Os Conceitos sociológicos fundamentais
Por: Diego Vartuli • 11/5/2018 • Resenha • 599 Palavras (3 Páginas) • 325 Visualizações
Tipo: Capítulo de livro |
Autor: WEBER, Max. |
Assunto / Tema: Conceitos sociológicos fundamentais. |
Referência Bibliográfica: |
Resumo: Conceito de sociologia e do sentido da ação social Para Weber, a sociologia entre outros significados e uma ciência feita para compreender e interpretar a ação social em seu decurso e seus efeitos. Fundamentos metodológicos Segundo Weber: 1. E o sentido intentado subjetivamente de modo efetivo por agentes como média e de um modo aproximado numa determinada massa de casos e também o sentido num tipo puro construído conceptualmente pelo agente ou pelos agentes pensados como tipo. Nunca se trata de qualquer sentido objetivamente “justo” ou de um sentido “verdadeiro” metafisicamente fundado. Essas formas de sentido tem a forma empírica, que pretendem investigar nos seus objetos o sentido “justo” e “válido. 2. As fronteiras entre uma ação significativa e um modo de conduta simplesmente reativo (como aqui o denominaremos), não ligado a um sentido subjetivamente intentado, são de todo fluidas. Uma parte muito importante de toda a conduta própria, sociologicamente relevante, sobretudo a ação puramente tradicional, encontra-se nos confins de ambas. 3. Toda a interpretação, como toda a ciência em geral, aspira à “evidência”. A evidência da compreensão pode ser: a) ou racional (e é então lógica ou matemática); b) ou de carácter empaticamente revivente (emocional, receptivo-artística). 4. Os processos e os objetos estranhos ao sentido são considerados no âmbito das ciências da ação como ocasião, resultado, estímulo ou obstáculo da ação humana. “Estranho” ao sentido não é idêntico a “inanimado” ou “não humano”. Todo o artefato, por exemplo, uma “máquina”, só é interpretável e compreensível a partir do sentido que a ação humana (com metas possivelmente muito diversas) conferiu (ou quis conferir) à produção e ao uso deste artefato); sem o recurso a tal sentido permanece de todo incompreensível. 5. Compreensão pode querer dizer: 1. A compreensão atual do sentido intentado de uma ação (inclusive de uma manifestação). O exemplo mais simples que Weber coloca “Compreendemos o lenhador ou o apontar de uma arma não só de um modo atual, mas também segundo a sua motivação, ao sabermos que o lenhador executa essa ação por um salário ou para cobrir as suas necessidades, ou para sua recreação (racional) ou, porventura, “porque reagiu a uma excitação” (irracional), ou quando aquele que dispara o faz por uma ordem com o fim de executar alguém ou de combater os inimigos (racional) ou por vingança (afetiva e, nesse sentido, irracional). 6. Compreensão: Apreensão significativa do sentido ou da conexão de sentidos, a) realmente intentado, b) intentado na média ou de forma aproximada (para massa), c) ou do contexto significativo de criar um tipo puro, ideal, que demonstra de forma ideal uma ação com ordenamento teleológico, que não existe no mundo da vida. A interpretação de uma evidência é sempre uma hipótese causal particular evidente, a) muitas vezes motivos secundários, repressões e pretextos escondem o verdadeiro nexo de relacional real de determinada ação que o estudioso deve tomar parte de interpretar aquilo que não tornou consciente aquilo que uma gente faz; b) processo externos do agir que se reconhecem como semelhantes ou próximos podem se fundar em outros sentidos que não o do agir original, c) é necessário o controle do sentido pelo efeito que ele produz, pois em muitos casos há um conflito de motivos onde uma agente sem perceber toma um por outro, equivocado, e acaba respondendo por um motivo que não é o real, para alcançar uma imputação causal é necessário compor um quadro complexo de dados material, estatísticas, elementos históricos que possam ser comparados e ainda anexados ao sempre perigoso dado de experiência mental que pode enganar um cientista mas é recurso fundamental da interpretação. |
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