Nicolau Maquiavel

Nicolau Maquiavel, italiano de Florença foi o mais alto funcionário da segunda chancelaria de Florença, realizou diversas viagens diplomáticas onde pode conhecer grandes personagens da época e analisar táticas e estratégias e o tratamento dirigido pelos “Principados “ ao Povo e também e também analisou as diferentes reações do povo para com os detentores do poder que lhes dominam.

Baseado em experiências observadas e relatadas Maquiavel escreve o príncipe dedicado a Lourenço de Médicis ( LOURENÇO II) duque de Urbino em 1515 , neto de o MAGNÍFICO ,e nascido no ano da morte desse ,f ilho de Pierro e sobrinho do PAPA LEÃO X. Visto que ele possuía a insígnia de capitão geral da republica, mas a partir de 1513 Governou Florença apenas de direito e não de fato.

Em sua dedicatória ele relata que para obter o favor á um príncipe, apresentam-se a ele com os presentes que lhe são mais caros e a vista dos quais veem que lhe mais encanta, como cavalos joias, armas dignas de sua grandeza, assim com o desejo de se apresentar a vossa magnificência com alguma prova de minha submissão , Maquiavel o presenteia com o livro “o príncipe” relatando que o livro é um guia de orientação prática de algumas ações politicas que o príncipe deve conhecer e saber reagir a tal acontecimentos oriundos desse meio, nessa obra ele sugere que o príncipe aprenderá e entendera em pouco tempo o que Maquiavel demorou anos para interpretar e compreender com tantas provações e perigos para ele mesmo .Maquiavel relata que não enfeitou a obra com palavras pomposas ou discursos sonantes e nem com algum outro artificio que pudesse de alguma forma pretenciosa um homem de tal nível como Maquiavel jamais presumiria de ousar discorrer a conduta politica dos príncipes ou preceituar lhes regras e mostrando um pouco de seu bom senso Maquiavel tenta de modo impar ressaltar ao príncipe que para conhecer a natureza dos povos , há de ser príncipe e para conhecer a natureza dos príncipes há de ser do povo ,agindo a seu favo, Maquiavel também ressalva que caso o príncipe seja elevado a riquezas e fortuna e outros atributos beneficiado pelo uso do livro que olhe para baixo e auxilie Maquiavel que buscava de modo discreto mas esperançoso e com certo anseio por vir a ser reempregado na administração publica já que este se encontrava excluído da atividade politica.

A frieza e o ceticismo com que Maquiavel explica certas atitudes e táticas que os fins justificam os meios e sua concepção de poder pregava a prática acima da ética, pois ao seu ver tudo é válido para se manter no poder.

Em XXVI capítulos ele demonstra uma precisão em apontar os melhores métodos que um príncipe deve seguir e aspirar para manter-se o poder, o uso bem calculado da força e da bondade combinados também com o limite do bem e do mal para com o povo , seus posicionamentos em relação a outros reinados tudo bem esmiuçado para que não se ponha tudo a perder por não conhecer uma boa estratégia.

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