O 2 ANO SOCIOLOGIA FINALIZAÇÃO DO CAPITULO E EXERCÍCIOS

[pic 1]	Professor(a): Leonardo Vitor
Aluno(a):
Nº:	Série: 2ANO	Turma: (A) (B)	Data:

Estratificação social: As diferentes abordagens presentes no estudo sobre as distinções de classes e suas desigualdades.

1. Estratificação social:

        Em todas as sociedades, as divisões sociais existem como mecanismos obrigatórios que representam a distinção capaz de dotar qualidades aos grupos que exercem influência como forma de dominação sobre os modos de produção, na reprodução da socialização e no controle social. É uma regra fundamental para o sentido de organização de qualquer estrutura social completa.

        Assim como as camadas sociais apresentam os tipos de organização, a mobilidade social presente no interior dos das camadas sociais expressa-se como fenômeno encontrado em cada sociedade apresentando,

de um objeto de pesquisa relevante para a Sociologia sobre a revelação das desigualdades presentes no campo social que permanecem invisíveis dentro do contexto de cada sociedade.

Um dos sociólogos clássicos que mais se dedicou ao estudo sobre as diversas manifestações da estratificação social foi sem dúvida Max Weber. Para Weber, a estratificação social é estabelecida conforme as diferenças contidas em determinados tipos de status que as sociedades  adquirem de acordo com seu padrão de organização econômica, tradicional, religiosa ou política. (riqueza, prestígio, intelectualidade, poder etc.)

-Castas: Condição de nascimento, posição ocupada na sociedade.[pic 2]

Estrutura da sociedade de castas Indiana: A distinção de cada casta, distribuida sobre o corpo da divindade Ganesha. Wikiimagens.

Sendo por tanto, um dos sistemas de estratificação social mais comuns durante a Antiguidade Oriental, o sistema de castas existente na índia se constitui arbitrariamente, devido ao papel religioso exercido pela reencarnação kármica – dependendo da conduta do indivíduo em vidas passadas (alimentação da experiência kármica ou dhármica em vida), ele poderia, em uma próxima reencarnação, regressar ou avançar a determinada casta.

Por isso, o sistema de castas distingue seus indivíduos através de um status ligado a condição de nascimento e de sua função na sociedade. O que gera uma série de fatos curiosos sobre como as desigualdades sociais presentes nesta sociedade estão ainda intimamente ligadas a herança cultural da tradição religiosa que organizou as castas no passado. Pois, um membro de uma casta superior (Bhrâmane), que representa a pureza de espírito nunca deve se relacionar com um Pária (Dhalit) membro de uma casta inferior, o que representa a própria impureza espiritual encarnada. Isso divide as castas em funções importância religiosa-militar-comercial-trabalhadora e serviçal que impede veementemente a possibilidade de qualquer mobilidade social.

Mesmo com as diversas transformações ocorridas no seio da sociedade indiana até os tempos atuais, como a formação de um Estado constitucional promotor das liberdades individuais, e dos direitos, políticos e sociais, ainda é forte a tradição das castas nas famílias influentes em manipular uniões de cunho empresarial, político, religioso ou afetivo entre pessoas de mesma casta a fim de garantir à prosperidade continuada à tradição de seus antepassados. Visto que ainda existem cerca de 3 mil castas distintas na índia.  

-Estamentos: Honra, prestígio e poder.

Desde o período da idade média até os meados da idade moderna, a sociedade européia consolidou seu próprio modelo de estratificação social baseada em estamentos sociais. A desigualdade presente na organização estamental durou praticamente mil anos e se caracterizava por ordenações centradas na tradição da religiosidade cristã da época, controlada pela Igreja Católica. O teocentrismo da época foi responsável pela legitimidade da “organização dos 3 estados divinos” que difundiu a sociedade de valores feudais e manteve os grupos sociais divididos, organizados e controlados em estamentos que exerciam sua função conforme às deliberações das “leis de Deus”.

[pic 3]

Segundo Max Weber, a sociedade estamental é menos rígida que a de castas pois, possibilita uma certa mobilidade social vinculada a hereditariedade do título de nobreza, da vassalagem podendo ser conferido em honrarias conquistadas pelos homens comuns, dados como premiação em homenagens aos Nobres. O que, dentro das camadas estamentais, torna-se bastante comum e dinâmico com o estabelecimento das côrtes e influencia a distinção da classe burguesa dentro do terceiro estado (composto por servos, camponeses e vilões) até o surgimento da estratificação por classes sociais no fim da era moderna.

2. As classes sociais: formas atuais de desenvolvimento das desigualdades.

 No livro “O manifesto do partido comunista” de 1848 Marx e Engels explicam de forma técnica a formação histórica das classes sociais dentro de uma abordagem materialista. 

A divisão social formada em torno dos meios de produzir, presentes nos sistemas economicos da História humana, definem o que podemos chamar de um modo de produção. Na estruturação da sociedade, Marx dá destaque às relações de produção, que são a base das composição de classes sociais presente dentro de cada modo de produção na história.

Ex.:

[Modo de produção] Escravismo:

Senhores x Escravos [Relações de produção]

 Cada modo de produção representa diferentes formas de organização social da propriedade privada e assim, da “exploração do homem pelo homem”. Para Marx, as classes sociais tiveram origem nas desigualdades sociais produzidas pelos modos de produção, que dividem os homens em proprietários e não proprietários dos meios de produção. Assim, o estudo sobre o desenvolvimento de todas as forças produtivas é fundamental para compreender como se estruturam as relações de produção nas sociedades.