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OS CLÁSSICOS DA POLÍTICA

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Por:   •  8/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  746 Palavras (3 Páginas)  •  244 Visualizações

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CURSO: DIREITO SEMESTRE: 1º A - 2014/2

DISCIPLINA: CIÊNCIA POLÍTICA E TEORIA GERAL DO ESTADO

PROFESSORA: MESTRE STELA MARIS SCHUTZ HOFFMANN

ALUNO: ALMIR DOUGLAS DICK

SINOP, 26/08/2014

OS CLÁSSICOS DA POLÍTICA

Nicolau Maquiavel (1469-1527)

Maquiavel traça uma nova articulação sobre o pensar e o fazer política, sendo ela o resultado das ações concretas dos cidadãos. Sua obra “fala do poder que todos sentem, mas não conhecem. Porém, para conhecê-lo é preciso suportar a ideia da incerteza”. Sobre o estudo do passado: “um desfile de fatos dos quais se deve extrair as causas e os meios utilizados para enfrentar o caos resultante da expressão da natureza humana”. Segundo ele, grandes feitos de grandes homens do passado, devem ser seguidos como exemplo por aqueles que detém o poder.

O Estado pode adotar duas formas de governo, segundo a análise de sua situação concreta: o Principado e a República. O governante deveria ter, ou aparentar ter, virtù. Além disso, (...) “o poder, a honra e a glória, típicas tentações mundanas, são bens perseguidos e valorizados. O homem de virtù pode consegui-los e por eles luta”.

Em sua obra, consta que um príncipe tem de “aprender a não ser bom e a se valer ou não disto, segundo as necessidades” (Cap. XV.O Príncipe.Maquiavel)

Para Maquiavel, existem dois modos de combater: um com as leis, outro com a força. O primeiro é próprio do homem, o segundo dos animais. O primeiro não sendo suficiente, convém recorrer ao segundo. Segundo ele, os principais alicerces de qualquer Estado, seja ele novo, velho ou misto, consistem nas boas leis e nos bons exércitos.

Thomas Hobbes (1588-1679)

Para Hobbes a natureza humana é má, e para viabilizar a sociedade, tornou-se necessário estabelecer um contrato social, surgindo então o Estado repleto de normas para controlar desejos e conflitos.

A sociedade é fruto de um contrato social indissolúvel e inquestionável. Através dele, os homens abrem mão de parte de sua liberdade para que sejam protegidos pelo Estado, cujo poder é ilimitado e suas decisões são as decisões de cada um de seus súditos. É o Estado que impõe o respeito à hierarquia e entre seus membros.

Segundo ele, a glória está ligada à reputação e à honra. Quando essa honra é ferida, pode gerar violências, mesmo por motivos fúteis.

O homem busca incessantemente a satisfação de seus desejos sendo naturalmente competitivo na busca pelo poder, riqueza e honra, parado somente pelo medo da morte violenta.

A única coisa que possibilita a convivência do homem em sociedade, é a criação de um poder para controla-lo, o Estado. É o medo da punição ditada pelo Estado que o torna sociável.

John Locke (1632- 1704)

Locke, é considerado o fundador do empirismo e do individualismo liberal. Para ele, a finalidade do poder público consiste em proteger a liberdade e a propriedade. A vida, a liberdade e os bens são designados como direitos naturais do ser humano, invioláveis pelo Estado. O trabalho

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