Manifestações 2013
Trabalho Universitário: Manifestações 2013. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Mikeias • 16/5/2014 • 1.822 Palavras (8 Páginas) • 212 Visualizações
INTRODUÇÃO
Vivemos em um país onde todos tem o direito à liberdade de expressão. Nos últimos meses uma onda revolucionaria, iniciada por jovens começou a se propagar em muitas cidades do território brasileiro.
Manifestações populares por todo país que inicialmente surgiram para contestar o aumento nas tarifas de transporte público, principalmente nas grandes cidades. Foi em Porto alegre que os protestos começaram devido o aumento na passagem de ônibus, esse era o principal motivo da revolta no começo, mais ao decorrer dos dias o povo foi aumentando a lista de insatisfação com o governo.
As multidões nas ruas buscando tomar o congresso bradando aos quatro ventos por mudanças estruturais imediatas, mais do que os centavos cobrados
Vivemos em desacordo com o deslumbre midiático que adorna eventos mundiais aqui feitos para agradar turistas, mas realizados às custas de superfaturamentos e onde todo mundo sente na pele. Há uma vergonha compartilhada entre muitos de estarmos sempre em evidência lá fora por escândalos de corrupção, desigualdades sociais em diversos setores de poder da sociedade. Há um desespero em ver o Brasil aclamado como terra de recursos abundantes, lar ideal, cartão postal do mundo, em meio a uma realidade de analfabetismo, pobreza e horizontes fechados para a maior parte da população. Trataremos abaixo desses dilemas que assolam a nação brasileira e nos faz questionar o quão distante estamos de uma país justo socialmente.
DESENVOLVIMENTO
Vivemos em desacordo com o deslumbre midiático que adorna eventos mundiais aqui feitos para agradar turistas, mas realizados às custas de superfaturamentos e onde todo mundo sente na pele. Há uma vergonha compartilhada entre muitos de estarmos sempre em evidência lá fora por escândalos de corrupção, desigualdades sociais em diversos setores de poder da sociedade. Há um desespero em ver o Brasil aclamado como terra de recursos abundantes, lar ideal, cartão postal do mundo, em meio a uma realidade de analfabetismo, pobreza e horizontes fechados para a maior parte da população.
Muitas manifestações populares aconteceram na história do Brasil, algumas delas conseguiram alcançar seus objetivos, após reunirem milhares de cidadãos brasileiros nas ruas.
Em 1992, pedindo o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Frente aos fortes indícios de corrupção em seu governo, a juventude conhecida pedia a saída do presidente, que havia sido o primeiro eleito por voto direto após o fim da ditadura civil-militar. Esses jovens ficaram conhecidos como “Caras Pintadas”, pelo fato de pintarem em seus rostos pequenas faixas com as cores da bandeira do Brasil. Após forte pressão popular, Collor pediu a renúncia do cargo, assumindo em seu lugar o vice-presidente Itamar Franco. Quando não alcançaram os objetivos pretendidos, as manifestações proporcionaram um debate sobre a situação política do país e estimularam a participação política de um número maior de pessoas. Foi o caso da campanha pelas “Diretas Já!”, iniciada a partir de 1983. O objetivo do movimento era a provação de uma lei que possibilitasse a eleição direta para Presidente da República. O país ainda vivia os últimos anos da ditadura civil-militar, o que não impediu que milhares de pessoas saíssem às ruas para participar de comícios e exigir a abertura democrática, depois de anos de controle político por parte das Forças Armadas. Apesar da pressão, a lei não foi aprovada e o presidente posterior foi ainda eleito de forma indireta pelo Colégio Eleitoral. Apesar dessa derrota, um novo cenário político abriu-se ao país, com uma maior liberdade de participação política. Na década de 1960, o conturbado contexto político também gerou manifestações nas ruas.
Na década de 1960, o conturbado contexto político também gerou manifestações nas ruas. Durante o governo de João Goulart, havia uma intensa polarização política no Brasil entre os que apoiavam seu mandato de presidente e os que lutavam por sua saída. O estopim para o fim de seu governo ocorreu no mês de março de 1964. Após a realização de um comício na estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro, onde aproximadamente 150 mil pessoas escutavam o presidente e seus apoiadores a defender as Reformas de Base, as forças políticas ligadas aos setores conservadores da sociedade iniciaram uma série de manifestações contra o presidente. Essas manifestações eram denominadas como “Marcha da Família, com Deus, pela Liberdade” e levaram às ruas centenas de milhares de pessoas que se opunham ao pretenso comunismo de João Goulart. Na verdade, elas opunham-se às reformas que poderiam ter subtraído parte do poder econômico das classes dominantes do país. Essas marchas foram o argumento necessário aos militares para derrubarem o presidente, afirmando ter apoio popular para isso. Esse é um exemplo de uma manifestação que contribuiu para que a participação política fosse restrita, abrindo caminho para uma ditadura militar.
Milhões de brasileiros nas ruas, protestando não apenas pela redução das tarifas e a violência policial, mas também por uma grande variedade de temas como os gastos públicos em grandes eventos esportivos internacionais, a má qualidade dos serviços públicos e a indignação com a corrupção política , que segundo pesquisas, o Brasil perde cerca de 40 a 80 bilhões de reais com esse crime anualmente, recentemente intitulado como hediondo, sendo que esse dinheiro deveria ser destinado a benefícios à população.
Surpreendidos com a dimensão dos protestos pelo país, deputados e senadores viram a necessidade de trabalhar em sintonia com a população. O Senado reagiu com uma pauta de prioridades e aprovou propostas que vão desde medidas de contenção de gastos na Casa que, segundo o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL), vão economizar R$ 300 milhões no orçamento do Senado até 2014, a projetos que contemplam a chamada agenda das ruas.
Na lista estão matérias que combatem a corrupção, como a que transforma essa prática em crime hediondo; e acabam com privilégios corporativos, como a que trata da exigência de ficha limpa para servidores públicos. Outro destaque é a decisão de tornar abertas as votações em processos de cassação de mandatos de parlamentares condenados pela Justiça e nas análises de vetos presidenciais.
O Senado também votou propostas sobre a destinação dos royalties do petróleo para educação e saúde, a regulamentação do Ato Médico, a redução da conta de luz, o Programa Mais
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