O Processo De Inventário

DO PROCESSO DE INVENTÁRIO

Conforme explica Carlos Roberto Gonçalves, “a palavra “inventário” deriva do latim inventarium, de invenire, que significa achar, encontrar, sendo empregada no sentido de relacionar, descrever, enumerar, catalogar o que “for encontrado”, pertencente ao morto, para ser atribuído aos seus sucessores.

Pelo exposto acima, é possível atribuir ao inventário o procedimento de transmissão daquilo que for encontrado, pertencente ao morto, para os seus sucessores.

Sobre o tema, Carlos Roberto Gonçalves ainda ensina que quando aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo aos herdeiros legítimos e testamentários. Para ele, após a morte do dono dos bens, é necessário fazer uma relação e avaliação dos bens deixados, e a subseqüente partilha, sendo o inventário o procedimento utilizado para tanto.

No ramo do direito, quando ocorre o óbito de uma pessoa, é feito o seu inventário e consequente partilha dos eventuais bens entre os indivíduos que se qualificam, ou seja, os herdeiros.

Nestes casos o inventário pode ser feito de forma judicial ou extrajudicial.

O inventário extrajudicial é mais rápido, sendo feito através de uma escritura pública em um cartório.

Por outro lado, o inventário judicial, conforme o próprio nome indica, é feito com a supervisão de um juiz. Ocorre quando não há acordo entre os herdeiros na partilha, quando os herdeiros são menores ou quando a pessoa falecida expressou a sua vontade através de um testamento.