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Planejamento

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Por:   •  2/3/2015  •  1.172 Palavras (5 Páginas)  •  225 Visualizações

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OBSERVAÇÕES INICIAIS A UM ROTEIRO DE COORDENAÇÃO DE UMPROCESSO DE PLANEJAMENTO

A primeira advertência a fazer, pela sua importância, é a de que seguir um roteiro é útil se o pensamento não ficar, com isso, aprisionado. É preciso que a coordenação de um processo de planejamento siga um roteiro – especialmente elaborado pela mesma equipe ou buscando em bibliografia ou em experiência alheia – a fim de que a firmeza e a segurança que isso advêm sejam suporte para a participação, a riqueza e a criatividade do grupo todo. Uma segunda advertência, consequência dessa primeira, leva em conta simultaneamente, a teoria sobre o planejamento e o estágio em que se encontra hoje sua compreensão no campo social,especialmente no setor educacional. A teoria dá a firmeza, a clareza e a precisão necessárias, mas apenas em termos globais. Algumas repetições de instrumentos ou de processos são necessárias na prática. Quando utilizadas num processo real, eles tendem a não ser tãoevidentes. Mas, quando listados sequencialmente num “roteiro”, dão a impressãodesagradável de que a prática será uma chata sucessão de mesmices.- É preciso que, em nenhum momento, a elaboração dos planos apareça como um tarefa chatae estéril, embora deva ser sentida como algo que exija clareza, precisão, opção econhecimento teórico, constância e disciplina;- não pode a coordenação, mesmo se lhe parecer que o “roteiro”, como um todo, apresenta muitas repetições, omitir partes, dinâmicas e instrumentos: essa seria uma boa maneira de deixar o asfalto e fazer a viagem pelos matos e pelas capoeiras;- pode a coordenação substituir técnicas e instrumentos quando as circunstâncias assim o aconselharem e/ou a teoria indicar: a própria modificação da “cultura” do grupo, que se dá pela implantação do processo, trará a necessidade dessas mudanças. O “roteiro” pode, também, servir ao trabalho de professores de planejamento em sala de aula. O “aprender-fazendo”, além de eficaz para apressar e aprofundar a aprendizagem, é utilíssimo para ajudar as pessoas a crescerem mais globalmente. O enfoque do “roteiro” é uma escola. Não é que isso fosse necessário. O que não podia faltar era ter em mente um tipo de instituição que acabou sendo a escola, sobretudo por sua significação quantitativa. Ao planejamento de outras realidades, adaptações devem ser feitas, maiores ou menores conforme a diferente complexidade da instituição e da compreensão das pessoas sobre o todo que se está realizando.

QUESTÕES PARA INICIAR A ELABORAÇÃO DE UM MARCO REFERENCIAL

O texto apresenta um questionamento que me parece muito relevante, porém, quando se imagina criar situações ou tentar situar um indivíduo no contexto os questionamentos abertos oportuna declarações diferentes considerando o mundo em que se vive seu contexto social e onde está inserido. A educação libertadora deve ter um pé na realidade, transformando o ser e o meio, adaptando-se à prática do que é possível realizar considerando as dificuldades em que nos deparamos em busca de um ideal. Alguns pontos são importantes, é preciso que o grupo elabore questõesvislumbrandoaclareza dos objetivos com um entendimento prático, claro e de fácilcompreensão. Não é fácil construir um instrumento que atenda a todos os lados sociais, quando vivemos emcomunidade ou pretendemos aglomerar a maioria devemos ceder para alcançar nossos objetivos

DIAGNÓSTICO

É um juízo sobre a realidade (prática). Elementos construtivos do diagnóstico: Ser um juízo. Exercer-se este juízo sobre uma prática específica da instituição, do grupo ou do movimento quase planeja. Realizar-se este juízo sobre temário do marco referencial ecom os critérios de análise oriundos dos deste .

A PROGRAMAÇÃO

A programação, dentro de um plano, é uma proposta de ação para diminuir a distância entre realidade da instituição planejada e o que estabelece o marco operativo. Dito de outra forma, é a proposta de ação para sanar (satisfazer) as necessidades apresentadas pelo diagnóstico. Na hora de fazer a programação, é preciso pensar nas necessidades que são exequíveis notempo da duração do plano. Surgem, assim, duas categorias para a programação: a do necessário e a do exequível. Programar (fazer uma proposta de ação) é então dizer o que se fará dentre o que é necessário, levando em conta o que é exequível com os recursos de que se dispõe e naquele tempo de duração do plano.

1. As dimensões da programação

A programação terá quatro dimensões: a das ações concretas a realizar, a das orientações paratoda a ação (atitudes, comportamentos),

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