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O Bakunin, Conceito de Liberdade

Por:   •  27/6/2019  •  Resenha  •  773 Palavras (4 Páginas)  •  241 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

Recife/PE - 1º Semestre 06/2019

FICHAMENTO

Estudos sociais  

Profº:rlrlrlrlrlrllrlrlrlrllrlr

Aluno:lrlrlrlrllrlrlrlrlrlrlrlrlrlr

Semestre:

Disciplina:

RECIFE - PE

2019

FICHAMENTO

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: BAKUNIN, Mikhail. Conceito de Liberdade. Porto/ PT: Rés limitada, 1975.pp. 7-66

BIBLIOTECA (ACERVO): virtual (livro de Mikhail Bakunin).

Tema: Conceito de Liberdade.

RESUMO:

Mikhail Aleksandrovitch Bakunin (1814–1876) foi um teórico político e considerado um revolucionário russo e contribuiu, em teoria e prática, para o desenvolvimento do anarquismo na Europa, Nasceu em Torzhok, na Rússia, no dia 30 de maio de 1814. Filho de nobres proprietários de terra foi educado em casa e em 1828 iniciou a carreira militar, mas, devido suas ideias libertárias, foi desligado do exército e logo após seguiu para Moscou onde aprofundou seus estudos sobre a filosofia idealista de Kant e vários outros autores.

Bakunin, ao longo de sua vida, elaborou uma série de concepções filosóficas baseadas em sua teoria conceito de liberdade, no entanto faremos menção a uma pequena parte desta obra, mais ressaltando a importância de tratamos deste tema, analisando a noção de liberdade para o autor, que propõem uma visão revolucionária para nossa sociedade. Para atingirmos nossos objetivos, apresentaremos alguns pontos importantes desta obra.

Começaremos falando sobre o conceito de liberdade, para o autor este tema é extremamente complexo, rompendo com o hegelianismo e aderindo ao materialismo histórico como metodologia para analisar a realidade, Bakunin pensa o homem como um ser real, um ser vivo em sua totalidade, tanto em necessidades naturais quanto em pensamentos e sentimentos. A liberdade do homem não é um fato dado, mas uma conquista que se dá pelo trabalho e o pensamento, a ação e o saber. 

O trabalho é uma categoria geral, constitutiva da atividade dos seres vivos, e passa a ser especificamente humano pelo pensamento, ser livre para o anarquista russo é ser reconhecido e tratado com igualdade, ele enfatiza ainda que somente o trabalho, enquanto atividade de transformação do mundo material, realiza essa capacidade de ser livre em sociedade.

O homem só é capaz de se libertar da dependência, em relação ao mundo natural, pelo conhecimento desta natureza exterior, e pela aplicação destes saberes adquiridos ao mundo social, logo, pelo autoconhecimento, já que ele está integrado em ambos. O conhecimento, o saber, se apresenta como ferramenta que auxilia na libertação do homem. Libertação essa segundo o autor prejudicada pelo poder do Estado.

Estado, para Bakunin, é um mecanismo político do capitalismo, que estabelece sobre a população uma autoridade, que, além de segurar o capitalismo, aliena os indivíduos da política. Ele ressalta que o governo é sinônimo de dominação e, em consequência escravidão, aplicando-se a qualquer Estado, seja democrático ou mesmo a república política mais vermelha, popular apenas no sentido de como é conhecida sob o nome de representantes do povo, uma grande mentira, pois, não garante direitos a ninguém.

O Estado não deveria deixar de fora a superação da dominação como um todo, algumas com mais, e outras com menos relação com o sistema político e econômico. Desde sua existência sobre a terra estão sentenciados a uma luta sem fim, contra as suas populações que oprimem e arruínam, eles garantem sempre o que encontra, a uns a sua riqueza, a outros a sua pobreza, a uns a liberdade baseada na propriedade, a outras a escravatura, consequência fatal da sua miséria.

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