Podemos Partido Espanhol
Por: BrendaMachado93 • 25/6/2019 • Resenha • 355 Palavras (2 Páginas) • 138 Visualizações
Bruno Bringel é Doutor pela UCM (Faculdade de Ciência Política e Sociologia da Universidade Complutense de Madri) onde também foi mestrando em Estudos Latino-Americanos. É um estudioso do campo da sociologia e trabalha com a temática do ativismo e suas transformações, movimentos sociais contemporâneos, pensamento latino-americano, entre outros. O intuito dessa resenha é tratar de dois textos que apesar de se passar em locais e períodos diferentes, tem muitas semelhanças entre si. Um se trata sobre a formação do Podemos, em qual contexto ele nasceu, como em pouco tempo se destacou e a sua representatividade na sociedade espanhola. Já o segundo texto se trata sobre as jornadas de junho de 2013 que ocorreu aqui no Brasil, suas motivações e o perfil dos atores neste cenário.
A começar pelo primeiro texto “15-M, Podemos e os movimentos sociais na Espanha - Trajetórias, conjuntura e transições”, tratam-se da intenção do autor de interpretar o surgimento do partido espanhol Podemos e a atual conjuntura política da Espanha, compreendendo melhor então as tendências, as relações, os atores e os elementos centrais. Sua aparição formal se deu em 2014 e chamou muita atenção, pois entre algumas de suas propostas, estava a intenção de transformar a indignação popular em mudanças políticas. Tendo uma forte estratégia de comunicação (se utilizando de ferramentas como Facebook, Twitter e também a TV), o partido (que também é classificado como partido-movimento) conquistou em poucos meses mais de 1,2 milhões de votos conseguindo eleger então cinco deputados. Esse sucesso está aliado a vários fatores sendo um deles a leitura correta do momento sociopolítico e econômico que foi de uma vital importância, pois assim o partido pôde aproveitar de uma oportunidade política que estava ali presente.
O partido elaborou uma série de elementos essenciais para difundir a sua pauta e de sua ação, como a criação e uso de plataformas midiáticas tanto de uso exclusivo para assuntos políticos como também em mídias com um conteúdo mais hegemônico, criando assim um “rosto” que se tornou cada vez mais conhecido. Aliado a isso, o ativismo digital realizado por um grupo especializado foi fundamental para conquistar os simpatizantes e compor a militância.
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