Ideologia Alema
Casos: Ideologia Alema. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: ivonebio • 8/12/2013 • 581 Palavras (3 Páginas) • 550 Visualizações
O conceito de Ideologia possui várias acepções, no entanto, dentro do campo da sociologia, mais estritamente com Karl Marx, assumiu um significado com características diferentes daquilo que era o sentido etimológico da palavra. O termo ideologia foi criado por Destutt de Tracy[1] no tempo da Revolução Francesa, com o significado de ciência das idéias, isto é, ciência que estuda a gênese das idéias. Posteriormente passou a significar também o conjunto de idéias de uma época, tanto como “opinião geral”, quanto no sentido de elaboração teórica de alguns pensadores.
O senso comum compreende a ideologia nesta segunda acepção, isto é, como a idéia de um partido político, de um grupo, de uma instituição etc. Desconhecem a concepção marxista que envolve uma questão muito mais ampla. Não entende toda a problemática que envolve a ideologia, o que faz com que se tornem alienados socialmente. Uma vez que, a ideologia é o instrumento mais eficaz na propagação da alienação.
A definição da ideologia como um instrumento desenvolvido pela classe dominante para manter ou até mesmo justificar seus objetivos é algo novo e pouco cogitado. A ideologia é usada para conservar um sistema injusto como o capitalismo, pois através dela as desigualdades entre as classes e pessoas são justificadas de maneira que, isto seja aceito socialmente como algo normal e lógico.
Marx realiza a caracterização da ideologia no livro “Ideologia Alemã.” Nesta obra, o conceito de ideologia aparece como equivalente a ilusão, falsa consciência, alienação etc. Marx e Engels determinam o momento do surgimento da ideologia no instante em que a divisão social do trabalho separa trabalho material e trabalho intelectual. Esta aparente divisão de tarefas engendra a desigualdade social e a exploração.
A ideologia desenvolve a alienação social e histórica, as pessoas acham normal que uns tenham muito e outros nada. Dizem que fulano é mais trabalhador por isso tem mais e o outro é preguiçoso por isso não possui bens. O senso comum alienado não é capaz de perceber que todos os trabalhadores estão condicionados pelo sistema da divisão social do trabalho. Que eles são explorados pelos proprietários que possuem os meios de produção e que a mão de obra humana é explorada ao máximo pelos proprietários, pois é a mais valia (trabalho não pago) que gera o capital.
A massa dos assalariados dispõe exclusivamente de sua força de trabalho, que é vendida como mercadoria para o proprietário do capital. Ocultando dessa forma, que os trabalhadores não são senhores de seu trabalho, e que, suas chances de melhorar não dependem deles, mas de quem possui os meios de produção. A ideologia faz os homens acreditarem que não são iguais por natureza e pelas condições sociais, mas que são iguais perante a lei e o Estado, escondendo que a lei foi feita pela classe dominante.
Conclui-se então que a ideologia é um instrumento sutil de dominação. Ela é usada pelos mais poderosos para exercer sua supremacia, fazendo com que a exploração não seja percebida pelos dominados. Alienação e ideologia andam de “mãos dadas”; o que torna possível a alienação é a ideologia. A ideologia simplesmente transforma em “verdades” a visão errônea e invertida do funcionamento da sociedade que as maiorias dominadas costumam ter.
Também é papel da ideologia
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