Os Dilemas Corneáramos do Seat Belt
Por: Danielle Deguchi • 4/10/2021 • Resenha • 365 Palavras (2 Páginas) • 219 Visualizações
Os Dilemas Cornelianos do seat belt
Dilema Corneliano: alguém é obrigado a escolher uma opção entre várias, que revelam um efeito danoso a própria pessoa ou alguém próximo a ela.
De acordo com os moralistas, falta moral na civilização industrial e pós. Técnica está mais dominantes e humanos mais fracos e amorais. Para descobrir onde está essa falta de moral deve se observar os não humanos.
Cenário:
Motorista entra no carro e não consegue dar partida porque está sem cinto e o carro não deixa.
Análise a partir da moral:
Motorista descuidado que não pensa sobre sua segurança
Máquina dominando o homem, que não se preocupa com liberdades individuais ou as diferentes situações
Análise sociotécnica:
Os responsáveis pela segurança no trânsito chegaram à conclusão que o motorista não era confiável moralmente o suficiente
Cinto de segurança passa a ser a regra moral
Motorista se protege antecipadamente contra a sua falta de moral e inércia; no fim ele se protege de si mesmo e confia em terceiros (cinto de segurança) para protegê-lo
Contradições do cinto:
Flexível quando o motorista está em segurança, mas rígido pra quando estiver em perigo
Fácil de apertar, porque senão ninguém o usaria, mas não pode ser desprender durante o acidente, porque aí perderia sua função. Mas tem que se desafivelar rapidamente pós-colisão para o motorista sair do carro capotado
Distribuição moral e tarefas:
Motorista: colocar e tirar o cinto; mais despreocupado
Dispositivo: uma hora é permissivo, outra é obrigatória; mais inteligente
Liberdade condicional: o homem não pode fazer movimentos bruscos para pode ser mover “livremente” dentro do carro
Liberdade suprema: it’s up to him to buckle up or not. Todo o trabalho de delegação moral se torna inútil se o motorista não colocar o cinto.
Mas e se o carro não der partida a menos que ele coloque o cinto? Ou e se ao fechar a porta o cinto já se afivela? Assim só teria carros com motoristas protegidos, não há como haver um motorista sem cinto. Nesses cenários é impossível não ser moral. No entanto, essa solução ameaça a liberdade individual.
Há uma diferença entre lei e força. Moralistas diferem “must do” e “to be able to do”. Former é humano e latter atribuído a técnicas funcionais
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