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Introduçao a antropologia

Por:   •  30/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  990 Palavras (4 Páginas)  •  568 Visualizações

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U.C: Introdução à Antropologia

Docente: Irene Rodrigues

Discente: Joana de Almeida 216579

Relatório: O que é a Antropologia?

Quando nos perguntamos o que e a Antropologia, a primeira ideia que nos vem à cabeça é: ” o estudo do homem”. Mas a questão é que a antropologia não é apenas o estudo do outro, mas sim a envolvência por de trás do outro – cultura, sociedade, crenças.

A história da antropologia inicia-se no iluminismo por curiosidade nas sociedades após as expansões marítimas (colonialismo), ai o Homem ficou com a consciência das várias culturas existentes querendo responder ás questões como “ às diferenças e semelhanças entre os povos” bem como a capacidade de adaptação, preocupando uma origem de evolução nas sociedades e na hierarquização (evolucionismo). “Estudos detalhados demonstram que as sociedades não evoluem segundo um padrão determinado”.

No início do século XX as diferenças e semelhanças são explicadas através do contacto cultural sendo criticadas pela impossibilidade de provar “Não dá conta da invenção nem da descoberta” (difusionismo).

Os Três fundadores da antropologia moderna que deram o seu contributo foram: Franz Boas (1864-1942), Alfred Reginald Radcliffe-Brown (1881-1955), Marcel Mauss (1872-1950).

Franz Boas deu o seu contributo na área do relativismo cultural falando nos princípios éticos e metodológicos contra o etnocentrismo, o preconceito e o julgamento de valor. No particularismo histórico dá a sua crítica face ao racismo e ao preconceito de raças, dizendo também que não e possível comparar e hierarquizar unicidades históricas de cada cultura.

Bronislaw Malinowski contribui na área do método de trabalho de campo intensivo (método etnográfico) que consiste na observação participante (estadia em aldeias ou locais) e prolongada (2-3 anos) “Sistematização do método. Importância fundamental da observação participante, estadia prolongada no terreno e comunicar na língua nativa. Arquétipo da etnografia: Os Argonautas do Pacífico Ocidental (1922): religião, economia e organização política nas Ilhas Trobriand”.

Marcel Mauss, escreveu variados temas relativamente à antropologia atual, como por exemplo: o corpo, pessoa, nacionalismo e sacrifício.

Falando de um modo mais concreto a antropologia (antropo =homem lógia=estudo) é a ciência social que estuda o homem e o meio onde ele se envolve, tendo-se organizado como disciplina científica no século XIX.

A antropologia estuda, principalmente: as crenças, os hábitos, aspetos físicos dos diferentes povos que coabitam ou coabitaram na terra e os costumes ou seja o antropólogo estuda as diversidades culturais de cada povo, (modos, hábitos, comportamentos, estrutura física, evolução da espécie humana, folclore, rituais, crenças, mitos e outros aspetos relevantes).

O conhecimento antropológico é dividido em subáreas como por exemplo: “antropologia física ou biológica”, “antropologia social”, “antropologia cultural” e “arqueologia”.

Na “antropologia física ou biológica” estuda-se os aspetos genéticos e biológicos do homem. A “antropologia social” organiza socialmente e politicamente, parentesco e instituições. A “antropologia cultural” estuda os comportamentos e a religião. Por fim a “arqueologia” estuda condições de existência de grupos humanos desaparecidos”.

    Como método e objeto de estudo a antropologia foca-se no trabalho de campo, na etnografia e observação participante. A recolha de dados faz-se a partir de entrevistas, registos audiovisuais, estatísticas, arquivos históricos, periódicos e observação participante.

    Um dos métodos tradicionais é a etnografia, que visa fazer a descrição de significados pertencentes a um determinado grupo. A etnografia realiza entrevistas em profundidade, inicia observações, analisa discursos dos informantes, investiga os detalhes de um fato, lança perspetiva microscópica e interpreta os significados e práticas sociais, a partir da década de 50 a etnografia começa a relacionar-se com a sociedade de consumo e a sua individualidade sendo importante no marketing.

 A antropologia de uma forma mais moderna tem diferentes métodos de estudo nas metrópoles, estes consistem em relações difusas e menos prolongadas, menor partilha do dia-a-dia, trabalho organizado (bairros, bares), novos métodos de contexto de informação. Todos estes métodos de investigação têm aspetos negativos que desafiam as potencialidades da recolha de dados sendo estes, grande investimento pessoal e económico, diferentes perspetivas, controlo do sociocentrismo na outra sociedade em relação ao investigador, poucos instrumentos tecnológicos e imprevisibilidade das dificuldades.

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