Imperialismo. Economia política: uma introdução crítica
Artigo: Imperialismo. Economia política: uma introdução crítica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: samaraveneno • 22/9/2014 • Artigo • 478 Palavras (2 Páginas) • 315 Visualizações
IMPERIALISMO
Economia política: uma introdução crítica¹
Capítulo 8
O IMPERIALISMO
O autor nos diz que na segunda metade do século XX, teóricos de distintas posições políticas, mas vinculadas à tradição inaugurada por Marx, aprofundaram investigações visando compreender fenômenos e processos ocorrentes na sociedade capitalista que não tinham sido analisados pelo autor de “O Capital”. Assim nenhuma delas havia retirado a sua estrutura essencial; mas todas confluíam para configurar um novo estágio na história do capitalismo, a que se denominou imperialismo.
Capital, é relação social e as relações sociais são, antes de mais nada, relações de essência histórica: são mutáveis, transformáveis. Resultantes da ação dos homens, exercem sobre eles pressões e constrangimentos, acarretam efeitos e conseqüências que independem da sua vontade; mas, igualmente, são alteráveis e alteradas pela vontade coletiva e organizada das classes sociais. Mobilidade e transformação constituem o capitalismo.
A burguesia nasce dos grupos mercantis que acumularam grandes capitais comerciais, afirmando-se como classe que tem na mãos o controle das principais atividades econômicas e confronta-se com os privilégios da nobreza fundiária da época. Assim o capitalismo vai se consolidar no principais países da Europa Ocidental, nos quais erradicará ou subordinará à sua dinâmica as relações econômicas e sociais pré-capitalistas, e revelará as suas principais características estruturais.
Sobre a base da grande industria, que provocará um processo de urbanização, e êxodo rural sem precedentes, o capitalismo concorrencial criará o mercado mundial( o inicio da globalização), os países mas avançados buscarão matérias primas brutas e primas nos lugares mais afastados do globo e inundarão todas as partes do planeta com suas mercadorias produzidas em larga escala. A caracterização desse estágio como concorrencial explica-se em função das relativamente amplas possibilidades de negócios que se abriam aos pequenos e médios capitalistas.
Uma vez controlados os mercados dos seus próprios países, as gigantescas empresas monopolistas tratam de ganhar mercados externos, é nesse momento que elas se associam a empresas similares de outros países capitalistas de forma a selecionar ares de atuação.
Entre o fim da Segunda Guerra Mundial e a passagem dos anos sessenta e setenta, o capitalismo monopolista viveu uma fase única em sua história, fase que alguns economistas designam como os “anos dourados”. Foram quase trinta anos em que o sistema apresentou resultados econômicos nunca vistos, e que não se repetiram mais, as crises não foram suprimidas, mas seus impactos foram diminuídos pela regulação posta pela intervenção do Estado, e sobre tudo, as taxas de crescimento mostraram-se muito significativas.
Vimos então que o Estado passou a se inserir como empresário nos setores básicos não-rentáveis, a assumir o controle de empresas capitalistas em dificuldades, a oferecer subsídios diretos aos monopólios e a lhes assegurar expressamente taxas de lucro.
Mas o capitalismo democrático não foi mais que um breve episódio no desenvolvimento, na passagem dos anos sessenta
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