O problema do acesso à escola

O problema do acesso à escola é antigo, e cada vez mais se delineia como assunto dos mais urgentes, pois se no passado o maior problema era o de acesso, hoje, com o aumento do índice de matrícula e com a democratização do acesso via sorteio eletrônico, um dos maiores obstáculos sem dúvida é a permanencia na escola. Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostram que a experiência escolar é uma imersão num mundo desconhecido e díficil, visto que para a população jovem e adulta, em geral, o tempo médio de permanência escolar, continua sendo bastante restrito, abaixo do mínimo obrigatório estabelecido pela legislação, quer seja pelas mulheres, ou pelos homens. Associa-se a essas questões a distância dos domicílios, desvio da idade/série, emprego, e questões de genero, discriminação social, entre outros fatores, o que tende a elevar a probabiblidade do fracasso na trajetória escolar resultando num abandono que se acentua no Brasil de forma assutadora – Evasão.

Diante desses dados, a educação vem sendo alvo de críticas, debates e discussões, em razão do baixo nível do ensino, e agora do exarcebado índice de abandono o que fez o MEC instituir uma medida de inclusão e cidadania junto ao Ministério Público tendo em vista que: “O Direito à Educação não é mais tão somente o direito à vaga, mas é o direito ao ingresso, à permanência e ao sucesso.” (FICAI, 2011). Esta Unidade gerida por uma Organização Social, através de um Contrato de Gestão, tem como uma de suas metas *(...) Garantir que o índice de evasão não ultrapasse 5%, ficando sob penalidade de pagar uma Multa de 5 a 25% - a depender do distanciamento da meta - sobre o valor financeiro acordado no Contrato.

Ante a multipluralidade de sujeitos, saberes, espaços e tempos associados a uma gama de transformação na esfera sóciopolitico e economico, cultural, científica e tecnológica, os da contemporaneidade devem também ser consideradas no sentido de que, a compreensão dos processos educativos independente do ambito escolar ou funcional requer conhecimento das relações existentes entre os elementos referendados. Ampliar o olhar sobre a educação escolarizada ou funcional, a partir da análise psicopedagógica, significa considerá-la como expressão e resultante dessas transformações sociais. É essencial valorizar o papel de relevancia da didática nesse processo, considerando suas contribuições atribuindo sentido e significado aos temas relativos ao ensino, aprendizagem, finalidade do ensino, objetivos,

conteúdos, métodos e avaliação e o indíce de empregabilidade a posteriori. Ainda neste contexto considere-se que esta análise tende a integrar o homem às suas relações, sendo a ação psipedagógica, no contexto da administração, a formadora do vínculo de ensino aprendizagem entre gestão e colaborador, perpassando por um processo de adaptação, de construção do conhecimento, de acompanhamento a partir da realidade das organizações.