Liberalismo: Indivíduo, Sociedade e Estado e Poder
Artigo: Liberalismo: Indivíduo, Sociedade e Estado e Poder. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: nadinelevergger • 28/2/2014 • Artigo • 312 Palavras (2 Páginas) • 539 Visualizações
Liberalismo: Indivíduo, Sociedade e Estado e Poder
O Liberalismo teve origem no século XVII, onde o filósofo inglês John Locke publicava trabalhos sobre a política mas, só no século XVIII que ganhou força com os ideais do filósofo escocês Adam Smith. Um dos princípios defendidos era a igualdade perante a lei (estado de direito), tornando-se a ideologia da sociedade capitalista. Esta ordem política surgiu em oposição ao Absolutismo, uma teoria política que defende que o monarca deve ter o poder absoluto, independente de outro órgão.
Após a revolução burguesa, ocorrida na Inglaterra, as instituições se reorganizaram, com princípios de liberdade e propriedade. Esta nova organização social irá se basear em conceitos como liberdade do trabalho e livre uso da propriedade e dos meios de produção.
Macro-teses do Liberalismo:
I) Divisão do poder político como uma forma de esvaziamento do poder do Estado;
II) Postulação de um Estado não intervencionista na área econômica;
III) Ligação entre a liberdade individual e a propriedade privada a ser protegida e assegurada pelas leis do Estado.
Os ingleses do século XVIII propuseram a permitir a liberdade pessoal, naquela época desconhecida, ao perceberem que os poderes do Estado acabaram se tornando uma prosperidade material sem precedentes.
A percepção de relações Estado-sociedade mostrou que utilizar o conhecimento de todos os membros da sociedade era mais fácil do que em uma ordem em que o poder seria central, no caso, o absolutismo monárquico.
Os poderes coercitivos do Estado devem ser reduzidos para que a sociedade obedeça suas próprias regras, ao invés de regras estatais. Dessa forma, o Liberalismo acabou se tornando a ideologia da sociedade capitalista.
Aponta-se também, as ideias do bem comum (o Commonwealth), segundo a qual a organização social baseada na propriedade e na liberdade serve o bem de todos. O domínio da burguesia sobre as classes subalternas convenciona a democracia. Portanto, a luta contra o absolutismo perpetua a exclusão no novo poder, o poder econômico.
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