Padeia Digital A Educação do Contemporâneo
Por: Chay Bezerra • 31/3/2019 • Trabalho acadêmico • 1.343 Palavras (6 Páginas) • 122 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS[pic 1]
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS
Charlesson Bezerra Da Silva
Paideia Digital- A Educação do Contemporâneo
Maceió
2019
Charlesson Bezerra Da Silva
Paideia Digital- A Educação do Contemporâneo
[pic 2]
Maceió
2019
Conceito de Paideia
A Paideia, é um termo do grego antigo, empregado para sintetizar a noção de educação na sociedade grega clássica. Inicialmente, a palavra (derivada de paidos (pedós) - criança) significava simplesmente "criação dos meninos", ou seja, referia-se à educação familiar, os bons modos e princípios morais. Será na mesma Grécia que se inicia um modelo de educação com um sentido relativamente semelhante ao que se utiliza hoje.
Na verdade, os ideais educativos da paideia se baseiam em práticas muito anteriores. Os gregos serão os primeiros a colocar a educação como problema: na literatura grega surgem sinais de questionamento do conceito, seja na poesia, tragédia ou na comédia. Os Sofistas e depois Sócrates, Platão, Isócrates e finalmente Aristóteles elevarão o debate ao estatuto de uma importante questão filosófica.
Na sala de aula, todos os professores estão mergulhados na tecnologia de informação e comunicação, desde o quadro de giz até a corporeidade onde buscamos nos comunicar, com as novas tecnologias a interação de professor e aluno se firmam e avançam para um caminho melhor, visando um rápido entendimento dos assuntos postos em sala e na situação comportamental do aluno dentro da sala de aula.
Apesar de termos muitas escolas equipadas com esses equipamento que visam ajudar no ensino, tanto nas esferas federal quanto a de governo, há uma dificuldade de implementação dessas tecnologias no resultado da aprendizagem dos alunos, ainda falta uma melhora do ensino nas escolas, é importante situar sobre o problema, saber colocar bem os problemas que são vistos no cotidiano da escola e saber aplicar as tecnologias.
O modelo de uma escola do século XIX tem que se aproximar no mínimo para o século XX, as novas crianças e a juventude se aproximam muito das novas tecnologias, e visando isso, as escolas devem fazer o mesmo, mas saber como por em prática as nova tecnologias, é necessário trazer a escola para uma situação agradável e que interesse e desperte o interesse dos alunos, a escola deve ser tornar um ambiente atrativo e conciso, pois a mesmice não leva a lugar algum, e faz com que os alunos fiquem insatisfeitos com o conhecimento.
A maior parte da formação na escola, segue o modelo tradicional, com os alunos sentados e o professor na frente, as novas tecnologias trazem uma discussão, deve haver uma mudança de metodologias e das formas na qual os professores abortem a criação de conhecimento, que seja mais interessante e coloque o aluno em discussões plausíveis, e não simplesmente que memorize o assunto e continue no ciclo sem fim de evasão.
As redes sociais são ótimas aliadas na escola, é um espaço que estabelece convivência entre todos, pois a relação humana é positiva no processo de aprendizagem em assuntos, é necessário criar situações instigantes, motivadoras e provocadoras, para a busca de informação, criar essas coisas é extremamente positiva no processo de formação, abordando os conflitos de questões éticas, raciais, sociais e humanas, o professor precisa ter jogo de cintura para trabalhar essas situações, que são sem bem vindas.
A respeito de criar oportunidades sobre as questões discutidas em sala de aula, todas as tecnologias precisam ter um espaço para que os alunos tenham a oportunidade para provocar reflexões sobre diversos assuntos, assistir um vídeo ou jogar um jogo de cunho pedagógico, não é totalmente suficiente para o estudante ter o conhecimento e a aprendizagem, é realmente necessário ter um espaço para as discussões em geral.
A questão da segurança nas redes sociais é algo também a ser debatido nessas novas tecnologias, a internet assim como outras ferramentas pode vir a ser uma faca de dois gumes, tomando cuidado com privacidade, fotos e endereços. Essa mudança de paradigma nos faz pensar, mudando toda a lógica da sala de aula, fazendo a gente refletir onde queremos chegar, até onde o aluno pode ir, pesquisar, o aluno precisa de uma explicação prévia sobre os assuntos abordados nas tecnologias.
Segundo Antônio Nóvoa:
A formação de professores tem ignorado, sistematicamente, o desenvolvimento pessoal, confundindo “formar e formar-se”, não compreendendo que a lógica da atividade educativa nem sempre coincide com as dimensões próprias da formação. Mas também não tem valorizado uma articulação entre a formação e os projetos das escolas, consideradas como organizações dotadas de margens de autonomia e de decisão de dia para dia mais importantes. Estes dois “esquecimentos” inviabilizam que a formação tenha como eixo de referência o desenvolvimento profissional dos professores na dupla perspectiva do professor individual e do coletivo docente (Nóvoa, 1995, p.24).
Se considerarmos a formação de professores um conjunto que unifica os saberes valorizando o desenvolvimento pessoal, o desenvolvimento profissional e o desenvolvimento institucional, poderemos mais facilmente constituir a identidade do professor. Pode-se afirmar que a identidade profissional desenvolve-se e adapta-se ao contexto social, político e histórico em que o professor está inserido para saber ministrar os conteúdos e assim, constituir plenamente o papel de docente dentro da sala de aula.
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