PESQUISA SOBRE RESPONSABILIDADE SOCIAL EM MULTINACIONAL

Referencial teórico

Decorrente as mudanças no perfil do consumidor, as empresas deixam de serem apenas produtoras de bens e serviços e incorporam gradualmente, como parte de sua responsabilidade socioambiental, a qualidade das relações com seus stakeholders, que segundo Hitt; Ireland e Hoskisson são os indivíduos e grupos que possuam reivindicações aplicáveis e vigentes a respeito do desempenho da empresa e que são capazes de afetar e de serem afetados pelos resultados estratégicos alcançados.

Então, conforme Volpon e Macedo-Soares a questão da responsabilidade como parte importante no desenvolvimento de estratégias competitivas, onde as empresas desempenham um papel proativo, implementando mudanças conceituais em seus procedimentos e agindo de forma consciente.

A responsabilidade social empresarial, de acordo com De Benedicto; Rodrigues e Penido podem ser definidas como o relacionamento ético da empresa com todos os seus stakeholders, assim como o respeito ao meio ambiente.

De acordo com Certo e Peter existem dois pontos de vista a respeito da responsabilidade social: o clássico e o contemporâneo. O ponto de vista clássico sustenta que as empresas não devem assumir outra responsabilidade social senão a de dar tanto lucro quanto possível aos proprietários da empresa. E o ponto de vista contemporâneo defende que por serem as organizações importantes e influentes membros da sociedade, estas são responsáveis por ajudar a manter e aumentar o bem-estar da sociedade como um todo.

A maioria dos administradores aceita a ideia de que a responsabilidade social é parte essencial da estratégia da empresa, e como todo elemento estratégico, Certo e Peter afirmam que esta começa com a análise do ambiente, na qual os administradores analisam tanto os problemas quanto as oportunidades do ambiente em relação aos seus impactos sobre a sociedade e, então, decidem que áreas exigem maior investigação.



Volpon e Macedo-Soares afirmam que as empresas precisam criar uma visão de economia global sustentável, ou seja, desenvolver estratégias e competências integradas com o meio ambiente, e, ao mesmo tempo, coerentes com os problemas das diferentes economias (de mercado, de sobrevivência e da natureza). Muito já se evoluiu em relação às ações de responsabilidade social e socioambiental realizadas pelas empresas, porém estas ainda precisam utilizar essas ações de forma mais estratégica.