Maquiavel

FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE FORTALEZA – FAMETRO –

SERVIÇO SOCIAL

Resenha: “Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual de Virtú.”

Aluno: Apolinário Alves de Alencar

Fortaleza-Ce

2013

FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE FORTALEZA – FAMETRO –

SERVIÇO SOCIAL

Resenha: “Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual de Virtú.”

Resenha: ‘Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual de Virtú.’ Maria Teresa Sadek. Texto de Clássicos da Politica I: para complementação da nota da AP1 da disciplina de Teoria Politica Clássica e Contemporânea, Professora Monalisa, do curso de Serviço Social da FAMETRO.

Fortaleza-Ce

2013

“Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual de Virtú.”

O texto ‘Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual de Virtú.’ De autoria de Maria Teresa Sadek discorre algumas considerações sobre a abra do refeito autor que ao longo de mais de quatro séculos vem sendo colocado como um pensador maquinário da forma mais pejorativo possível, atribui-se a Maquiavel massacres e dominações pois este teria desvendado a arte de melhor governar, principalmente em sua obra prima ‘O Príncipe’, daí a familiaridade de termos como maquiavélico sendo associado como astucioso, velhaco, traiçoeiro, só mais tarde com outros pensadores debruçando-se sobre sua obra como por exemplo Rousseau, "Maquiavel, fingindo dar lições aos Príncipes, deu grandes lições ao povo" (Do contrato social, livro 3, cap. IV). A obra de Maquiavel ganhará outras leituras e dimensões. Tendo sua obra ainda hoje e sobre tudo nos dias de hoje uma contemporaneidade que pouco se vê em autores seculares. Importante dizer que quanto Maquiavel trata de virtú isso não se refere à virtude cristã, mas sim a capacidade, habilidades e vícios que contribuam na aquisição de poder. Nascido em Florença em 3 (Três) de maio de 1469, Maquiavel se distingue de Aristóteles, Platão e São Tomás de Aquino: foge do idealismo das coisas da compreensão idealista da historia, Maquiavel procurava ver as coisas como de fato elas eram e não como deviam ser. A história para Maquiavel é cíclica, sempre repetitiva. ‘Quem conhece o passado tem o poder de moldar o futuro,’ para ele a humana jamais mudara. A história também possuía para o autor de "O Príncipe" um fator pedagógico, pois conhecendo os fatos históricos seríamos capazes de transformar ou intervir no futuro. Para tanto se deve desassociar de deus, pois as transformações são frutos dos homens livres da superstição, daqueles que vivam da política, conquistando honras e glórias através de sua virtú, a origem do poder político é mundana.

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