MANIPULAÇÃO DE MIDIA
Exames: MANIPULAÇÃO DE MIDIA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: kohenji • 17/9/2014 • 1.226 Palavras (5 Páginas) • 179 Visualizações
Datena tenta manipular telespectador e se dá mal
Datena faz pergunta sem noção e não gosta da resposta. A imagem diz tudo: uma pergunta totalmente despropositada e a resposta de quem se sentiu ofendido pela desonestidade.
A cada três espectadores, dois reagiram a um jornalismo que escolhe o lado antes que a história começa. Quando a derrota se mostrou flagrante, apesar dos apelos do apresentador, a Bandeirantes tirou a questão do ar. Datena tenta manipular público e não gosta do resultado. As manifestações pela redução das tarifas do transporte público (iniciadas em Porto Alegre e que agora se estendem por outras cidades do Brasil) em São Paulo têm sido duramente criticadas não apenas pelo apresentador da TV Bandeirantes, mas por quase todos os grandes telejornais e programas policialescos da grande imprensa.
Mídia manipula protestos populares no Brasil
O comportamento da grande mídia privada no Brasil merece bastante atenção diante dos protestos multitudinários que tomam conta do país. O primeiro fato a ser observado refere-se à abrupta mudança no perfil da cobertura dos protestos. Inicialmente, o protesto realizado pelo Movimento Passe Livre, que contestava o aumento da tarifa do transporte coletivo em São Paulo, foi tratado da maneira corriqueira pela mídia: desprezo e criminalização. A repressão violenta patrocinada pela polícia militar do governo Geraldo Alckmin (PSDB) tratou de dispersar o movimento, como de costume.
Não é novidade que a grande mídia privada brasileira tem claro posicionamento político e ideológico à direita, que dão o tom de seu jornalismo, sempre parcial e enviezado. A grande mídia brasileira favorece governos de direita, e sempre esteve em franca oposição ao governo federal capitaneado pelo PT, agora de uma forma mais pronunciada. Nenhuma novidade.
Então, não é de se estranhar o comportamento inicial da mídia sobre as manifestações de São Paulo, desdenhando o movimento. A violência fora patrocinada pela polícia de Geraldo Alckmin, protegido e querido pela grande mídia. Assim como Aécio Neves, do mesmo PSDB, em Minas Gerais, cuja polícia também desceu o sarrafo, sem dó, nos manifestantes, fato quase não divulgado pela mídia.
Possivelmente a partir dos protestos e enfrentamentos ocorridos em Brasília, na estréia da Copa das Confederações, a mídia/direita percebeu que os movimentos massivos poderiam ser canalizados para uma direção mais "pitoresca", mirando o governo federal.
A lista de reclamações da direita "cansada" desde sempre bombardeou o senso comum dos brasileiros, diuturnamente repetida em telejornais e programas de comunicadores, ao estilo de Ratinho, Datena, etc. O clima de "fim de mundo" e que "não dá mais para aguentar", tem sido o tom desse "jornalismo". Na pauta, a corrupção (como se o Brasil vivesse o auge da corrupção, como se nunca tivesse existido antes...), inflação, altos custos da Copa (sem levar em consideração que são gastos em obras de infra-estrutura, com grande investimento privado e com alto retorno para a economia nacional) e a "excessiva" tributação (sem se referir ao fato de que os pobres pagam muito mais impostos que os ricos, evidentemente). Esse "jornalismo", por outro lado, ignora o reconhecido desenvolvimento do patamar social e econômico do país, a distribuição de renda, o aumento recorde de empregos, entre inúmeros outros fatores muito contrastantes com a realidade de crise econômica e social vivida pelo Brasil no auge do neoliberalismo tucano. Resultado: o cidadão é bombardeado todos os dias com informações que dão conta de uma "péssima" situação no país.
Num país controlado por uma mídia de pensamento único, o senso comum da população naturalmente absorve a pauta conservadora.
É bem verdade que o Brasil enfrenta ainda sérios problemas sociais, com a falta de garantias mínimas à população mais marginalizada, especialmente os pobres, negros, índios, sem-terra, sem-teto, sem-creche, sem-cultura, etc. Mas essa não é a pauta da direita. Essa pauta não existe para a direita.
Após a desrespeitosa vaia à presidenta Dilma Roussef, entoada pela classe que pode pagar R$400,00 num ingresso, enquanto se deleitava com a vitória da seleção brasileira, a mídia assume outra postura diante das manifestações. As coberturas dos protestos, costumeiramente rápidas, agora são tratadas com detalhes. Os manifestantes, sempre antes retratados como baderneiros, agora são pessoas em pleno exercício da cidadania. A mídia, que sempre se esforçou para conter protestos, agora nitidamente tem convocado a população às ruas. Mas, detalhe: para defender as suas pautas (da mídia, da direita).
A pauta do movimento, focada inicialmente nas tarifas
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