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Pedagogia Da Autonomia

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Por:   •  27/5/2013  •  1.199 Palavras (5 Páginas)  •  1.091 Visualizações

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PEDAGOGIA DA AUTONOMIA

Saberes necessários à prática educativa

RESUMO

Este trabalho demonstra a pedagogia fundamentada na ética, no respeito à dignidade e a própria autonomia do educando, aos saberes do educador em um exercício permanente, no rigor que não deve abrir mão no desenvolvimento de seu trabalho, pois está postura ajuda e contribui a um ambiente favorável a construção do conhecimento, assumindo assim nossa responsabilidade e ética no exercício docente. O educador precisa ser crítico consciente de sua missão, formador e construtor de opinião.

Palavras-chave: Educação. Ética. Senso Crítico.

1 INTRODUÇÃO

Paulo Freire nasceu em 19 de setembro de 1921 em Recife. Nome completo Paulo Reglus Neves Freire. Sua família fazia parte da classe média, mas Freire vivencio a pobreza e a fome na infância durante a depressão de 1929, uma experiência que o levaria a se preocupar com os mais pobres e o ajudaria a constuir seu revolucionário método de alfabetização. Por seu empenho de ensinar os mais pobres, Paulo Freire tornou-se uma inspiração para gerações de professores, especialmente na América Latina e na África.

O educador procurou fazer uma síntese de algumas correntes do pensamento filosófico de sua época, como o existencialismo cristão, a fenomenologia, a dialética hegeliana e o materialismo histórico. Essa visão foi aliada ao talento como escritor que o ajudou a conquistar um amplo público de pedagogos, cientistas sociais, teólogos e militantes políticos, quase sempre ligados a partidos de esquerda.

A partir de suas primeiras experiências no Rio Grande do Norte, em 1963 quando ensinou 300 adultos a ler e a escrever em 45 dias, Paulo Freire desenvolveu um método inovador de alfabetização, adotado primeiramente em Pernambuco. Seu projeto educacional estava vinculado ao nacionalismo desenvolvimentista do governo João Goulart.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 NÃO HÁ DOCENCIA SEM UMA SÉRIE DE SABERES

Não há docência sem discência, ambas caminhão lado a lado e este processo deve continuar mesmo sendo diferentes entre si, quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. Quem ensina, ensina alguma coisa a alguém. Sendo assim as duas se completam, se explicam, apesar das diferenças, não se reduzem à condição de objeto, um do outro.

Ensinar exige rigorosidade metódica, exigem a procriadores, instigadores, inquietos, rigorosamente curiosos, humildes e persistentes, pois aprender criticamente é possível. Ensinar exige pesquisa, pois não há pesquisa sem ensino consigo.

Ensinar exige pesquisa, sendo uma constante busca de informações, aperfeiçoamento. Do ponto de vista do professor pesquisa também é saber respeitar o educando em sua capacidade criadora.

Ensinar exige respeito aos sabres dos educandos, ou seja, respeitar os saberes socialmente construídos na pratica comunitária, da viela diária. Ensinar exige criticidade, onde muda a forma de curiosidade como procura de esclarecimento, mas constrói criticamente sua exatidão, muda de qualidade, mas não de essência.

Ensinar exige estética e ética, ou seja, ensinar cada vez mais com boniteza e decência, para despertar caminhos mais estreitos entre ética e estética devem andar de mãos dadas na pratica educativo. Ensinar exige a corporeificação das palavras pelo exemplo, é o ensinar de quem busca seriamente a segurança na argumentação.

Ensinar exige risco, aceitação do no e rejeição a qualquer forma de discriminação, a tarefa coerente do educador é exercer como ser humano a irrecusável pratica de interagir, desafiando o educado, estigando sua compreensão do que vem comunicando, quem disponibiliza-se a acertar corre risco, velho quem preserva sua validade e marca sua presença no tempo continua novo. Que sejamos capazes de uma reflexão critica sobre a pratica e, pensando criticamente à pratica de hoje ou de ontem que poderá melhorar a próxima pratica.

Ensinar exige o reconhecimento e a assunção da identidade cultural, o ser social e histórico como ser pensante, comunica, transforma, cria, realiza sonhos, onde o educador propicia condições educando em suas relações uns com os outros e todos com o professor,

Ensinar não é transferir conhecimento, mas saber criar as possibilidades para a sua própria produção ou sua construção. Saber ensinar, e não transferir conhecimento é uma postura exigente que temos de assumir diante dos outros com os outros.

Ensinar exige consciência do inacabamento, ou sua inconclusão é próprio da experiência vital, é próprio do ser humano a buscar para melhorar e isto nos terá ao futuro de possibilidades.

Ensinar exige o reconhecimento de ser condicionado, o reconhecimento do ser inacabado nos leva necessariamente

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