TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Participação política

Relatório de pesquisa: Participação política. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/2/2015  •  Relatório de pesquisa  •  989 Palavras (4 Páginas)  •  135 Visualizações

Página 1 de 4

Participações políticas[editar | editar código-fonte]

Em 1986 foi eleito deputado estadual constituinte em São Paulo pelo PT, exercendo mandato entre 1987 e 1991. No período, notabilizou-se por exercer forte oposição ao governo Orestes Quércia (PMDB).

Em 1992, no exercício do mandato de deputado federal eleito em 1990, foi o co-autor — ao lado do senador Eduardo Suplicy (PT-SP) — do pedido para a instalação da CPI do PC, que levou o então presidente Fernando Collor a ser destituído. Dois anos depois foi o candidato petista ao governo de São Paulo, mas acabou ficando em terceiro lugar atrás de Mário Covas (PSDB) e Francisco Rossi (então no PDT).

Em 1995 foi indicado por Lula para disputar o encontro nacional do partido e ganhar a presidência nacional do Partido dos Trabalhadores, cargo para o qual se reelegeria em 1997 e 2001 (esta por eleições diretas entre filiados do PT).

Apogeu e queda[editar | editar código-fonte]

José Dirceu foi Ministro-Chefe da Casa Civil no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de 1 de janeiro de 2003 até 16 de junho de 2005, quando pediu demissão do cargo de ministro, acusado de corrupção, e voltou a seu antigo cargo de deputado federal por São Paulo (era até então deputado licenciado), do Partido dos Trabalhadores.

Ocupou o principal posto da coordenação política do governo, sendo tratado pela imprensa e por oposicionistas do governo como o homem forte da administração federal, a quem caberiam efetivamente as decisões – um super-ministro ou "primeiro-ministro".

À época, era considerado o sucessor natural de Lula na Presidência da República.

Sua demissão ocorreu em meio à crise política que surgiu após denúncias de corrupção nos Correios e em outras empresas estatais, vindas à tona após acusações do deputado Roberto Jefferson. Reassumiu, então, o seu mandato de deputado federal. Com seu afastamento do primeiro escalão, seu lugar no governo Lula foi ocupado por Dilma Roussef, cuja filiação ao PT havia se dado no ano de 20014 5 . A Roussef também foi atribuída a continuidade dos projetos de governo do Partido, antes pertencente a Dirceu.

Embora a oposição tenha diversas vezes afirmado que o presidente tenha demitido Dirceu por reconhecer a sua culpa, Lula nunca assumiu publicamente a hipótese.

Aproximadamente à meia-noite e meia de 1 de dezembro de 2005, Dirceu teve o seu mandato cassado por quebra de decoro parlamentar. O placar da votação foi 293 votos a favor da cassação e 192 contra; com isso, Dirceu ficou inelegível até 2015. O relator do processo de sua cassação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados foi Júlio Delgado.

No dia 30 de março de 2006, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) quarenta pessoas, entre políticos e empresários, participantes do esquema do mensalão. O procurador indiciou por crimes graves, como corrupção ativa, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e peculato os ex-ministros José Dirceu (Casa Civil), Anderson Adauto (Transportes) e o ex-ministro dos transportes Luiz Gushiken (Comunicação Estratégica). Dirceu saiu do governo federal por ser insustentável a sua permanência na Casa Civil, pressão esta exercida pelo escândalo em que estava envolvido. O relator do caso no Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa (nomeado por Lula), atribuiu a liderança no esquema do "mensalão" a Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares e Sílvio Pereira. À época da investigação, ficou famosa sua frase no conselho de ética: "Estou cada vez mais convencido de minha inocência".

Condenação por corrupção e prisão[editar | editar código-fonte]

Em 9 de outubro de 2012 foi condenado por corrupção ativa no processo conhecido como Mensalão do PT, junto com José Genoíno e Delúbio Soares, pelo Supremo Tribunal Federal, colocando um hiato em sua carreira política.

Em 22 de outubro de 2012 foi condenado por formação de quadrilha pelo Supremo Tribunal Federal, por 6 votos a 4.

Já no dia 12 de novembro de 2012 foi condenado a 10 anos e 10 meses de prisão, devendo cumprir a pena em regime fechado, por conta da sua participação no esquema do mensalão. Ele também foi condenado pela corte a pagar multa no valor de R$ 676 mil.6 .

Recentemente foi

...

Baixar como (para membros premium)  txt (6.4 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com