCOLAS
PATOS-PB
2013
MARIA DAS DORES AVELINO
INCLUSÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS NAS ESCOLAS
Projeto de pesquisa apresentado à disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica Ministrada pela Professora Ana Luiza do Nascimento Leito Felismino nos Programas de Pós-Graduação das Faculdade Integradas de Patos, Especialização em Gestão Social e Avaliação das Políticas Públicas com requisito para conclusão da disciplina.
Orientado pela Prof° MS Ana Luiza do Nascimento Leite Felismino
PATOS-PB
2013
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................4
2. OBJETIVO.............................................................................................6
3. JUSTIFICATIVA.....................................................................................7
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..............................................................8
5. METODOLOGIA....................................................................................14
6. CRONOGRAMA.....................................................................................15
7. REFERÊNCIAS......................................................................................16
1. INTRODUÇÃO
A educação para portadores de deficiência surge no Brasil oficialmente somente na década de 50, após mais de um século de existência em outras partes do mundo. No final do século XIX até então, todas as tentativas ocorridas nesse país se resumiam a iniciativas isoladas de caráter privado. Assim como o resto do mundo esse trabalho foi marcado pela segregação, ao surgir como política pública, a educação aos portadores de deficiência foi chamada de “educação dos excepcionados,” Coordenada pelo Ministério da Educação por meio das “Campanhas,” cuidava do atendimento educacional a um tipo específico de deficiência. A primeira de todas foi a Campanha de Educação do Surdo Brasileiro, existente até hoje no Rio de Janeiro com o nome de Instituto Nacional de Educação dos Surdos.
Em 1972, o MEC criou o Grupo-Tarefa de Educação Especial, que apresentou o primeiro projeto de educação especial para o país. Esse grupo criou o Centro de Educação Especial, que existe até hoje com a mesma estrutura, como a Secretária de Educação Especial.
Desde essa época até o inicio da década de 90, a educação especial no Brasil era considerada um sistema que ficava separado do sistema regular de ensino. Entendia-se que o portador de necessidades educacionais especiais não era uma pessoa apta a aprender dentro de uma classe regular e por isso deveria estudar em uma classe excluída. Deficientes físicos e mentais, independentemente de qual fosse à deficiência e de qual fosse a idade, eram colocados em uma classe separada dos demais.
De acordo com Barth, (1990, p.514-115), as diferencias representam grandes oportunidades de aprendizagem. Para ele, o que é importante nas pessoas e nas escolas, é o que é diferente, não o que é igual.
Dando continuidade a esse processo, o Brasil adotou a proposta da declaração de Salamanca, em 1994, comprometendo então com a construção de um sistema educacional de inclusivo especialmente no que se refere á população de alunos com necessidades educacionais especiais. A idéia é que as crianças com necessidades educativas especiais sejam incluídas em escolas de ensino regular. O objetivo da inclusão demonstra uma evolução da cultura ocidental, defendendo que nenhuma criança deve ser separada das outras por apresentar alguma espécie de deficiência.
A construção de sociedades e escolas inclusivas, abertas as diferenças e a igualdade de oportunidades para todas as pessoas, é um objetivo prioritário da educação nos dias atuais. Nesse sentido, o trabalho com as diversas formas de deficiências é uma ampla discussão sobre as exclusões geradas pelas diferencias social, econômica, psíquica, física, cultural, racial, de gênero e ideológica, devem ser foco de ação das escolas. Buscar estratégicas que se traduzam em melhores condições de vida para a população, na igualdade de oportunidades para todos os seres humanos e na construção de valores éticos socialmente desejáveis por parte dos membros das comunidades escolares é uma maneira de enfrentar essas exclusões é um bom caminho para um trabalho que visa á democracia e á cidadania.
Faz-se importante salientar que o tema abordado não é exclusivamente relacionado ao Serviço Social, pois abrange um conjunto de saberes partilhados por diversas áreas profissionais como psicologia, pedagogia, fanauodiologia, psiquiatria por exemplo. Este trabalho pretende levar á sociedade informações de como e onde buscar suporte que venha fazer efetivos seus direitos, tendo como aporte a Constituição Federal de 1988 assegura o direito de todos terem acesso á educação nas escolas de ensino regular.
2. OBJETIVOS
2.1. OBJETIVO GERAL:
• Identificar formas de incluir pessoas com necessidades especiais nas escolas.
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