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Pesquisa em Serviço Social

Por:   •  29/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.942 Palavras (12 Páginas)  •  270 Visualizações

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Universidade Anhanguera – UNIABC

Serviço Social – 6º Semestre – Projetos de Pesquisa em Serviço Social

Tutora Presencial: Rozinéia Aparecida

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Camila Cavalcanti Fernandes – RA: 6951490350

Cleonaldo Costa da Silva – RA: 6595338172

Érica Teixeira Pedrozo de Lima – RA: 6952499523

Eunides Silva de Carvalho Perez – RA: 6580316386

Rosemeire Santos de Lima Duarte – RA: 6580316398

SANTO ANDRÉ

2015

RESUMO TEXTO: Ciência Metodologia e Trabalho Científico (ou tentando escapar dos horrores metodológicos) e Caminhos para análise de políticas de saúde

No texto, de Rubem Araújo de Mattos e Tatiana Wargas de Faria Baptista, publicado in: Mattos, R.A; Baptista, T. W. F. (Orgs); os autores apresentam uma análise critica, posicionando-se em alertas àtermos conhecimento e cuidado em algumas reflexões à informação, e ao envolvimento com os resultados de pesquisas já divulgadas, basicamente é a advertência a estarmos construindo um olhar mais crítico daquilo que nos estão oferecendo, levando-se em consideração muitos materiais disponíveis que abordam metodologia de pesquisae referências teóricas sobre análise de política de saúde, principalmente quando nos referimos à política de saúde brasileira, não nos esquecendo de que existem diversos “brasis” dentro do Brasil.

Com a ideia de entender melhor as construções das políticas no Brasil,e compartilhando diferentes visões, é que despertaram os autores, Mattos e Baptista para o interesse em reunir pessoas e pesquisadores com o mesmo espírito, isto é, buscando instigar um olhar critico e mais amplo na análise da política da saúde em nosso País.

É observada a diversidade dos caminhos para os propósitos de uma pesquisa: a metodologia, a ciência, o senso comum, entre outros, num texto acadêmico, ou cientifico, observamos o uso da metodologia.

Os autores optam e dão primazia por trabalhar mais com exemplos do que propriamente com a descrição de diferentes técnicas, diz Mattos: “...que prefere pensar neste processo como o de um artífice”; isto é, o processo encontra-se entre o pensar e o fazer, pois, não se faz a construção do objeto num momento único, o pesquisador em sua caminhada deve observar o conjunto bem delineado de questões sobre seu objeto.Já que se sustenta que os estudos sobre políticas não são e não devem ser neutros, portanto o pesquisador ao escolher um tema, deve manifestar o seu posicionamento, com o conhecimento prévio sobre as inquietações do seu processo.

Os autores apontam para a diversidade dos caminhos existentes, e a inquietude em tentar desvendar como fazer análise política de saúde no Brasil.. Dessa forma entendo que para os ou os pesquisadores ou pesquisadoras na área do Serviço Social, devam buscar na pesquisa, um meio de conhecimento crítico da realidade para fundamentar suas intervenções profissionais.

Os autores sugerem que há pelo menos três grandes desafios na análise de política de saúde no Brasil, isto é: Conhecer, Desenvolver e Explorar, tendo em mente o devido critério à realidade de nossa política brasileira.

O texto em pauta é um chamamento à reflexão na formação de pesquisadores com capacidade em compreender a necessidade de possuir uma formação critica e investigativa no processo da realidade de nossa política da saúde no Brasil; como citam os próprios autores:- “não se faz sozinho, mas em rede, com diferentes olhares e percepções sobre o mesmo objeto”.

JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO TEMA

“A criança e o adolescente tem direitos à liberdade ao respeito e a dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis”.  (ECA, art.15)

O presente trabalho trará como Tema: Combate a Violência na Escola, e como Título: Combate a violência na escola junto à atuação do Assistente Social, frente às demandas sociais do fenômeno Bullying; tendo como foco a mediação entre a escola, a família e a sociedade.

Em nosso contexto social, os grandes problemas da sociedade capitalista atual, como a pobreza e o desemprego, responsáveis pela desigualdade social, favorecem um ambiente de agressividade, delinquência e atitudes antissociais. Para Mahatma Gandhi, “a pobreza é a pior forma de violência”.

Constatei que existe garantia à inserção do Assistente Social nas redes de ensino, a mesma deveria ser uma pratica comum, pois, em concordância afirma Lessa, p.115, 2013, “... torna-se importante na construção de análises mais totalizantes em torno das expressões da questão social nos espaços educacionais, de modo a problematizar a percepção dos atores que ali atuam e sobre a família contemporânea”.

“A presença do fenômeno constitui realidade inegável em nossas escolas, o bullying acontece em 100 % das nossas escolas. Ele é responsável pelo estabelecimento de medo e perplexidade em torno das vítimas, bem como dos demais membros da comunidade educativa que, indiretamente, se envolvem no fenômeno sem saber o que fazer”.  (CLEO FANTE, p.61, 2005).

Observa-se que o Bullying não é uma prática recente, e nem significa que só ocorre nas escolas, por serem o local da prática nas noticias mais vinculadas. Pode-se observar que o Bullying pode ocorrer em qualquer lugar, e por diversos meios. Conforma Monteiro, 2008:

“O Bullying não é um fenômeno que ocorre só nas escolas. Ocorre também, por exemplo, no ambiente de trabalho (workplcebullying, ou assédio moral, como vem sendo chamado no Brasil). Esta situação é frequente e tem gerado pedido milionário de indenizações em muitos países. Ocorre também através da internet, cada vez com mais frequência (cyber bullying) ou através do telefone celular (mobile bullying). Já há no mundo inteiro muitos trabalhos e pesquisas a respeito.”(MONTEIRO, 2008, p. 15).

Observei que na contemporaneidade as famílias têm sofrido desgastes, relacionados ao Bullying nas escolas, e nas pesquisas mencionada no livro de Fante (2005), são apontados pelas estatísticas como em 73% as causas de violência dos estudantes, referente a alunos que produziam a violência sofrida em casa contra os companheiros de escola; detectou-se também como fonte motivadora, desajustes nos lares com pais omissos ou a separação dos mesmos, pais ausentes aos problemas escolares, consumo de drogas, a falta de valores morais e éticos, entre outros.

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