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Matematca inflação

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Por:   •  18/3/2014  •  Tese  •  1.771 Palavras (8 Páginas)  •  210 Visualizações

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relacionada aalgum forte aumento do preço de insumos importantes na economia. A esse forteaumento no preço chamamos de choque de oferta.Esses aumentos de preços de insumos se transformam em aumento de custos para osempresários e são repassados aos preços finais, gerando inflação.

Os dois “remédios” para combater a inflação de oferta são:

• Estimular a concorrência combatendo oligopólios e monopólios;

• Diminuir custos para os empresários (isenções fiscais, benefícios).

Inflação crônicaO setor público é o causador da inflação crônica. O resultado financeiro do setor publica podeser definido de forma simplificada como:Setor = Receita de - Gastos - Investimentos - Juros pagos

• Se a receita de i

mpostos é maior que os gastos, investimentos e juros pagos, o setor publica tem superávit fiscal;

• Se a receita de impostos é menor que os gastos, investimentos e juros pagos, o setor

publica tem déficit fiscal.Quando o setor público tem déficit fiscal (o que quase sempre ocorre), as opções definanciamento são:1. Aumentar impostos ou cortar gastos e investimentos;2. Emprestar dinheiro, aumentando a divida publica interno ou externo;

3. “Imprimir” dinheiro, aumentando a quantidade de moeda na economia.

Esse é o chamado imposto inflacionário, isto é, para cobrir gastos e investimentos ogoverno cria moeda, aumentando a inflação. Esse imposto inflacionário recai sobre osmais pobres, que têm menos recursos para se defender da inflação.IMPOSTO DE RENDA E DEPRECIAÇÃO NA ANÁLISE DE INVESTIMENTOSA depreciação e o imposto de renda podem exercer um efeito positivo ou negativo sobreum investimento, dependendo das situações em análise. Esses efeitos devem ser levadossempre em consideração pelo investidor.A seguir, são apresentadas as definiçõessintéticas desses dois conceitos:

• Imposto de renda: o imposto de renda é um tributo cobrado na maioria dos países do

mundo. Esse tributo tem como base de cálculo normalmente o lucro contábil, ou seja, adiferença entre receitas e custos/despesas. Na análise de investimentos, contudo, nãoestamos preocupados com o lucro contábil, mas com o fluxo de caixa gerado pelo projeto de investimento.

• Depreciação: a depreciação é uma despesa contábil que reconhece que um ativ

o perde

o valor ao longo do tempo. Esse reconhecimento gera uma despesa, que abate o lucrooperacional e, portanto, diminui a base de cálculo do imposto de renda. Contudo, essa é

uma despesa chamada de “não caixa”, ou seja, não há fluxo de caixa negativo,

saída dedinheiro do caixa. Novamente, devemos nos lembrar de que a análise de investimentosse preocupa com o fluxo de caixa, e não com resultados contábeis.A DEPRECIAÇÃOO cálculo da depreciação normalmente é linear, ou seja, adota-se uma taxa fixa dedepreciação por ano em relação ao valor inicial do ativo.Alguns exemplos desses ativos são:

• Computadores/equipamentos de informática: três anos –

portanto depreciação de 33,35ao ano.

• Veículos/automóveis e caminhões: cinco anos –

portanto, depreciação de 20% ao ano.

• Máquinas e equipamentos: dez anos –

portanto, depreciação de 10% ao ano.

• Prédios/instalações: 25 anos –

portanto, depreciação de 4% ao ano.

A depreciação para fins fiscais não tem relação direta com o valor da depreciação “real”

do bem. Esse valor de depreciaçãodescrito acima é determinado pela legislação tributária, sendo, nesse sentido, arbitrário.As empresas são obrigadas a seguir essa legislação e depreciação; para todos os efeitos,será aquela calculada conforme os dados descritos acima.O imposto de renda pessoa jurídica no BrasilO Imposto de Renda (IR) incide tanto sobre pessoas físicas (IRPF) quanto sobre pessoas jurídicas (IRPJ). O fato gerador é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídicade renda ou proventos de qualquer natureza. Complementarmente ao IR, existe aContribuição Social Lucro Liquida (CSLL), a qual possui o mesmo fato gerador eincide sobre a mesma base de cálculo do ir.Existem basicamente duas formas de tributação de IRPJ:

• IRPJ e CSLL sobre luc

ro real;

• IRPJ e CSLL sobre lucro presumido.

O Simples Nacional, que seria uma terceira forma de cobrança de imposto de renda,funciona na prática, para efeitos de análise de investimentos, de forma similar ao lucro presumido, apenas englobando mais tributos, como o PIS, COFINS, ICMS, ISS e INSSna mesma alíquota.Imposto de renda sobre lucro realO Imposto de Renda sobre lucro real é a forma mais tradicional e a mais adotada pelagrande maioria dos países do mundo. Consiste em tributar o lucro, e não a receita, permitindo que a empresa abata os seus custos e despesas (apenas os permitidos por lei)antes de pagar o IR e CSSL. Assim, faz-se necessário apurar toda a DRE para calcular

esses dois tributosO IR e a CSLL incidem sobre o LAIR (Lucro antes do IR), ou seja, permite-seque a empresa abata seus custos e despesas da base de cálculo.Imposto de renda sobre o lucro presumidoO Imposto de Renda sobre lucro presumido é uma forma simplificada de arrecadar IR eCSLL. Desse modo, tributa-se a receita bruta, da mesma forma que o PIS e COFINS,

por exemplo, transformando o IR em um imposto sobre vendas. O nome “presumido”

deriva justamente do fato de que se presume determinada margem de lucro (por atividade) sobre a receita bruta. Assim, cada setor de atividade econômica possuialíquota diferente pelo lucro presumido. O setor fiscal da empresa deve simular o IR tanto como lucro real quanto com presumido e adotar aquele que for mais conveniente.A maioria das empresas pode optar (no inicio de cada ano, pode alterar a opção) por umou outro indistintamente. Apenas empresas com faturamento anual superior a 48milhões (base 2006) ou de algumas atividades

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