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O Trabalho na Periferia do Capitalismo: Perspectivas Interdisciplinares

Por:   •  11/6/2021  •  Resenha  •  548 Palavras (3 Páginas)  •  236 Visualizações

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Ministério da Educação

Universidade Federal de Goiás

Unidade Acadêmica Especial de Ciências Sociais Aplicadas

Curso de Serviço Social

Disciplina: O Trabalho na Periferia do Capitalismo: Perspectivas Interdisciplinares

Docente: George Francisco Ceolin

Discente: Camilla Alves dos Santos - 201901781

Goiás

 2021

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Ministério da Educação

Universidade Federal de Goiás

Unidade Acadêmica Especial de Ciências Sociais Aplicadas

Curso de Serviço Social

SÍNTESE

Goiás

 2021

Síntese

No capítulo 4 do livro O Capital de Karl Marx aborda a respeito da transformação do dinheiro em capital, expondo sobre a fórmula geral do capital, as contradições da fórmula geral e a compra e a venda de força de trabalho. Marx inicia abordando como ocorre a transformação do dinheiro em capital. Sabe-se que foi a partir do século XVI que o capital surgiu, através da produção de mercadorias e circulação nos mercados. As trocas atualmente levam a forma D-M-D’, esse D’ é resultado de uma determinada quantia de dinheiro inicial acrescido de mais um incremento. O capitalista não tem como alvo obter mais mercadorias, mas sim objetiva acumular capital, essa mercadoria na qual é vendida recebe um valor elevado ao necessário para sua produção, e a partir desse valor elevado é obtido a mais valia.

Marx faz uma apresentação das contradições da fórmula geral do capital, explana a respeito do processo do movimento do dinheiro como capital e expõe o conceito de mais valor, com isso ele explica como a quantidade de incremento (D’) pode ser maior, gerando mais valia e fazendo com que o capitalista lucre mais. Ele tece críticas a respeito da Economia Clássica com relação ao valor em movimento do capital, e também esclarece como surge o mais-valor. No ponto 2 que fala sobre as contradições da fórmula geral, Marx realiza algumas desmistificações a respeito da fórmula geral, onde para ele, a troca de equivalentes no processo de circulação não ocorre, mas sim uma troca não equivalente, pois não é tudo que é produzido que é necessário para as pessoas.

É através da diversidade de mercadorias que materialmente incentiva a troca e torna os possuidores de diversas mercadorias sujeitos uns dos outros. No ponto 3 Marx aborda sobre a compra e a venda de força de trabalho, apresentando de qual maneira os capitalistas obtêm mais valor na mercadoria antes de sua utilização, e para isso eles utilizam diversos meios e condições para a compra da capacidade da força de trabalho da classe trabalhadora. Para que aja uma relação, o proletariado vende sua força de trabalho por um determinado tempo e preço, diferentemente da mercadoria, porque ele leva em conta fatores históricos e morais da quantidade necessária para a sua sobrevivência em um determinado tempo.

A dominação do capitalista sobre o proletariado se dá pela necessidade desses proletários obter condições necessárias para a sua sobrevivência, mesmo sendo considerados livres, estes necessitam vender a sua força de trabalho, mas o salário no qual recebem é apenas o mínimo para a sua reprodução. Diante disso, para Marx o processo de produção da mercadoria e do mais valor é paralela ao processo de consumo da força de trabalho, entretanto, o consumo tanto da força de trabalho quanto da mercadoria possuem espaços distante do mercado.

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