Demonstração da função social do trabalho na vida de trabalho no capitalismo moderno e sua influência sobre a realidade social
Relatório de pesquisa: Demonstração da função social do trabalho na vida de trabalho no capitalismo moderno e sua influência sobre a realidade social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: robertocarlos123 • 30/10/2013 • Relatório de pesquisa • 1.387 Palavras (6 Páginas) • 813 Visualizações
RESUMO
O presente trabalho nos revelou como se iniciou o Serviço Social no Brasil, sua conceituação e as suas contradições nos dias de hoje, a luta do proletariado contra a classe dominante, as questões sociais e as possíveis formas de enfrentamento de problemas que ainda acometem o país. Concluímos que o desemprego é uma forma que deteriora a sociedade e é causa de muitos outros problemas, percebemos que o trabalhador não recebe o melhor tratamento e é pressionado de forma exagerada muitas vezes adoecendo e comprometendo seu sustento e de sua família.
Aprofundamos a pesquisa nas periferias e identificamos o inchaço populacional e a falta das mínimas condições de higiene, saúde e habitação onde o trabalho voluntário e a caridade desempenham papéis importantes provendo ajuda o que não é identificado no governo.
Por fim materializamos as reflexões em visita a Ilha dos Marinheiros em Porto Alegre, onde problemas com habitação, enchentes, miséria e tráfico de drogas são realidades do local e onde a ajuda é muito escassa.
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 Cheia na ilha dos Marinheiros...............................................................................17
FIGURA 2 Agua invadindo as casas .......................................................................................18
FIGURA 3 Salvamentos de pessoas ........................................................................................19
SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO 5
2.0 ASSISTÊNCIA E AMPARO AO TRABALHADOR BRASILEIRO 6
3.0 O CAPITALISMO MODERNO 10
3.0 PRINCIPAIS REFLEXÕES 13
5.0 A VERDADEIRA AJUDA 14
6.0 OS ESQUECIDOS DA ILHA DOS MARINHEIROS 17
7.0 CONCLUSÃO 20
8.0 BIBLIOGRAFIA 21
1.0 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem o intuito de demonstrar a atuação do serviço social na vida dos trabalhadores, sobre o capitalismo moderno e sua influência na realidade social, explicar qual o verdadeiro papel do assistente social, e, também mostrar o abandono sofrido pelos indivíduos que moram na ilha dos marinheiros.
2.0 ASSISTÊNCIA E AMPARO AO TRABALHADOR BRASILEIRO
Foi na desestruturação da agricultura e na acelerada industrialização na década de 30 que os primeiros movimentos de Assistência Social aparecem no cenário brasileiro. A grande oferta de empregos e a necessidade de mão de obra preparada e disciplinada caracterizaram o Serviço Social e o Assistente Social como agentes de suma importância nesse processo de transformação.
A igreja Católica desenvolvia movimentos sociais com o objetivo de recristianizar a sociedade e então surge o Serviço Social no Brasil. Com o crescimento da industrialização e das populações das áreas urbanas, surge a necessidade de controlar a massa operária e o Estado tem que sanar os anseios populares como: alimentação, moradia, saúde, fazendo-se necessário o reconhecimento da cidadania social, através de uma legislação social e salarial.
O Serviço Social enquanto profissão configura-se como uma figura intermediária entre a classe dominante e a classe trabalhadora.
Durante o período da ditadura do Estado Novo (1937/1945) foram criadas as instituições de assistência social no Brasil, dentre elas o CNSS (Conselho Nacional de Serviço Social) e a LBA (Legião Brasileira de Assistência). O objetivo do CNSS era centralizar e organizar as obras assistenciais públicas e privadas e possuía um cunho político, já a LBA foi organizada em consequência do engajamento do país na Segunda Guerra Mundial e seu objetivo era o de prover as necessidades dos familiares dos chefes que haviam sido mobilizados para a guerra, uma vez que ocorreu significativa queda do poder aquisitivo do proletariado, ela possuía caráter filantrópico, conforme o interesse dos governos vigentes.
O êxodo rural e a industrialização metropolitana na década de 30 são os agentes responsáveis pela inserção de políticas sociais no país, não havendo o mínimo preparo dos trabalhadores e não sanadas suas necessidades básicas, o preenchimentos das ofertas de trabalho ficariam extremamente comprometidas e a classe dominante presenciaria uma desorganização econômica sem precedentes, essa ideologia fez com que a Igreja Católica se movimentasse em prol das questões sociais da época, vale ressaltar que a movimentação social deu-se por causa do trabalho industrial, o indivíduo sem trabalho era considerado não cidadão.
A questão do desemprego não foi devidamente tratada e essa lacuna continua não sendo preenchida nos dias de hoje, a Assistência Social era voltada para o preparo dos migrantes que enchiam a metrópole em busca de trabalho e não havia a preocupação com a parcela excluída da população tampouco com os que perdiam seu trabalho independente dos fatores que levaram a isso. Apesar de avanços significativos na área do Serviço Social, o país ainda apresenta certo menosprezo e poucas ações que visem o preparo ou a reabilitação do desempregado. O desemprego caracteriza-se
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