Lixo Extraordinário

Resumo do documentário “Lixo Extraordinário”

Lixão de Gramacho – Duque de Caxias - RJ

Direção: Lucy Walker

Trabalho: artista plástico Vik Muniz

O documentário, lixo extraordinário, mostra um dos trabalhos feito pelo artista plástico Vik Muniz. Isso aconteceu no maior lixão do mundo em acomodação diária de resíduos sólidos, lixão de Gramacho, cidade de Duque de Caxias, RJ. Antes de conhecer o lixão a expectativa era a pior possível, pensava que só ia encontrar pessoas bastante rudes a qual podia se imaginar viciados, e por ser um local cercado de favelas, onde amontoava o que não prestava para a sociedade que tinha um melhor recurso. Ao se encontrar com os catadores, Vik se surpreende com o bom humor dos catadores tendo em vista a realidade vivida por eles diariamente. Houve de inicio um destacado relacionamento com dois personagens: Zumbi vitima de um acidente no lixão e Tião, presidente da Associação de catadores do Jardim Gramacho, ambos se destacavam por alguma leitura, espírito de liderança e superação. Conforme os encontros com os catadores aconteciam, a impressão inicial de Vik era outra. Após conviver um bom período com pessoas do lixão de Gramacho, os artistas notaram que houve mudanças de rotina dos personagens do trabalho escravo para um trabalho relacionado à arte. O resultado foi positivo e reconhecido quando o profissional Vik conseguiu colocar uma das várias obras confeccionada a partir dos catadores, em um leilão em Londres, deixando os catadores com boa expectativa financeira e social. Além desse ponto bastante positivo do leilão de Londres, que arrecadou uma boa quantia de dinheiro, aconteceu também uma exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. O que foi positivo foram pessoas da parte mais baixa da sociedade estar em obras sendo apreciadas por camadas mais beneficiada da sociedade, inversão momentânea de posição social, feito histórico. Onde conseguiram valores para investir na associação. O vice-presidente da Associação relata os prejuízos causados pela falta de educação em não reciclar o lixo nas residências e a precária coleta seletiva por parte do governo. Vik ficou tão empolgado com o que pode ver dentro do lixão que transcendeu o limite geográfico do lixão e mostrou a casa da catadora Suelem. Lá encontrou condições mínimas de higiene e conforto. A combinação desse lixão e pessoas pobres, precisando de tudo, como emprego, saúde, educação, segurança, são ingredientes propicio ao surgimento de comunidades ao redor do aterro irregular.

Nesse trabalho artístico de Vik ele pode contar com a colaboração dos catadores para fazer obras de arte utilizando materiais encontrados no lixão e formar retratos bonitos dos que ali viviam. Esse feito proporcionou mudanças na vida dos catadores. Esse documentário além da criatividade e belezas das fotos mostrou também como aquelas pessoas moravam e trabalhavam em um local sem condições humanas, com saneamento zero, sem falarmos em alguma condição de proteção ambiental. Mesmo com esse jeito de viver no lixão, podiam reciclar aproximadamente 200 toneladas de lixo que era vendido e a receita revertida à associação para manutenção de suas atividades. O mais importante nesse evento foi o artista conquistar e mostrar às

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