O impacto econômico da geração de resíduos

Nos últimos 15 anos, a produção de alumínio no Brasil tem crescido bastante, apresentando expressivos avanços nas exportações. A produção de alumínio chegou à taxa média de crescimento de 3,9% ao ano, sendo 3,2% na produção de metais primários e 10% a partir da reciclagem. As exportações, por sua vez, apresentam taxa de crescimento de 10,4% ao ano, viabilizando a expansão da oferta nacional. Há uma expressiva expansão também no consumo de produtos semimanufaturados, o que viabiliza também esse expressivo crescimento dessa indústria.

A expectativa atual gira em torno da possibilidade de até 2015 haver uma continuação crescimento, tendo em vista que a construção de novas casas e as vendas de automóveis e aviões têm dado sinais de fortalecimento no mundo, especialmente nos EUA, segundo maior consumidor de alumínio. Outro fator favorável parte da premissa de que boa parte dos investimentos anunciados recentemente no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) sejam concretizados. Assim, o consumo mundial cresceria em torno de 4,6% ao ano, segundo especialistas. Portanto, observa-se um elevado crescimento do mercado de alumínio nos últimos anos, dando uma perspectiva favorável para esta indústria, e assim para as demais também, tendo em vista que o cenário favorável que a economia brasileira parece demonstrar, faz com que a confiabilidade pelo investimento no ramo industrial no Brasil venha cada vez mais crescer, tendo-se em vista o desconfiança que gira em torno das economias dos chamados países desenvolvidos. È o que se percebe principalmente aqui no Maranhão, onde muitas indústrias têm se instalado em nosso Estado a fim de expandir seus mercados. È o que ocorre no sistema capitalista em tempos de crise, onde no declínio das economias dos países onde determinadas industrias estão instaladas, estas passam a procurar mercados ainda sem tanta industrialização, a fim de expandir seus mercados. È o que está acontecendo no Brasil e que, claro, o governo tem aproveitado bem tal possibilidade de crescimento. Isso é bom para a economia do país, para as famílias, para os trabalhadores, para todo mundo, claro que, sendo tomadas as devidas precauções e tomadas as medidas necessárias para evitar a alta na inflação. Portanto, voltando ao assunto das industrias, o que se percebe em um cenário de incertezas em grande parte do mundo, é uma expansão industrial nos chamados países emergentes, tendo-se em vista as possibilidades de expansão que estas países apresentam, tanto por sua localização geográfica, como pelo fato de ainda não terem sido totalmente industrializados.

Todo esse desenvolvimento, trás certas conseqüências, principalmente na área da saúde, com o aumento da poluição, da geração de lixo, etc. Me atendo na questão do lixo, é notório que com o aumento da industrialização, a geração de resíduos aumentará também, tanto no que diz respeito à geração por parte das industrias, quanto pelo fato das inovações tecnológicas, digo isto porque, com a constante evolução da industria tecnológica e o constante incentivo ao consumismo, gera-se uma quantidade de lixo gigantesca, pois o que se vê é o consumidor sendo levado a cada vez mais viver de troca-troca de bens, trocando exageradamente de celular, de computador, etc., o que, conseqüentemente, levará a uma desvalorização de determinados equipamentos, além de proporcionar uma geração de resíduos muito maior, tendo em vista o tempo maior de desgaste de tais equipamentos, além do mais, a duração dos equipamentos hoje em dia tem sido cada vez menor, o que também coopera para um aumento na acumulação de lixo. Portanto, faz-se necessário o incentivo ao investimento às industrias de reciclagem, visando a redução do lixo em todo o mundo.

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