O QUE E ETNOCENTRISMO
Exames: O QUE E ETNOCENTRISMO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: QUESIALUZ • 22/3/2014 • 1.860 Palavras (8 Páginas) • 373 Visualizações
13.
ROCHA, Everardo. O que é etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense, 1994.
O Que é Etnocentrismo?
1-Pensamento em Partir:
Estudar o etnocentrismo é conhecer a sociedade, formada por seres humanos e nela conhecer e entender os sentimentos e os pensamentos que geram conflitos sociais. A sociedade é dividida em várias classes sociais e junto econômicas, onde cada grupo se tem seu modo de vida, e muitas vezes ignoram e desprezam outras classes sociais, gerando um conflito cultural nascendo assim o Etnocentrismo.
Se formos analisar Etnocentrismo sempre existiu, podemos citar vários exemplos, tais como o descobrimento do Brasil, onde os portugueses ao chegar depararam-se com uma terra habitada por indígenas, cultura totalmente diferente e pouco evoluído em comparação aos portugueses.
A partir do momento que compreendemos que o “outro” nos seus próprios valores e não nos nossos, estamos relativizando, é relativizar é ver as coisas do mundo como uma relação capaz de ter tido um nascimento, capaz de ter um fim uma transformação.
A diferença não se equaciona com a ameaça, mas com a alternativa sendo a busca pelo senso comum o motivo da Antropologia no estudo de ver as diferenças como uma forma pelo qual os seres humanos deram soluções diversas e existenciais comuns.
2-Primeiro momento:
O Evolucionismo é baseado na procura para explicar as diferenças entre as sociedades. A evolução dos povos da sociedade vem tendo atenção especial da Antropologia, para poder acompanhar cada progresso e mudanças.
Existia um problema teórico, quais as definições dos critérios pelos quais seria possível medir o estádio de “avanço” de cada uma das sociedades existentes. O conceito para a solução estava na cultura adotada pelos evolucionistas.
Conforme Sir Edward Tylor: “cultura ou civilização, no seu etnográfico estrito, é este todo complexo que inclui conhecimento, crença, arte, leis, moral, costumes e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem enquanto membro da sociedade”.
Estudos mostram que as alterações sofridas pela sociedade com o passar dos anos é um melhoramento ao espírito cientifico. O etnocentrismo estava em achar que o “outro” era complemente dispensável como elemento de transformação da teoria. A relativização não tinha espaço. Assim como os evolucionistas ao dispensarem o “trabalho de campo” e a relativização, acreditando-se capaz de ter todo o conhecimento do “outro” dentro de si mesmo, acabaram impossibilitados de achar algumas respostas importantes.
3-O Passaporte:
A ideia da Antropologia vem crescendo, principalmente no século XX, pesquisadores apontam que a Antropologia vai relativa ao tempo, o individuo e a sociedade do “Eu”.
Alguns estudiosos como Franz Boas, relatam que dentro da Antropologia as ideias de história e cultura formam um eixo e nele a ideia de pensar do “outro” esta dentro do evolucionismo, foi Franz também o primeiro a estudar as culturas humanas e suas peculiaridades pesquisou sobre: Antropologia Física, Linguística, Folclore, Geografia, Migração, Organização Social e nisto tudo, a ideia de cultura se renova, se transforma, foge, é reencontrada diferentemente.
As ideologias dos pesquisadores muitas vezes impossibilitam que façamos relações comparativas e abrem um leque de interpretações, convergências e dúvidas.
A escola personalidade e cultura representada por dois grandes nomes: Ruth Benedict e Margaret Mead. Foi uma escola que relativizou e muito. Comparou a sociedade americana com a sociedade tribais fazendo um trabalho de ida ao “outro” e volta ao “eu”.
Ruth Benedict e Margaret Mead desvendam alguns enigmas sobre personalidade e cultura trazendo interesses da Psicologia de dialogar com a Antropologia para estudar e abordar a relação do individuo e sociedade.
Assim, são duas as principais marcas desta escola:
Seria a de instalar um profundo diálogo entre Antropologia e Psicologia, discutindo as formas de interação entre indivíduo e sociedade;
Um dos problemas maiores desta corrente de pensamento, como de resto dos demais grupos que desenvolveram as ideias de Boas, é aquilo que chamamos “reducionismo”, ou seja, a dificuldade de explicar alguma coisa que contém várias outras a partir de uma única das coisas contidas. Melhor dizendo, explicar o todo – a cultura – por uma de suas partes, no caso, a personalidade. Outro problema é a dificuldade de trabalhar o complicadíssimo conceito de personalidade com o complicadíssimo conceito de cultura, ainda mais usando um para explicar o outro e o outro para explicar o um.
Muitos encontram dificuldade em compreender as ideias e conceitos de pesquisadores por serem complexas, mas ajudaram para o crescimento das cadeiras sociolinguística etnolinguística o qual concretizam relações entre cultura e linguagem em uma ideia abstrata e complexa.
Franz deixou grandes exemplos tais como: Uma concepção da história pluralizada, estilhaçada, como uma história de “h” minúsculo, de cada cultura humana no que esta tinha do seu, de específico;
Uma concepção de cultura que não colocou a cultura do “eu” como centro, mas que procurou ver que fatores diversos determinavam também diversamente o perfil das culturas;
O desenvolvimento de uma Antropologia inquieta, atenta, humilde e propondo diálogos com outras disciplinas em volta, se criando e se transformando pelo enfrentamento do risco que significa estudar a diferença.
4-Voando Alto:
Durante estudos notamos que o evolucionismo e difusionismo trabalham em paralelo o assunto sobre cultura humana, o difusionismo pende para história do desenvolvimento cultural e tecnológico das sociedades, principalmente as mais antigas, porém as discórdias, Radcliffe Brown não concorda com essa fusão de compreensão das cultura do passado com o presente não está submetida à diacronia- história.
A diferença é que a diacronia analisa todos os tempos passados até chegar ao presente e a sincronia centra sua análise no momento determinado pelo estudo. Para a história, seja ele difusionista ou evolucionista, o presente se conhece pelo passado.
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