OS NOVOS CONTEXTOS DE FAMILIA NO SECULO XX

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 SOCIEDADE E EVOLUCAO 4

2.1 AS MODIFICOES NO CONTEXTO FAMILIAR..............................................................6

2.2 O PAPEL DA MULHER NA SOCIEDADE..............................................................8

3 CONCLUSAO.........................................................................................................10

REFERENCIAS..........................................................................................................11

1 INTRODUÇÃO

A sociedade é composta por indivíduos, tais que foram estudados anteriormente por Marx, Weber e Durkheim. Cada um acredita que o individuo tinha algum tipo de relação com a sociedade e através destes papeis desempenhado por eles podia ser determinada como era o comportamento da sociedade. Marx acreditava que o individuo “O indivíduo é transparente na sociedade, importando somente a que classe esse indivíduo pertence e como essa classe se comporta na sociedade”, já para Weber, “a sociedade era composta de partes cuja constituição depende fundamentalmente do indivíduo.” E Durkheim que “a sociedade era um organismo constituído de partes identificáveis e com relações bem definidas entre essas partes, a divisão social do trabalho significava o funcionamento, a princípio harmônico, desse organismo”.

E foi com estes princípios que a sociedade foi avançada e se modernizando até a chegada dos dias de hoje, baseado nesta sociedade que a família era vista como pilar para a organização e na medida com que as coisas foram mudando ela também foi tomando novas proporções e passou a ser constituída das formas mais varias assim a sociedade abriu espaço também para o trabalho da mãe e sua liderança na família.

Assim nasceram à necessidade de um profissional que orientasse estas novas famílias que nasceram dos contextos mais variados, o profissional do serviço social passou então a acompanhar e a orienta-los.

2 A SOCIEDADE E SUA EVOLUÇÃO

O desenvolvimento da humanidade começou a partir da Idade Média e início do Renascimento, desde então a sociedade vem vivendo diversas transformações em sua composição social e institucional, para a transição da sociedade tradicional para a industrial que fizeram com todos os indivíduos passassem por grandes mudanças em suas vidas.

Com o período da renascença foi uma valorização da Idade do Ouro e da antiguidade, era um passado com novas características, trazendo consigo a possibilidade de criar novos padrões que mudariam a sociedade.

Mas no século XVIII surgiu então o período da modernidade, que segundo Kumar significava uma ruptura “um rompimento completo com o passado, um novo começo baseado em princípios radicalmente novos” (KUMAR, Krishan, 2006, p.18).

Era o momento de alavancar a sociedade e nascerem novos conceitos sobre o desenvolvimento humano com novas características e novos conceitos, um período de crescimento industrial que necessitavam de pessoas que participassem ativamente da sociedade.

Agora já não nos cabe mais o conceito de sociedade moderna e industrial, pois os ideais mudaram nos dias atuais a sociedade é denominada como “sociedade de risco”.

Na modernidade tardia, a produção social de riquezas é acompanhada

sistematicamente pela produção social de riscos. Consequentemente, aos problemas e conflitos distributivos da sociedade de escassez sobrepõem-se os problemas e conflitos surgidos a partir da produção, definição e distribuição de riscos cientificotecnologicamente produzidos. (BECK, 2010, p.23)

A sociedade deixou de ser quem distribui riquezas para uma sociedade que distribui risco partindo do principio de perigo para toda a sociedade, pois este novo conceito de sociedade os indivíduos são livres para seguir suas escolhas independentes de família, classe social, gêneros e outros.

Assim o individuo perdeu a base fundamental para um bom equilíbrio da sociedade que era a família, pois as pessoas se dissociaram e caminharam para um conceito individual, não mais valorizando a necessidade de convivência com as outras pessoas.

Com a individualização nasce à necessidade de reflexão sobre a sociedade assim como questiona Beck:

Pergunte-se o que é realmente uma família hoje em dia? O que significa? É claro que há crianças, meus filhos, nosso filhos. Mas, mesmo a paternidade e a maternidade, o núcleo da vida familiar, estão começando a se desintegrar no divorcio (...). Avós e avôs são incluídos e excluídos sem meios de participar nas decisões de seus filhos e filha. Do ponto de vista de seus netos, o significado das avós e dos avôs são incluídos e excluídos tem que ser determinado por decisões e escolhas individuais. (BAUMAN, Zygmunt, 1999 p. 13 apud BECK, Ulrich)

Assim os tempos pós-modernos são libertadores, mas também aprisiona, pois coloca a sociedade em perigo no momento em que cada um sente se livre para fazer o que quiser na sociedade, pois tudo aquilo que restringia e fazia com que as pessoas mantivessem o respeito, agora o individuo não respeita mais as instituições.

2-1 AS MODIFICAÇÕES NO CONTEXTO FAMILIAR

Com os novos tempos, e o individuo se tornando livre para expressar e para fazer suas próprias escolhas, nascem também novas possibilidades de união, assim o homem e mulher passão a se unir quando existe desejo carnal e afetivo um pelo outro, e quando isto deixa de acontecer ambos estão livres para optar pelo divorcio e assim construir novas famílias.

Para Giddens a maior reflexão das mudanças da sociedade pode ser observada na família “A família é um local para as lutas entre tradição e modernidade, mas também uma metáfora para elas”. (1993 p.63)

Os relacionamentos passam a ser baseados no poder de diálogo que o casal possui e na intimidade emocional assim o casamento deixou de ser tão importante na sociedade e um bom relacionamento tomou seu lugar, mas o importante é retratar como estas famílias pós-modernas vem se organizando como seus membros vêm se juntando uns