Matemática Atuarial E Sua Relação Com A Estatística E Finanças. Introdução Ao Conceito De Juros.
Trabalho Escolar: Matemática Atuarial E Sua Relação Com A Estatística E Finanças. Introdução Ao Conceito De Juros.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: nara • 2/4/2014 • 367 Palavras (2 Páginas) • 739 Visualizações
Aula-tema 01: Matemática Atuarial e sua relação com a Estatística e
Finanças. Introdução ao conceito de Juros.
Muitas pessoas ainda não sabem o que é a Matemática Atuarial e para o que
ela serve. Contudo, esta disciplina está bastante presente em nossas vidas e, nos
últimos anos, sua importância tem crescido sobremaneira.
Vamos introduzir o tema com uma linguagem bem simples para facilitar a
compreensão. Imagine que uma pessoa pensa no seu futuro e não quer depender
apenas da aposentadoria oferecida pelo INSS. Dessa maneira, decide recorrer a
uma instituição privada que possa complementar sua renda no futuro. O papel das
ciências atuariais é efetuar o cálculo dos valores que devem ser pagos para que o
beneficiário possa receber o que pretende por ocasião de sua aposentadoria. Em princípio, isto parece ser muito simples, mas normalmente estamos falando
de longos períodos de contribuição, seguidos de longos períodos de recebimentos
do benefício. Caso ocorra algum erro nos cálculos, o beneficiário poderá ser punido
com valores abaixo que ele esperava ou a seguradora terá que arcar com um valor
de benefício que não estava preparada para pagar. Assim, a função da Matemática
Atuarial é efetuar os cálculos que permitam o equilíbrio entre os recebimentos
presentes e os pagamentos futuros. Caso essa conta seja feita adequadamente,
será possível observar uma carteira que é autossustentável, condição fundamental
para que a seguradora e o beneficiário fiquem satisfeitos.
Você deve imaginar que é muito difícil determinar estes valores, mas para isso
utilizamos algumas ferramentas que permitem que tais cálculos sejam feitos dentro
de uma relativa margem de segurança para as duas partes – o segurado e a
seguradora. A primeira ferramenta é a diluição do risco, isso ocorre sempre que a
seguradora opera com diversas carteiras e com vários beneficiários. Assim,
eventuais prejuízos com um cliente poderão ser compensados com ganhos com os
demais membros. Nestes casos, é muito difícil imaginar situações em que a
seguradora arca com 100% do sinistro de 100% dos segurados. É o caso dos
seguros de automóveis. Aqui as seguradoras podem operar neste mercado porque
nem todos terão seu veículo sinistrado, permitindo que este ganho possa cobrir as
perdas
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