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O Mercado De Beleza E Estética

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Por:   •  3/9/2014  •  3.191 Palavras (13 Páginas)  •  420 Visualizações

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O MERCADO DE SALÃO DE BELEZA

INTRODUÇÃO

Essa ATPS de economia tem como desafio fazer o levantamento de um produto ou serviço com seus aspectos de desenvolvimento econômico. Através de pesquisas determinei como o tema deste trabalho o serviço no ramo de beleza, devido ao seu potencial de crescimento no mercado nos últimos anos. Este trabalho trata de uma pesquisa de mercado sobre Serviços de salão de beleza no Brasil.

Como fonte de pesquisa foi utilizado acesso a sites diversos que discutem a economia do país atualmente, buscando informações úteis para a ATPS e concluindo um resumo do conteúdo utilizado. Logo, como objeto de trabalho dessas ATPS foi determinado o tema os serviços de Salão de Beleza.

Nos últimos anos, a atividade dos salões de beleza vem se destacando de forma acentuada. Em boa parte por conta das mudanças da sociedade e da necessidade das pessoas estarem sempre bem apresentadas e saudáveis. Isso é facilitado pelo aumento da renda e da disponibilidade para gastos anteriormente considerados não essenciais. O perfil de consumo mudou significativamente e salões de beleza são frequentados por todos os tipos de consumidores, independentemente de sua classe social, opção religiosa, idade e sexo.

Nesse sentido, as atividades do salão de beleza foram agregando cada vez mais serviços, saindo do corte de cabelo e tratamento de unhas para um universo de atividades mais amplo. Agora a população está utilizando com muito mais frequência tratamentos estéticos, tingimentos, depilação, pedologia, tratamentos capilares completos, estéticas, etc. Esse cenário mostra uma diversidade maior de serviços, uso de tecnologias cada vez mais avançadas e a venda de produtos voltados para o setor de beleza e moda. A inovação e a criatividade em produtos, serviços e atendimento vêm fazendo a diferença.

O conceito de salão de beleza passa a incluir não só preocupações com a beleza, mas também e principalmente com a saúde das pessoas. A tendência positiva do setor é referenciada por uma série de informativos, dentre eles a revista eletrônica Fator Brasil, com diversos dados divulgados em maio de 2009, identificando os hábitos do consumo brasileiro e o seu respectivo comportamento diante da crise financeira ocorrida em 2008 e inicio de 2009. Na pesquisa, os consumidores responderam a uma pergunta direta sobre a alteração de seus hábitos de consumo frente ao momento de crise, indicando se tais hábitos seriam alterados ou não. O resultado encontra-se no gráfico a seguir:

Fonte: GFK – Revista Fator Brasil. A pesquisa foi realizada em 12 capitais, com público de aproximadamente mil pessoas dos segmentos de renda A, B, C e D.

Por conta dessa ampliação de foco, existe uma tendência de transformação dos salões em centros de estética. Cresce o número de serviços especializados e profissionais mais bem treinados e capacitados, sendo necessário observar os ajustes na legislação sanitária decorrentes dessa alteração (salão para centro de estética) no perfil do empreendimento. O salão de beleza assume uma excelente oportunidade de negócio, tornando-se um distribuidor de produtos de beleza (cremes, xampus, perfumes e outros) e moda (intima ou praia), o que pode garantir uma boa parcela do seu faturamento através da venda destes produtos. Alguns salões vão além e oferecem produtos para a saúde da pele e dos cabelos.

Outro fator interessante é a mudança no comportamento do público masculino, que passa a se preocupar cada vez mais com a imagem e a apresentação. A vaidade deixa de ser um atributo exclusivamente feminino. Atualmente, nota-se um aumento da frequência do público masculino nos salões. Este público possui um comportamento bem especifico, com privacidade, agilidade, busca de um estilo próprio, conforto e normalmente está associado a uma produção estável, sendo uma faixa que pode chegar a representar uma participação de no mínimo 30% do faturamento do salão de beleza, se devidamente estimulada.

A abertura de lojas nos bairros onde existem os segmentos de renda B e C também passa a ser considerada uma tendência dentro deste novo conceito de salão. É importante avaliar que a grande maioria dos bairros de renda média possui volume populacional e perfil de consumo suficiente para suportar a atividade de salão de beleza. Este fato é confirmado pelo grande número de salões abertos nos bairros com esse perfil. A tendência de aumento de consumo neste segmento de renda vem sendo sentida não só nas atividades do setor de beleza, mas em muitas outras áreas como lazer e alimentação. Portanto, é bastante aconselhável entrar nesse mercado devido a esses diversos benefícios que ele possui, mostrados ao longo desse trabalho.

DESENVOLVIMENTO

A análise do segmento brasileiro de beleza, mas especificamente os Salões de Beleza, tem como referência as relações econômicas estabelecidas nas pesquisas norte americanas e nos dados colhidos sobre o nosso país. Em primeiro lugar, essas pesquisas procuram resgatar a influência da “beleza” no mercado de trabalho, não apenas na estrutura do emprego, mas também no nível de renda individual e suas consequências, entendendo-se que esse predicado, sujeito aos ditames da moda, passou a ser uma variável-chave no desempenho dos serviços relativos a esse segmento.

As pesquisas industriais registram que as mulheres entre 35 e 54 anos têm a probabilidade de visitar os salões de beleza com maior frequência, principalmente as que trabalham fora de casa. De acordo com a pesquisa realizada

pela Vance Research Services, o emprego feminino, nos Estados Unidos, cresceu

a uma taxa média anual de 3,3% a.a. entre 1972 e 1984, sem grandes modificações

na composição etária, e a renda média das mulheres trabalhando em tempo

integral cresceu a uma taxa de 8% a.a. O aumento do número de mulheres

empregadas assim como de seus rendimentos gerou um paradoxo: embora as

mulheres dispusessem de mais dinheiro para gastar com a beleza e de condições

para fazer tratamento completo com maior frequência, tinham menos tempo para

freqüentar salões de beleza; por conseguinte, cada vez mais os cabelos passaram a

ser cuidados em casa. Essa contradição resultou em duas alternativas observadas

nos Estados Unidos na década de 80: o autoserviço (tratamento

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