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Keynesianismo Fordismo

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Por:   •  9/12/2013  •  471 Palavras (2 Páginas)  •  524 Visualizações

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Alunas: Andréa Leal, Célia Valentim, Leila Márcia, Lígia Filó, Mara Silva e Nathália Valadão.

Discorra sobre as tendências da política social no Keynesianismo-fordismo.

Os chamados “anos de ouro” do capitalismo (1929-1932), mais especificamente após a Segunda Guerra Mundial, durando até início dos anos 1970. Ficando conhecido como a fase madura do capital. Foi o período que a produção era em massa, o consumo estava em alta e também dos acordos coletivos dos trabalhadores do setor monopolista em torno de grande produtividade do trabalho. Isso se entendia como a lei da procura e da oferta. Essa fase foi um marco para o capital, pois nunca mais houve tantos lucros e acumulação. Este período foi a introdução das políticas sociais no Brasil, onde surgiram os direitos trabalhistas, estado social, estado de providencia, e estado de bem estar social (Welfare State), formando o pacto das três dimensões, estado, capital e industria.

A origem do Welfare State é entendida como um sistema que envolve responsabilidade estatal para garantir o bem-estar básico do cidadão. Seu surgimento ocorreu nos países europeus devido a expressão do capitalismo após a revolução industrial e o Movimento de um Estado Nacional visando a democracia. “Seu inicio efetivo dar-se exatamente com a superação dos absolutismos e a emergência das democracias de massa”. O Welfare State é uma transformação do próprio estado a partir das suas estruturas, funções e legitimidade. Desse modo, os serviços sociais surgem para dar respostas as dificuldades individuais, visando garantir a sobrevivência das sociedades.

No final da década de 1960, entretanto, começaram a surgir os primeiros indícios de desaceleração do crescimento econômico, até então sustentado nas políticas macroeconômicas keynesianas e no chamado estado de bem-estar social. Podemos perceber uma tendência à revolução tecnológica permanente, movida pela intensificação da concorrência em torno do diferencial da produtividade num mesmo ramo de produção, em escala mundial. Houve um intenso ressurgimento do exército industrial de reserva, configurando não um desemprego eventual, mas um desemprego estrutural e sem retorno. A tendência da supercapitalização, ou seja, da industrialização da esfera da reprodução em setores que não produzem mais-valia diretamente, mas que indiretamente aumentam a massa de mais-valia. Trata-se de impregnar o processo social de relações tipicamente capitalistas, transformando os serviços em mercadorias. Dessa forma, houve um incremento tecnológico também na esfera da reprodução, visando acelerar o conjunto do processo capitalista de produção através do estimulo nas esferas da circulação e do consumo. Porém, este setor, a partir de certo período, também expulsa a força de trabalho.

Para a política social, este conjunto de tendências e contra tendências, que constituem o capitalismo maduro, trás consequências importantes. O desemprego estrutural que nunca deixou de existir na periferia do capital – acena para o aumento de programas sociais. Paradoxalmente, a crise das estratégias keynesianas e as demandas do capital em torno dos superlucros apontam para a diminuição dos gastos sociais.

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